Dia do Lixo na dieta: fazer ou não fazer? Pesquisa dá a resposta!

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(Imagem: Shutterstock)

Pra quem não é fã de uma alimentação saudável e sente a falta de doces e frituras no dia-a-dia, o final de semana significa muito mais do que relaxar e curtir a vida: o sábado ou domingo apontam a chegada do tão esperado Dia do Lixo. Nunca ouviu falar? O Dia do Lixo nada mais é do que aquele dia em que todas as regras da dieta vão por água abaixo e você está liberada para dar uma escapulida do cardápio saudável e comer tudo aquilo que adora: chocolate, lanche, batata-frita, refrigerante…

Pesquisas recentes realizadas pela Universidade Loughborough, no Reino Unido, concluiu – para a tristeza de muitos – que um único dia da semana em que você “mete o pé na jaca” já é o suficiente para desequilibrar toda a sua alimentação e o pior: aumentar as chances de desenvolver doenças graves, como a diabetes.

No estudo, os voluntários (um total de 15 homens e mulheres) foram instruídos a comer o que quisessem por um dia completo. A lista incluía bacon, linguiça, ovos, doces… Depois, suas taxas de glicose foram medidas e comparadas com os níveis antes do experimento.

O resultado? O organismo dos participantes ficou mais resistente à insulina, hormônio que ajuda a absorver o açúcar no sangue. Essa resistência fez com o que o pâncreas produzisse mais insulina a fim de conter a quantidade elevada de glicose que estava avançando pelo corpo.  Com essa prática constante (o tal Dia do Lixo semanal!), o órgão se sobrecarrega e para de funcionar corretamente, abrindo margens para que doenças como a diabetes se desenvolvam.

É verdade que novas pesquisas ainda precisam explicar o que exatamente causa essa resistência à insulina, mas por enquanto o melhor é não arriscar. Minha dica? Buscar uma alimentação equilibrada no dia-a-dia, mas sempre se permitindo comer uma coisinha ou outra que fuja das regras da dieta. Afinal, é possível compensar no dia seguinte fazendo trocas inteligentes. O importante é ser saudável… e feliz!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Dor de cabeça: a diferença entre enxaqueca e cefaleia e suas causas

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Quem é que nunca perdeu um dia inteiro de trabalho por conta de uma dor de cabeça? Ou deixou de curtir uma festa, um jantar entre amigos, a apresentação de teatro dos filhos ou até uma noite mais quente com o parceiro por conta dessa dorzinha incômoda e latejante?

O que muitos não sabem é que existe, sim, uma diferença entre cefaleia e enxaqueca. Enquanto a cefaleia pode ser causada por tensões do dia a dia e dura apenas algumas horas, a enxaqueca pode durar dias e vem acompanhada de uma série de outros sintomas. A Sociedade Brasileira de Cefaleia explica cada uma!

Cefaleia
Provoca dores que dão a sensação de cabeça pesada ou pressionada
É fraca ou moderada
Normalmente não nos impede se continuar realizando nossos compromissos
Não vem acompanhado de nenhum outro sintoma
Surgem principalmente por conta do estresse, ansiedade, depressão, alteração hormonal, noites mal dormidas, muitas horas sem comer
Geralmente é tratada com medicamentos

Enxaqueca
– Costuma começar com uma dor latejante em um dos lados da cabeça, aumentando aos poucos
– Além da dor, a pessoa com enxaqueca também apresenta aversão a luz e/ou ao som
– A visão pode ficar turva ou até enxergar pontos luminosos
– Episódios de náusea e vômito também são comuns durante uma enxaqueca
– É causada principalmente por alterações hormonais (principalmente durante a TPM), excesso de café ou muitas horas de atividade física
– Para algumas pessoas, certos alimentos como queijos, chocolate, frutas cítricas, adoçante, alimentos gelados ou gordurosos também causam crises de enxaqueca
– Ela pode durar entra quatro horas a três dias e, mais do que ser tratada com remédios, o recomendável é que se controle os sintomas, prevenindo o surgimento de novas crises

Agora que você já identificou se sua dor de cabeça não passa de uma cefaleia ou se você sofre de enxaqueca, é preciso levar outro fator em conta: o local da sua dor. De acordo com o neurologista, dr. Paulo Junqueira, explica que o incômodo de uma pontada localizada pode indicar (e muito!) como anda sua saúde.

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Dor de cabeça lateral
Sintoma clássico da enxaqueca, ela é latejante e vem acompanhada de uma alta sensibilidade a luz e som, enjoo e náusea. Essa dor de cabeça costuma ocorrer normalmente em um dos lados apenas, podendo migrar para o outro. O mais indicado é procurar um especialista em dor ou médico neurologista para indicar o melhor método de tratamento. Num primeiro momento vale a pena deixar num quarto escuro e ficar de olhos fechado.

Dor na testa ou no topo da cabeça
O especialista explica que essa é uma variação da cefaleia conhecida como “tensional” e normalmente é causada por estresse ou consumo excessiva de bebidas alcoólicas ou cafeína (café, chá preto…). O melhor a fazer é cortar o consumo dessas medidas e, nos próximos dias, reduzir o ritmo de trabalho ou estudo. Um analgésico é capaz de diminuir a dor depois de algumas horas.

Dor de cabeça atrás dos olhos (frontal)
Mais uma variação da cefaleia tensional, as principais causas dessa dor de cabeça segundo o neurologista são o estresse e doenças respiratórias, como a sinusite. Ela normalmente vem acompanhada de tosse e secreção no nariz e na garganta. “Se a causa da sua dor de cabeça atrás dos olhos for a sinusite, um clínico geral será capaz de indicar o melhor tratamento. No caso do estresse, não tem jeito: o segredo é desacelerar e tomar um analgésico recomendado por um especialista”.

Dor na nuca ou na parte posterior da cabeça
O acúmulo de estresse, ansiedade e tensão fazem com que os músculos do nosso pescoço fiquem enrijecidos, causando a dor de cabeça. Outro motivo para esse tipo de dor é a hipertensão ou um aumento momentâneo da pressão arterial, principalmente depois de atividades físicas. Quem for hipertensa deve seguir o tratamento já pré-estabelecido para controlar o quadro. Caso contrário, vale fazer um teste de pressão e, se ela estiver ok, procurar se acalmar (que tal exercícios de meditação?) e tomar um analgésico.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

 

Exercícios deixam nossas células mais jovens, diz estudo

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Quanto mais nos exercitamos, menos nossas células parecem envelhecer! Segundo um novo estudo publicado na Preventive Medicine, pessoas que se exercitam mais apresentam um envelhecimento biológico nove anos mais jovem do que os sedentários.

Pesquisadores analisaram os telômeros de quase 6 mil adultos ao mesmo tempo que perguntaram sobre as atividades físicas realizadas no último mês e com que força e intensidade foram feitas. Os inscritos na pesquisa forneceram amostras de DNA, a partir das quais os pesquisadores mediram o comprimento dos tais telômeros – protetores das extremidades dos cromossomos humanos, responsáveis por marcar nosso envelhecimento e saúde em geral.

Explicando melhor, toda vez que uma célula se replica, perdemos um pouquinho de telômero, que ficam mais curtos conforme a idade vai avançando. Segundo Larry Tucker, professor de Ciência do Exercício, na Universidade Brigham Young, os telômeros podem encolher mais rápido ou mais devagar, dependendo da pessoa. “Sabemos que, em geral, pessoas com telômeros mais curtos morrem mais cedo e têm maior probabilidade de desenvolver muitas de nossas doenças crônicas”, diz Tucker. “Não é perfeito, mas é um índice muito bom de envelhecimento biológico.”

Os grandes vilões do envelhecimento precoce
Tabagismo, obesidade, uso de álcool e sedentarismo são os maiores responsáveis pelo envelhecimento precoce das nossas células, além de questões como gênero, raça e agentes externos.

O que a pesquisa descobriu, porém, é que pessoas que se exercitam mais tem telômeros significativamente mais longos do que os sedentários. Os preguiçosos têm menos de 140 pares de base de DNA nas extremidades de seus telômeros em comparação com quem se exercita todos os dias, ou seja: uma diferença de aproximadamente nove anos de envelhecimento celular.

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Recomendação dos especialistas
De acordo com Larry Tucker, o ideal é que sejam feitos pelo menos 30 a 40 minutos de corrida, cinco dias por semana. A carga e intensidade dos exercícios também é importante. Enquanto atividades de nível moderado podem desacelerar o envelhecimento em nove anos, exercícios pesados aumentam ainda mais esse número.

O estudo mostrou também que quanto maior a quantidade de exercícios, maior o comprimento dos telômero e, consequentemente, melhora significativa no sono, e na queda nos quadros de depressão e estresse, fatores que afetam diretamente a saúde e beleza do nosso corpo.

Embora não haja garantia de que pessoas com telômeros mais longos tenham vidas mais longas e saudáveis, as expectativas são favoráveis, diz Larry Tucker. “Todos conhecemos pessoas que parecem mais jovens do que a idade real“, diz ele. “Sabemos que exercícios podem ajudar com isso e agora sabemos que parte disso se deve ao efeito da atividade física em nossos telômeros”.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Mariah Carey revela sofrer de transtorno bipolar. Entenda a doença!

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(Imagem: Chris Pizzello/Invision/AP)

Na última terça-feira a cantora Mariah Carey revelou ao mundo que em 2001 foi diagnosticada com transtorno bipolar. À revista People, ela abriu o jogo e falou sobre o momento em que descobriu a doença, ao ser internada depois de um colapso físico e mental. “Eu não queria acreditar”.

Em negação, demorou até que Mariah Carey aceitasse o diagnóstico e pedisse ajuda, contando que passou anos sofrendo em silêncio. “Até pouco tempo atrás, eu vivia em estado de negação e isolamento e com medo constante de alguém me expor. Era um fardo pesado demais de carregar e eu simplesmente não conseguia fazer mais isso”, disse em entrevista.

A cantora só começou a fazer tratamento para transtorno bipolar há poucos anos. “Recebi tratamento, mantenho pessoas positivas à minha volta e voltei a fazer o que eu amo — escrever canções e fazer músicas”, revelou. Segundo Mariah, sua doença (transtorno bipolar do tipo 2) envolve períodos de depressão, alterações de humor, insônia e irritabilidade. “Na verdade, estou tomando medicações que parecem ser muito boas. Elas estão fazendo com que eu não me sinta cansada, fraca, nem nada desse tipo. Encontrar o equilíbrio é o mais importante”, afirmou a cantora para a People.

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Entenda a doença
O transtorno bipolar é responsável por causar períodos de oscilações de humor. Essas variações – que vão desde excesso de energia até depressão – podem ser rápidas e ocorrer com muita ou pouca frequência. Entre os sintomas mais comuns estão:

Exaltação do humor, com aumento de energia, humor eufórico, irritável, depressivo e até arrogante
Hipomania: distração, sono irregular, compulsão alimentar, agitação, autoestima elevada, afobação, pensamentos acelerados e grande envolvimento em atividades diversas
Depressão: desânimo diário, tristeza, perda de interesse no trabalho ou em hobbies diversos, fadiga ou falta de energia, afastamento de amigos e eventos sociais

Apesar das causas do transtorno bipolar ainda não serem totalmente conhecidas, a ciência acredita que diversos fatores podem estar envolvidos no surgimento da doença:

Peculiaridades biológicas (como desequilíbrios nos neurotransmissores)
Desequilíbrio hormonal
Hereditariedade e histórico familiar
Meio ambiente (estresse, abuso sexual, morte de algum ente querido…)
Uso e abuso de drogas e/ou álcool
Mudanças repentinas de vida e experiências traumáticas

Para facilitar o diagnóstico, especialista sugerem que o paciente anote os sintomas mais comuns e os descreva ao médico em detalhes. Essa conversa é fundamental para que o especialista possa concluir, ou não, a presença do transtorno bipolar. Em seguida, são feitos exames físicos e testes laboratoriais, exames de urina e de sangue. Então, são feitas análises psicológicas a fim de avaliar o comportamento do paciente e as tais alterações de humor.

Comprovado o transtorno bipolar, inicia-se um tratamento intenso (e na maioria das vezes duradouro) com psicólogos, psiquiatras ou neurologistas, normalmente aliado a medicamentos antipsicóticos e antiansiedade para problemas de humor, bem como remédios antidepressivos.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: Associação Brasileira de Psiquiatria

Pronokal: dieta da proteína que estimula o emagrecimento rápido

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(Imagem: frenchtoday.com)

Depois do método Dukan e da dieta Paleo, uma nova dieta baseada na ingestão de proteína tem chamado a atenção: a Pronokal. Já ouviu falar? Voltada exclusivamente para quem quer perder peso rapidamente (mas sempre com saúde!), a ideia é reduzir ou cortar completamente o consumo de carboidratos, forçando o corpo a queimar a gordura como fonte de energia.

Atenção para os riscos!
É preciso levar em conta que dietas hiperproteicas reduzem o fornecimento de calorias, sobrecarregando o metabolismo e podendo prejudicar o fígado e os rins. É aí que entra o diferencial da Pronokal: “a ingestão de proteínas é ajustada aos requisitos ideais para manter um balanço proteico equilibrado (0,8-1,2 g/kg por dia), evitando a sobrecarga renal”, explica Luciana Spina, colaboradora científica da Pronokal no Brasil.

Como funciona a dieta Pronokal
O programa é personalizado e acompanhado por um especialista do começo ao fim para manutenção dos resultados alcançados. O método oferece ainda apoio multidisciplinar de uma equipe composta por médicos, nutricionistas e profissionais de educação. Bom, né? Veja só como funciona cada etapa!

1º: Etapa ativa
Nessa primeira fase da dieta Pronokal, é introduzido ao cardápio uma combinação de produtos proteicos de alto valor biológico, suplementação vitamínica e alimentos permitidos, como peixes, carne, frango, ovos e saladas com temperos naturais. A duração dessa etapa vai depender de quantos quilos você deseja perder – até que se elimine 80% do sobrepeso.

É nessa fase da Pronokal, inclusive, que o corpo é induzido a um estado de dectose controlada, ou seja, quando o organismo passa a buscar nas reservas de gordura a energia que precisa para manter o corpo funcionando, gastando a massa gorda e preservando a massa magra. Como consequência, ocorre uma perda rápida de peso, estimulando a continuidade com a dieta, a motivação e facilitando a manutenção do método até a próxima etapa.

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(Imagem: Shutterstock)

2º: Reeducação alimentar
Agora é a hora de perder o sobrepeso restante (20%), ao mesmo tempo que são incluídos (aos poucos!) na dieta todos os alimentos antes retirados, inclusive carboidratos, como cereais, frutas, torradas e gorduras, como o azeite. Essa fase é importante por ajudar na manutenção do peso a longo prazo. De acordo com Luciana, a dieta Pronokal não é indicada para crianças e adolescentes menores de 16 anos, idosos, pessoas com transtornos alimentares graves e pacientes com doenças renais, hepáticas e cardiovasculares.

3º Manutenção do peso
Na última fase, é realizado um acompanhamento periódico até dois anos após o fim do tratamento, visando principalmente o objetivo de manter o peso alcançado depois da segunda fase da dieta. Para isso, a especialista explica que são oferecidos suportes com orientações nutricionais, coaching emocional e atividades físicas. Esse acompanhamento é sugerido, principalmente, para quem sofre de hipertensão e colesterol alto, visando a saúde e qualidade de vida em primeiro lugar.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Síndrome de Hashimoto: a doença que mudou o corpo da top Gigi Hadid

Você já deve ter ouvido na top model Gigi Hadid. A modelo – ícone de marcas conhecidas como Tommy Hilfigher e Victoria’s Secret – foi alvo de críticas no passado por não ser magra o suficiente para as passarelas e agora sofre com a desaprovação do público por ter perdido muito peso.

A explicação, entretanto, veio através de uma resposta de Gigi em sua conta no Twitter. A top revelou que sofre da síndrome de Hashimoto – doença que afeta o funcionamento das glândulas da tireoide e tem como um dos seus efeitos o ganho de peso. O porquê da perda brusca de peso? Gigi Hadid explica: ele é resultado do tratamento da disfunção e, embora não seja como gostaria de ver seu corpo, se sente mais saudável assim.

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“Para aqueles decididos a falar sobre por que o meu corpo mudou ao longo dos anos, vocês podem não saber que, quando comecei [a carreira], com 17 anos, eu ainda não tinha sido diagnosticada com a doença de Hashimoto; aqueles que me chamaram de ‘muito gorda para a indústria’ estavam vendo inflamação e retenção de líquido devido a isso”, escreveu.

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“Ao longo dos últimos anos, fui medicada adequadamente para tratar sintomas incluindo estes, assim como fadiga extrema, questões de metabolismo, habilidade corporal para reter calor etc… Também participei de um experimento medicinal holístico que ajudou minha tireoide a se equilibrar.”

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“Embora o estresse e o excesso de viagens também possam afetar o corpo, sempre comi da mesma maneira, meu corpo apenas lida com isso de forma diferente agora que minha saúde está melhor. Eu posso estar ‘magra demais’ para vocês, honestamente tão magra assim não é como eu queria estar, mas me sinto mais saudável internamente e ainda estou aprendendo e crescendo com meu corpo todos os dias, como todo mundo.”

Entenda a doença
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a síndrome de Hashimoto é uma doença autoimune que destrói o tecido tireoidiano – o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoide. Resultado? Isso leva a uma redução da atividade e até a destruição da glândula, abrindo porta para o hipotireoidismo.

A doença atinge mais mulheres do que homens e as causas não são totalmente esclarecidas, mas acredita-se que fatores genéticos sejam os principais responsáveis.

Sintomas e diagnóstico
Uma vez que a evolução da síndrome de Hashimoto é lenta, os sintomas normalmente aparecem quando o hipotireoidismo já se faz presente. Entre os sintomas da doença, os mais comuns são:

Aumento de peso
Depressão
Prisão de ventre
Pele seca e fria
Ansiedade
Aumento do volume e nódulos na tireoide

Para fazer um diagnóstico decisivo da doença, é preciso considerar o aumento da glândula e se ela está endurecida, além de anemia e lentidão nos reflexos motores. Exames de sangue são os mais indicados para apontar a falta de hormônios tireoidianos e a presença de anticorpos.

Tratamento
Infelizmente, a síndrome de Hashimoto não tem um tratamento definitivo. O paciente diagnosticado precisa de reposição hormonal a vida toda, além de alimentação e hábitos saudáveis.

Bjs,
Fabi Scaranzi

4 maneiras de ajudar seu corpo a envelhecer com mais saúde

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(Imagem: Shutterstock)

Mais uma dica importante de saúde pra gente ficar de olho: durante sua palestra no evento BOA FORMA Experience, que aconteceu em São Paulo nos dias 28 e 28 de outubro, o endocrinologista Filippo Pedrinola explicou de uma maneira bem simples como funciona o nosso corpo: comparando-o com um carro. Não entendeu?! Precisamos ser abastecidos com um bom combustível e de cuidados diários para chegarmos mais longe e melhor. Não é à toa que vemos automóveis antigos conservadíssimos enquanto outros, mais novos, estão detonados e apresentam vários problemas.

Já percebeu como o mesmo acontece com as pessoas? Quantas pessoas mais velhas você conhece que estão cheias de energia e “com tudo em cima”? “Há uma diferença entre nossa idade cronológica, aquela do registro de nascimento, e a biológica. Seu corpo pode envelhecer mais rápido ou devagar, de acordo com as suas escolhas”, explicou o especialista.

De acordo com dr. Filippo Pedrinola, existem quatro pilares que influenciam diretamente na nossa saúde e envelhecimento e, por isso, merecem uma atenção especial: o pilar emocional, a atividade física, a alimentação balanceada e a espiritualidade.  “Não adianta viver mais tempo só que mal. Estas quatro atitudes vão fazer diferença agora e no futuro”.

1. Se movimente
Exercícios físicos não apenas queimam calorias como também liberam a chamada “química da alegria” – diversos neutrotransmissores que nos enchem de energia e bem-estar. Portanto, reserve já um tempinho na agenda para praticar atividades físicas todos os dias. “Melhor mesmo é combinar exercícios aeróbicos, que melhoram o condicionamento cardiorrespiratório, e anaeróbicos, para evitar a perda muscular”, diz o médico.

2. Tire o pé do acelerador
Se você é daquelas que vive sob pressão, não vai demorar até seu organismo dar os primeiros sinais de alerta: hormônios desregulados, insônia, gastrite, ansiedade e doenças de pele são respostas comuns ao stress. Por isso, mesmo na correria, procure encontrar um tempinho na agenda pra cuidar de você: fazer uma massagem, aula de yoga, ler um livro, assistir uma série nova, sair com as amigas… Vale qualquer coisa para deixar sua mente daquilo que te deixa inquieta a ansiosa e, de quebra, envelhecer com mais saúde. Sem contar que você merece, né?!

3. Alimente-se melhor
O que não significa fazer uma dieta. Para Filippo, o segredo é a simplicidade. “Troque comidas embaladas em caixas pelas que têm casca”, diz. Alimentos naturais estabilizam a insulina (evitando doenças como diabetes e colesterol alto) e são benéficos para a nossa microbiota – essencial para manter a imunidade em dia e blindar nosso organismo de doenças como gripes e resfriados.

4. Cuide da sua espiritualidade
Envelhecer com mais saúde significa também manter uma ligação especial com os amigos, com a família, além de encontrar um propósito de vida independentemente da idade. Tudo isso pode ser trabalhado com a presença de uma crença religiosa ou num exercício de meditação, por exemplo. “O mindfulness veio do budismo e prega a atenção no momento. É um ótimo método para diminuir a ansiedade”.

E aí, o que achou?! Nada melhor do que quatro diquinhas simples de quem entende do assunto pra nos ajudar a envelhecer com mais saúde, né?! Bora coloca-las em prática já!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Saúde dos vegetarianos também pode correr riscos, diz estudo

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(Imagem: Shutterstock)

Buscando saúde e qualidade de vida, muita gente resolve tirar de vez a carne do cardápio ou até mesmo outros itens de origem animal, como leite, queijo e ovo. Como novos hábitos na rotina, os vegetarianos passam a acreditar que estão com a saúde de ferro e o organismo blindado de qualquer doença. Mas será que é verdade?

Um estudo recente da Universidade Harvard, nos Estados Unidos garante que não é bem assim. A pesquisa, publicada no periódico científico Journal of the American College of Cardiology em julho de 2017, explica que dependendo de como fica a alimentação dos vegetarianos com a nova dieta, o risco de doenças cardíacas pode aumentar.

Entenda a pesquisa
O trabalho foi feito com mais de 200 mil pessoas que, ao longo de 20 anos, responderam questionários sobre estilo de vida, cuidados com a saúde e histórico familiar. Os participantes que tiveram problemas no coração, derrame ou câncer foram excluídos já no início da investigação.

Divididos em grupos, os voluntários seguiram três dietas diferentes: a primeira não eliminava itens de origem animal, mas priorizava alimentos vegetais; a segunda era vegetariana e focava principalmente em grãos integrais, frutas e verduras; e a terceira não incluía carnes, mas priorizava alimentos industrializados não saudáveis.

Depois de duas décadas de observação, os cientistas de Harvard perceberam que, no geral, adotar um cardápio livre de carne vermelha, frango ou peixe ajuda a prevenir males cardiovasculares. Quem seguiu menus cheios de frutas, verduras e cereais integrais apresentavam bem menos risco de sofrer ataques do coração. O mesmo vale para os que consumiram pouca carne e muitos alimentos frescos.

Atenção para a novidade
O que chamou a atenção dos experts foi que os vegetarianos que abusaram de grãos refinados, refrigerantes e que comeram muito carboidrato se mostraram mais propensos a desenvolver problemas no coração. “É evidente que há muita variação na qualidade nutricional de dietas vegetarianas”, observa Ambika Satija, líder do estudo.

Os pesquisadores acreditam que os vegetarianos precisam reforçar o cardápio com alimentos nutritivos, principalmente aqueles adotaram esse estilo de vida há pouco tempo. E se você está pensando em eliminar os alimentos de origem animal da sua dieta, comece de maneira gradativa. “Assim como acontece com a atividade física, fazer pequenas alterações na dieta, em vez mudanças radicais, pode ser mais motivador e sustentável”, propõe Kim Allan Williamns, um dos autores do estudo.

Deu pra ver que, como tudo na vida, nossa alimentação também pede equilíbrio e moderação. Nossa saúde agradece!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Gabriela Pugliesi conta segredo da boa forma e revela cardápio natural

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Na última semana comandei, mais uma vez, o #MomentoSmart da Dafiti – uma live muito bacana onde eu e a blogueira fitness, Gabriela Pugliesi, falamos sobre a importância de assumir um estilo de vida saudável, como esses novos hábitos melhoram nossa beleza, confiança, sono, humor e, de quebra, nos dá mais energia, além de moda fitness, rotina de exercícios físicos e muito mais!

Durante um bate-papo animado e descontraído, Gabriela Pugliesi me contou que na adolescência era mais cheinha e que, à princípio, foi a vaidade que a fizeram assumir um novo estilo de vida. Os novos hábitos transformaram completamente a vida de Gabi e levaram sua autoestima lá em cima. Com a ajuda de especialistas, a blogueira mudou sua rotina e passou a seguir à risca o cardápio criado especialmente pra ela. “O acompanhamento com um nutricionista, aliás, é o primeiro passo para quem quer começar do jeito certo”, diz.

Curiosa pra saber um pouco mais do cardápio diário da musa fitness?! Com um corpo sequinho e malhado, ela confessou que sua dieta muda constantemente porque enjoa muito fácil dos mesmos pratos todos os dias. Hoje, Gabriela Pugliesi se alimenta de forma saudável, mas sem muitas limitações. “Toda manhã tomo um limão espremido com água morna e café com óleo de coco. Depois do treino, tomo um shake com abacate, whey protein, morango, semente de abóbora ou girassol. No almoço, muita salada com folhas escuras e peixes, que são minha paixão”.

Gente como a gente, o mal de Gabriela Pugliesi também é o doce. E se de segunda a sexta-feira ela não se permite comer nem um quadradinho de chocolate, nos finais de semana ela se solta um pouco e se delicia com um docinho. “E se forem sobremesas lights, mas igualmente gostosas, melhor ainda”.

Ficou a fim de assistir a entrevista na íntegra, saber quais snacks Gabriela tem sempre na bolsa quando bate aquela fominha no meio da tarde, copiar sua receita de chá detox e rotina de exercícios físicos pra manter pernas e bumbum sempre durinhos e anotar todas as dicas para levar a moda fitness muito além da academia? Ela aproveita e conta da sua linha de bolsas, frasqueiras, mochilas que dão aquele up no look! Aperte o play e confira já!

Viu só como a rotina inconstante não é motivo pra Gabi fugir da dieta? Adorei saber que a blogueira tem sempre à mão coolers, frasqueiras, bolsas e lancheiras pra levar seus sucos, shakes, temperos, marmita e tapoer. Sua técnica fez tanto sucesso que, em parceria com a Dafiti, Gabriela Pugliesi lançou uma linha de malinhas, coolers e frasqueiras práticas e cheias de estilo pra você também andar sempre na linha. A coleção completa você encontra clicando aqui!

Adorei o bate-papo e, lógico, saí de lá ainda mais inspirada pra manter minha alimentação mais saudável do que nunca! Vamos tentar?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Reconheça sintomas inusitados do stress e suas formas de tratamento

A notícia de que a atriz Demi Moore chegou a perder os dois dentes da frente por conta de crises de stress deixou muita gente surpresa! Será que esses picos de nervosismo e ansiedade são capazes de interferir tanto assim na nossa saúde? Segundo dentistas, o estresse acumulado é um dos fatores que podem levar à queda dentária em adultos, ainda mais se as crises estiverem associadas a doenças como periodontite e gengivite.

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(Imagem: Divulgação)

Esse sintoma nada comum do stress me deixou intrigada. Afinal, que outras consequências a ansiedade em nível máximo pode causar? Segundo o neurologista Paulo Alves Junqueira, a lista de sintomas é enorme, afetando não apenas nosso físico, mas o psicológico também. Dá uma olhada.

Sintomas psicológicos:
– Preocupação que não são proporcionais ao impacto do evento
– Incapacidade de relaxar, inquietação e sensação de nó na garganta
– Dificuldade em se concentrar, ou a sensação de que sua mente “dá um branco”
– Preocupação excessiva
– Tensão na hora de tomar decisões por medo de errar
Dificuldade em lidar com incerteza ou indecisão
– Irritabilidade

Sintomas físicos:
– Cansaço excessivo
Tensão muscular ou dores musculares
– Tremor
– Problemas para dormir
– Suor excessivo
– Náuseas, diarreia ou síndrome do intestino irritável
Dores de cabeça
Queda de cabelo em grande quantidade
– Erupções na pele
– Enfraquecimento dos dentes
– Aparecimento de manchas e hematomas
– Menstruação desregulada

Dá pra acreditar? É claro que todos nós temos momentos de stress do dia-a-dia, seja por problemas no trabalho, crise na relação, doença na família. Paulo Junqueira explica, entretanto, que esse pico de ansiedade merece atenção quando nossas preocupações causam grande sofrimento nas áreas sociais, ocupacionais ou profissionais da sua nossa vida. “Se o seu stress passar a interferir no seu trabalho, relacionamentos e se você notar que se sente deprimida e passa a ter problemas mais graves como consequência dessa ansiedade (como o abuso de bebidas alcoólicas, por exemplo), é imprescindível procurar ajuda médica”, diz.

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(Imagem: Thinkstock)

Quando procurar um médico
O stress tem lá suas vantagens. É ele que nos faz ficar mais ligadas ao que nos cerca e aumenta nossa capacidade de foco, concentração e até reação.  Os transtornos de stress e ansiedade, entretanto, diferem dos sentimentos normais de nervosismo e envolvem medo ou ansiedade excessivas, aí vale a pena procurar um especialista a fim de diagnosticar qual o melhor tratamento pra você, seja apenas com acompanhamento psicológico ou até mesmo com a ajuda de remédios como calmantes e anti-depressivos.

Diagnóstico e tratamento
O primeiro passo é ver seu médico para garantir que nenhum problema físico esteja causando os sintomas citados no começo dessa matéria. Se eles forem resultados de uma crise de stress, um profissional de saúde mental é o mais indicado para trabalhar com você no melhor tratamento. “Infelizmente, muitas pessoas com transtornos de ansiedade não buscam ajuda. Elas não percebem que têm uma doença que possui tratamentos efetivos. Embora cada transtorno de ansiedade tenha características únicas, a maioria responde bem a dois tipos de tratamento: psicoterapia e medicamentos”, explica o dr. Paulo Junqueira.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC), também pode ajudar até as mais estressadas a aprender uma maneira diferente de pensar, reagir e se comportar para se sentir menos ansiosa. “Os medicamentos não curarão transtornos de ansiedade, mas podem dar alívio significativo dos sintomas”, complementa o especialista.

E que tal incluir na sua rotina exercícios regulares de meditação? Eu melhorei muito desde que comecei a fazer meditação. Faço todos os dias pela manhã, antes de pegar no celular pra checar emails, redes sociais….Dr. Paulo Junqueira garante que técnicas de respiração se mostram eficazes no tratamento de stress e são geralmente recomendados. “Grupos de apoio também são muito positivos, já que oferecem uma oportunidade para compartilhar experiências e estratégias de enfrentamento. Aprender mais sobre os gatilhos do seu stress e ansiedade e ajudar a família e amigos a entender melhor como essa doença funciona pode ser útil na melhora da qualidade de vida não apenas sua, mas daqueles que a cercam”, explica.

Ah, e evite a cafeína! Ela pode piorar os sintomas, assim como o uso de outros medicamentos controlados que devem ser analisados se começarem a apresentar como efeito colateral qualquer um daqueles sintomas listados anteriormente.

Vamos tentar desacelerar um pouco?

Bjs,
Fabi Scaranzi