Você está na profissão certa? Especialistas respondem!

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(Imagem: Shutterstock)

Estar presa em um trabalho que não combina com você pode ser extremamente estressante, não importa o quão impressionante seja o cargo. Acredite, salário nenhum vale o sacrifício de fazer todos os dias aquilo que não gostamos ou que não temos nenhuma aptidão.

Por isso, fica aqui minha pergunta: depois de muitos anos trabalhando numa mesma empresa, você acha que está na profissão certa? Ou então: na hora de mandar seu currículo para uma vaga de interesse, será que aquele cargo é realmente adequado pra você?

Fazer uma pausa e pensar sobre essas perguntas é fundamental. Estudos mostram que se sentir infeliz e insatisfeita no trabalho pode levar a sérias crises de ansiedade, estresse e depressão.

A boa notícia é que você não precisa mais correr esse risco. Experts americanos revelaram que três perguntas simples são capazes de identificar se um cargo, promoção ou profissão é perfeita pra você. E vale pra tudo, viu? Seja na hora de enviar seu currículo, aceitar uma transferência, pedir uma promoção, abrir um negócio próprio ou até mesmo se inscrever no vestibular. Vamos às perguntas:

1. Minha personalidade combina com a cultura da empresa?
Empresas cultivam regras, condutas e valores que nem sempre combinam com o seu ponto de vista e essas diferenças podem trazer resultados negativos a longo prazo. A apresentadora americana Oprah Winfrey sabe bem o que é isso. Durante uma entrevista recente ela revelou que deixou o programa “60 Minutes” porque sua personalidade não correspondia com o papel que exigiam dela. “Sempre me pediam para mostrar minha personalidade de maneira mais sutil, ser menos emotiva”, disse ela ao Hollywood Reporter. “Gostei de trabalhar com a equipe, mas não foi o melhor formato pra mim”. Embora parecesse uma oportunidade promissora, Oprah se desligou do programa porque sentiu que os valores da emissora não combinavam com os dela. Resultado? A decisão permitiu que ela focasse num novo plano de carreira com um propósito maior, que se encaixesse perfeitamente com quem ela é de verdade.

2. Este trabalho é significativo para mim?
Sabia que mais da metade das pessoas que trabalham sentem algum tipo de esgotamento, seja físico ou mental? E não é à toa! Os experts explicam que essa sensação de cansaço extremo afeta principalmente profissionais que não vêem significado naquilo que fazem.

A dica: antes de aceitar uma oferta de emprego ou se inscrever para uma vaga ou promoção, pergunte se a missão daquilo que você está prestes a executar todos os dias está alinhada com seus valores. Muito mais do que um bom salário, será que esse cargo será capaz de te fazer crescer, pessoal e profissionalmente? Você acredita que encontrará seu propósito ao mesmo tempo que se sentirá feliz e realizada? Tenha em mente que se você não sentir nenhuma conexão com a profissão que escolheu, pode acabar sentindo os sinais de esgotamento bem antes do que imagina.

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(Imagem: Shutterstock)

3. Esse trabalho vai me permitir mostrar quem eu sou de verdade?
A forma como você escolhe se apresentar no seu trabalho (postura, roupas, opiniões, personalidade…) pode afetar seriamente o modo como você se sente em relação as tarefas que realiza todos os dias. Por isso é tão importante encontrar um emprego onde você se sinta à vontade para ser quem realmente é, de maneira autêntica e criativa.

Ficar presa dentro da própria personalidade dificilmente vai te permitir mostrar todo o seu potencial. Por isso, se você sentir que terá que esconder partes de si mesma para se encaixar nos valores da empresa, é bem provável que esse local de trabalho não seja o ideal pra você, ou até mesmo que aquela profissão não tenha muito a sua cara. Como consequência, você estará prestes a se colocar numa realidade estressante e com certeza infeliz. Será que vale a pena?

Somente trabalhando o seu autoconhecimento você será capaz de se tornar a melhor versão de si mesma, tanto na carreira quando na vida pessoal. Bora tentar?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Negocie melhor com quatro dicas inteligentes

negociação

Por Joyce Moysés

É muito comum, nos seminários sobre liderança feminina, a gente ouvir que a mulher, para avançar profissionalmente, precisa melhorar sua habilidade de negociação. A justificativa é de que os homens costumam se sair melhor nisso por estarem há mais tempo no mercado de trabalho — e, portanto, mais treinados. Vale lembrar que negociar é uma arte da vida. Não serve apenas para quem usar a técnica profissionalmente, segundo Fábio Torres, diretor executivo da EnVendas Escola de Negociação e Vendas e da organização BNI (Business Network International) Brasil.

Negociamos com chefes, clientes, parceiros amorosos, filhos, pais, mecânicos, bancos, babás e secretárias do lar, equipes de trabalho, professores e, principalmente, com a gente mesmo. Aliás, segundo Fábio, um bom negociador sempre descobre primeiro o que ele quer almejar e por quê. “Só assim estará seguro e terá argumentos para persuadir.”

E você, como tem negociado na vida e no trabalho? Pode ser útil aproveitar 4 dicas de quem entende do assunto para trocar medo por confiança e obter o que se chama de “situação ganha-ganha”, em que os dois lados ficam satisfeitos e saem vitoriosos. Siga os conselhos abaixo e negocie como ninguém!

1. Seja influente
Você tem uma expectativa, um objetivo, e quer fazer com que o outro compartilhe da mesma opinião. O ideal é que ele também colha benefícios com isso, que exista uma percepção positiva de valor. “Utilizar elementos que façam sentido aos dois lados é um ótimo começo”, avisa Fábio. Por exemplo, não dá para uma vendedora elogiar a roupa que a cliente está provando se é visível que o zíper nem fechou até o fim. Uma perderá a credibilidade (e a venda!) e a outra ficará frustrada.

2. Saque o perfil do outro
É essencial adaptar nosso discurso para a pessoa que queremos persuadir, nos colocando em sua posição dela, olhando também do seu ponto de vista, falando dentro de seu universo. E isso, muitas vezes é esquecido. Nas palavras de Fábio: “Ser flexível, não falso, e assim criar conexão”.

3. Prepare-se antes
Assim, você passa credibilidade pelo conhecimento naquele assunto e pela apresentação pessoal, entre outros benefícios. O jeitinho brasileiro tem de ser abolido como método de negociação.

4. Tenha coerência com o que sente
Coloque seu coração naquilo que diz. A persuasão pode estar baseada numa técnica de negociação, mas nada terá força se você não mostrar que acredita no que propõe. A verdade é muito importante. Sem ela, sua linguagem corporal estará jogando contra, produzindo dissonância na comunicação, pois serão apenas palavras “jogadas ao vento”.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

A mulher pode ser o que ela quiser

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Aqui no Spaces by Fabiana Scaranzi, eu tenho a oportunidade de conhecer mulheres incríveis e que são verdadeiras inspirações, especialmente quando o assunto é trabalho.

Num desses encontros, eu pude bater um papo super bacana com a empreendedora Fernanda Sanino. Ela é sócia e marceneira da Lumberjills – uma empresa de criação e restauração de marcenaria e tapeçaria. Demais, né?

Na entrevista, ela conta como esse trabalho entrou na vida dela e da empresária Letícia Piagentini, relembra as principais dificuldades que as duas infrentaram ao ingressar em um setor tradicional dominado por homens e ressalta a importância de quebrar esteriótipos que dividem as profissões conforme o gênero. Afinal, quem foi que disse que marcenaria não é coisa pra mulher? Nosso lugar é onde a gente quiser!

Ficou curiosa pra saber um pouco mais sobre a história e a profissão delas ? Aperte o play e confira já!

Artista faz obras com LEGO e mostra como transformar amor em profissão!

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Não é preciso ir muito longe para perceber a quantidade enorme de pessoas que estão insatisfeitas com a vida profissional. Uma pesquisa da Isma Brasil (International Stress Management Association)  mostrou que 72% das pessoas estão insatisfeitas com o trabalho. Os principais motivos? Falta de reconhecimento e excesso de tarefas! Mas será que fazer o que ama e ver o trabalho muito mais como paixão do que como obrigação é uma missão tão difícil? Não necessariamente!

Uma história que eu gosto muito e que me serve sempre de inspiração quando me bate aquele desânimo, é a do artista Nathan Sawaya, autor da exposição “The Art of The Brick” que reúne 83 esculturas de LEGO feitas com mais de um milhão de tijolinhos de plástico. Eu fui conferir de pertinho as obras de Nathan durante o tempo em que a exposição esteve em Campinas (SP) e me apaixonei. Dá uma olhada no vídeo que eu gravei mostrando os detalhes desse trabalho incrível.

A história do artista é bem curiosa! Nathan Sawaya começou a trabalhar com as peças de LEGO para aliviar o estresse de ser advogado corporativo em Manhattan. Construiu esculturas de todos os tipos, incluindo um autorretrato, e viu sua popularidade crescer rapidinho. Não demorou até que amigos passassem a encomendar suas obras e, dali, surgir a oportunidade de transformar seu hobbie em negócio. Desde então, Nathan largou o trabalho como advogado e passou a se dedicar totalmente à carreira de artista plástico. Hoje ele é destaque pelo mundo.

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Sensacional, né? Mas, atenção! Antes de fazer como o artista, jogar tudo pro alto e transformar seu hobbie em negócio, é preciso levar cinco questões em consideração:

– Descobrir o que te faz feliz e que seria um prazer trabalhar diariamente.
– Entender que a sua dedicação será em dobro, afinal, o que antes era um hobbie pessoal, vai se tornar um produto para um grande público.
– Avaliar se atualmente a oferta atende à procura dos seus clientes. Para isso, é preciso fazer muuuita pesquisa!
– Considerar se você está pronta para jogar tudo pro alto e ser chefe de si mesma. Você não ter mais horários, vai ter que lidar com clientes e empregados, muitas vezes vai precisar trabalhar nos finais de semana…
– O que o seu negócio terá de especial? Só ser boa na cozinha, por exemplo, não basta! É preciso ser criativa e oferecer um diferencial, seja no sabor, na forma de entrega, na forma de cozimento, na embalagem…

E aí, preparada pra começar? Abaixo, deixo uma última mensagem de Nathan Sawaya! Que tal começar 2018 dando uma reviravolta na sua vida profissional e transformar seu amor em negócio? Você vai ser muito mais feliz!

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Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Divulgação/The Art of The Brick