Como transformar uma rejeição em oportunidade

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Eu sei o quanto é complicado ouvir um “não”, especialmente quando estamos em transição de carreira e parece que ninguém está aberto a nos oferecer uma primeira oportunidade. O processo de enviar currículos, passar por entrevistas com o RH, participar de dinâmicas e depois receber uma rejeição, ainda mais por e-mail, vai tornando sentimentos negativos e estressantes cada vez maiores. Afinal, como não se decepcionar?!

Se para quem está se candidatando a novas vagas a rejeição faz parte do jogo, hoje eu quero ensinar uma estratégia diferente para encarar essa batalha: a perspectiva do aprendizado e crescimento! Eu, como sempre, gosto de lembrar de histórias de superação na hora de aceitar minhas derrotas com positividade. Por exemplo: J. K. Rowling, autora da saga Harry Potter ouviu 12 “nãos” de editoras diferentes até encontrar uma que topasse publicar seu primeiro livro. Desde o lançamento da série e os filmes no cinema, a saga rendeu um total de US$ 7,7 bilhões – o equivalente a R$ 43 bilhões.

Quer mais?! Marilyn Monroe ouviu de uma agência de modelos que deveria considerar a possibilidade de trabalhar como secretária. Imagina o caminho que sua vida teria seguido se ela tivesse levado esse “não” como verdade absoluta para o seu futuro e desistisse dos seus sonhos? Ou seja, o que torna essas mulheres em cases de sucesso é a sua perseverança e crença de que uma rejeição não significa desistência.

Quer aprender como ganhar essa nova perspectiva e usar o “não” como combustível para o sucesso?! Dá uma olhada nessas dicas!

Não se acomode na negatividade

Uma grande armadilha mental é se sentir confortável dentro do pensamento negativo. Ao criar o hábito de esperar o pior das situações e se acomodar na expectativa do fracasso você perde o estímulo e a energia para continuar tentando e, mais ainda, para aprimorar a pessoa que você é hoje, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Recebeu uma rejeição de uma vaga de emprego? Ao invés de chorar ou pensar em desistir, reserve um tempinho para refletir ou até mesmo colocar no papel tudo aquilo que você aprendeu nesse processo e com a experiência da entrevista. Analise o porquê de você não ter conseguido o emprego, especialmente se a empresa devolver a negativa junto com um feedback, e o que você pode fazer diferente se uma oportunidade parecida (e que tiver a ver com você!) surgir novamente.

Rejeição ou benção?

Eu acredito muito que 90% do nosso sucesso é resultado do nosso esforço, 5% é sorte e os outros 5%, um jeitinho do universo colocar no nosso caminho o que realmente é o melhor para a gente naquele momento.

Às vezes, você encontra uma lista de vagas que se encaixam perfeitamente na sua experiência anterior ou os objetivos da empresa estão totalmente alinhados com a sua missão pessoal. Mas será que isso significa necessariamente que este é o trabalho perfeito pra você?

Diante de uma rejeição, uma maneira de se fortalecer é acreditar que esse “não” foi uma benção e que algo maior ou melhor está por vir no seu caminho. Mas, atenção: isso não significa que você deve se conformar com o lugar que está agora! Enquanto uma nova oportunidade não chega, analise em quais quesitos da vaga você não se encaixou e de que forma você pode aprimorar suas habilidades na carreira, seja fazendo cursos, participando de workshops, assistindo a vídeos no YouTube…

Cuidado com a sua saúde

Pensamentos negativos diante de uma rejeição afetam muito mais do que apenas sua visão do mercado de trabalho. Sabia que sentimentos de ódio e frustração têm um impacto direto com a nossa saúde a longo prazo? Vários estudos sugerem que ter uma atitude otimista – aquela sensação confortante de que coisas boas acontecerão – pode estar relacionado a benefícios para a saúde, como níveis melhores de colesterol, aumento da resposta imunológica e menor risco de morte por doenças cardíacas.

Um estudo de 2016 da Harvard School of Public Health, publicado no American Journal of Epidemiology, avaliou exatamente isso: como uma atitude positiva se relaciona com a saúde. Mais de 70.000 mulheres foram avaliadas de acordo com seu nível de otimismo. Depois de rastreá-las por seis anos e descartar fatores como status financeiro e social, saúde geral, histórico de depressão e outros problemas, os pesquisadores descobriram que ter uma perspectiva otimista está associado a um menor risco de morte, principalmente por problemas do coração. Bom, né?

Pensamentos negativos diante de um “não” forçam nosso cérebro a decidir entre lutar ou fugir. A verdade é que ambas as opções são estressantes e, por isso, num estado de tensão elevado, os mecanismos de imunidade do nosso corpo não funcionam corretamente, levando ao aparecimento de doenças.

Portanto, assim que surgirem novos pensamentos negativos, até mesmo antes de uma entrevista de emprego, tire um tempinho para cuidar da sua saúde física e mental, seja através de exercícios de respiração, meditação, yoga ou conversando com você internamente e busque entender o porquê de tais pensamentos sabotadores.

Você é a sua vitrine

Por último, quero te lembrar que no mercado de trabalho atual, muito mais do que um histórico de educação e experiência impecáveis, suas atitudes, posicionamentos e personalidade são seus diferenciais.

Tenha em mente que recrutadores hoje buscam por alguém que não necessariamente tenha todas as habilidades que a vaga exige, mas que demonstrem jogo de cintura, bom senso e bom humor na hora de preencher essas lacunas. A formação técnica abre espaço para quem mostra que sabe pensar fora da caixa, que é um bom comunicador, que não gosta de se acomodar e que está sempre motivado a aprender e fazer mais pelo seu time.

Então, agora que você já tem um “não”, que tal reavaliar a sua postura na ultima entrevista de emprego em que foi rejeitada? Será que você usou todas as suas habilidades para cativar o recrutador? Na próxima vez que você passar por um processo seletivo e sentir que não está qualificada com base no que está no seu currículo, procure canalizar sua positividade, motivação e qualidades de liderança para vender o seu peixe e deixar o recrutador empolgado com você e com tudo o que você pode agregar à equipe.

Como já dizia Marylin Monroe, “às vezes, coisas boas desmoronam para que coisas melhores possam se encaixar”. Não se deixe abalar pela rejeição! Use o “não” como incentivo e mantenha-se positiva e motivada, que com certeza o emprego certo não vai demorar pra chegar até você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Marketing de conteúdo: o segredo do sucesso das pequenas empresas

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No mundo dos negócios, qualquer novidade que possa alavancar os lucros e fortalecer a marca é bem-vinda. A sensação do momento? O Marketing de conteúdo.

Para quem não conhece, o Marketing de conteúdo nada mais é do que um reforço à marca. Uma estratégia a longo prazo para atrair e engajar novos clientes, estreitar relações com clientes já consolidados, além da criação de leads para impulsionar as vendas. Como? Através de conteúdos gratuitos, relevantes (e instigantes!) postados em sites ou nas redes sociais.

Em outras palavras, o Marketing de conteúdo nada mais é do que uma forma envolvente de se comunicar diretamente com o seu público, a fim de conquistar novos clientes e fortalecer a relação com aqueles que já trabalham com você. E aqui, as opções são diversas: Instagram, Facebook, Tumblr, sites, e-mail marketing, e-books….

Tenha em mente que o marketing de conteúdo só vai trazer benefícios se o material oferecido de fato agregar valor ao seu cliente. Para isso, vale a pena focar, num primeiro momento, em duas estratégias: mensagens diretas e orçamento mais baixo que o de grandes nomes do mercado.

Marketing de conteúdo para pequenas empresas

Nem toda forma de comunicação funciona para qualquer tipo de empresa. Cada perfil de público exige uma estratégia diferente de marketing de conteúdo. Abaixo, separei as principais delas para você que tem ou está prestes a abrir uma empresa. Espia só!

Blogs: a plataforma permite a criação de conteúdo relevante, além de combinar diferentes recursos (texto, vídeo, áudio…) Só não se esqueça de ficar atenta ao SEO – conjunto de técnicas que estabelecem uma conexão direta com o Google e, se usadas corretamente, podem levar seu blog para o topo nas buscas.

Redes sociais (Facebook, Instagram…): Cada rede social exige uma estratégia diferente. No Instagram, use e abuse das tags. No Facebook, aposte em textos curtos e bem objetivos. No LinkedIn não deixe de compartilhar dados estatísticos e pesquisas. Ah, e principalmente: invista no impulsionamento pago para ampliar o alcance do seu conteúdo, principalmente no começo.

E-mail marketing: Uma das ferramentas mais conhecidas no mundo dos negócios, o e-mail marketing nada mais é do que o encaminhamento de um mesmo e-mail para todo o seu mailing, dando um gostinho – seja através de textos, fotos ou vídeos – do que seus clientes encontrarão no seu site ou empresa.

E-books: Sensação entre os novos empreendedores, os e-books são materiais gratuitos mais detalhados a fim de agregar valor ao seu cliente. A maior vantagem desse tipo de marketing de conteúdo é que você captura leads de maneira orgânica e não invasiva já que, para baixar o arquivo, o usuário é obrigado a informar seu endereço de e-mail.

Webinars: Nunca ouviu falar? Webinars são seminários em formato de vídeos online que apresentam algum assunto específico ligado ao ramo da empresa. Para tornar o material ainda interessante e curioso, convide palestrantes ou profissionais referência na área para atrair novos públicos.

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(Imagem: Shutterstock)

Marketing de conteúdo e seus benefícios

Ainda não se convenceu? Confira já uma lista de benefícios que o marketing de conteúdo pode trazer para sua empresa a curto e longo prazo:

– Com um público-alvo bem específico e segmentados você é capaz de entender as necessidades e desejos dos seus clientes diretos

– É uma forma orgânica, sutil e invasiva de atrair novos clientes

– Suas ações podem ser mensuradas: quantas pessoas clicaram no seu conteúdo, quantos cliques foram convertidos em clientes, qual o lucro obtido com esse tipo de estratégia de marketing…

Marketing de conteúdo: como fazer

Bora colocar a mão na massa? Confira um passo a passo para aplicar essa estratégia de marking na sua empresa.

  1. Defina o objetivo da campanha, com foco na clareza e coesão.
  2. Reúna todas as informações. Quanto mais conteúdo você tiver para responder possíveis dúvidas dos seus clientes, melhor!
  3. Escolha os canais de marketing que mais combinam com a sua empresa (Facebook, Instagram, blog…) levando em conta o tipo de relacionamento que quer ter com seu cliente e qual a importância de coletar leads (contato de clientes) para o seu mailing.
  4. Trabalhe o conteúdo. Quanto mais personalizado e completo ele for, melhor. Cuidado com a qualidade de fotos e vídeos e não se esqueça de revisar textos e posts, além de definir de quanto em quanto tempo esses conteúdos serão publicados.
  5. Analise os resultados. Fique de olho na taxa de conversão de leads, número de interações (likes, compartilhamentos e comentários) e por onde esse público está vindo (Google, redes sociais…) a fim de descobrir o que precisa ser reajustado.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como fazer seu negócio se destacar num mercado de trabalho tão competitivo

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Ao abrir um negócio próprio, a lista de tarefas que a gente tem que fazer é tão grande que parece impossível definir em qual delas devemos nos focar primeiro. Será que o melhor é contratar uma equipe completa de funcionários? Ou então investir numa grande campanha publicitária? Devo ou não devo montar um site para mostrar meus produtos e serviços?

A ideia é que você ofereça um negócio que não apenas dure por anos, como também seja lucrativo e, principalmente, que se destaque em meio a um mercado tão competitivo.

O que eu fiz – e acredito que qualquer empresa pode fazer, não importa o segmento – é adotar uma abordagem a longo prazo. Fazendo escolhas pequenas, deliberadas e muitas vezes “contra-intuitivas”, você se mantém no jogo, conquista clientes fiéis e oferece um serviço diferenciado. Cada um desses três passos eu explico direitinho abaixo. Espia só!

1. Tenha paciência
Comece pequeno! A ansiedade de fazer sua empresa crescer em poucos meses provavelmente vai te forçar a cometer grandes (e caros!) erros. Por exemplo: é comum as pessoas investirem uma boa quantia em divulgação, propagandas caras e websites quando, na verdade, elas devem se focar primeiramente na forma como as poucas pessoas que já experimentaram seu produto ou serviço responderam a ele.

Tente deixar de lado esse desejo de querer resultados instantâneos. Segure a empolgação de aumentar seu número de seguidores nas redes sociais, ou de realizar tantas encomendas que você será obrigada a trabalhar nas madrugadas e finais de semana. Dificilmente esse lucro e engajamento vão se sustentar se você decidir acelerar seu negócio antes de dar pequenos passos.

Você precisa aprender a ser consistente no que faz. Precisa aprender como oferecer um trabalho impecável. Precisa trabalhar duro de verdade, dia e noite, a fim de fazer um produto ou serviço que se destaque diante de outras opções. Só então você será capaz de expandir sua demanda.

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(Imagem: Shutterstock)

2. Não ofereça seu produto ou serviço a qualquer um
Já ouviu falar em prevenção de vendas? No mundo dos negócios o termo significa se recusar a vender seus produtos para certas pessoas. É preciso ser honesta e dizer “não compre meu produto” ou “não solicite o meu serviço”. Por quê? Porque nem todo serviço ou produto é indicado a qualquer perfil, faixa-etária, gênero ou personalidade. Não importa o quão bom seu produto ou serviço seja, é preciso ter em mente que você jamais será capaz de agradar a todo mundo.

Seja honesta com os seus clientes. Tente entender o que eles precisam e que tipo de perfil eles possuem. Avalie se o que você oferece é exatamente o que eles precisam e, se necessário, informe que não será possível atender tais demandas. O ideal é que, com o tempo, você atraia somente o seu público alvo e que esses clientes se tornem fieis. Ao mesmo tempo, seu trabalho será visto no mercado com integridade uma vez que você não tirou vantagem de ninguém apenas para aumentar seu lucro no fim do mês.

3. Sempre entregue mais do que é pedido
Ao se tornar uma empreendedora, a ideia que você sempre surpreenda seus clientes da melhor maneira possível. Como? Entregando mais do que o valor que as pessoas investiram. E não digo apenas quantidade material, não! Essa “entrega a mais” é colocar um mimo especial junto com o produto solicitado; é mandar um cartão ou brinde que mostre aos seus clientes que eles são apreciados; é estender a garantia de um produto ou serviço, mesmo sem ter sido solicitado; é garantir que sua equipe esteja sempre pronta para sanar possíveis dúvidas ou problemas, seja pessoalmente, por telefone, e-mail, ou redes sociais.

Não importa que tipo de empresa você possua ou qual você sonha em abrir, essas três dicas acima serão capazes de te ajudar a produzir algo realmente valioso e, principalmente, que se destaque e se mantenha no mercado a longo prazo. Pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Preciso de uma reserva financeira pra mudar de carreira?

Accountant business woman working with laptop in office.
(Foto: Shutterstock)

Tenho tentado abordar aqui sempre a questão do trabalho e sobre mudar de emprego e carreira, usando como pano de fundo a crise financeira, que tem nos afetado muito aqui no Brasil. Podemos reclamar da economia, dos políticos, das taxas, da inflação, dos juros… Mas sabemos que esta é a nossa realidade atual e é nela que temos de sobreviver fazendo escolhas certas. Andei lendo muito sobre isso e achei muito interessante a ótica do site Dinheiro com Atitude da financista Ana Cláudia Leoni, em que compartilha o seu conhecimento de mercado financeiro e dá alertas para cuidarmos melhor do pouco ou muito dinheiro que ganhamos e gastamos. E isso inclui, é claro, a profissão que escolhemos e a carreira que pretendemos seguir. Pior que os salários sem reajustes é o desemprego que bate à nossa porta. É a hora certa de mudar o rumo do nosso trabalho? Foi essa a pergunta que fiz à Ana Cláudia e convidei-a para dar sua opinião aqui no nosso portal. 

Olha, Fabi… Aí vai o que penso. Raro encontrar hoje em dia uma pessoa que esteja realmente satisfeita com o atual emprego. Muitas delas se arrastam por anos na mesma posição sem condições de tomar uma decisão para mudar. Ou não estão qualificadas de forma adequada para enfrentar um mercado cada vez mais competitivo, ou não tem condições financeiras para fazer uma transição de carreira.

E, para agravar essa atitude passiva (e de impotência), sempre ouvimos por aí que é importante estarmos preparados para emergências. A iminência de algum imprevisto acontecer a qualquer momento, mina ainda mais qualquer vontade de se arriscar pelo novo e ter um colchão financeiro caso algo aconteça é, sem dúvida, uma forma de assegurar boas noites de sono.

Mas, você já parou para pensar que esse imprevisto pode ser uma coisa positiva? Seja sincero: quantas vezes você deixou de aproveitar uma oportunidade (um curso fora para aperfeiçoar o idioma, um ano sabático, o emprego dos sonhos para ganhar menos, uma oportunidade de empreender) por não estar financeiramente preparado?

Equilíbrio
É o que acontece com a maioria das pessoas, infelizmente. Muitos de nós só pensamos no equilíbrio financeiro quando a recessão bate à porta, quando nos sentimos acuados a mercê de perder o emprego (ou quando perdemos de fato), quando os preços começam a aumentar além da conta e nosso padrão de vida cai. Mas, se há um lado positivo em qualquer crise ou momento de escassez, é que ficamos mais propensos a mudar nossos hábitos.

Se seu objetivo é fazer uma transição de carreira, saiba que vai precisar de muita coragem, planejamento e uma boa reserva financeira no banco. Encare, portanto, essa transição como um projeto. E, como todo projeto, será preciso muito mais do que apenas disciplina para colocá-lo em prática.

Evitando dissabores
Minha primeira recomendação é que você pense nesse seu projeto como algo positivo (uma nova carreira) e não na possibilidade de economizar, caso fique desempregada. No fim das contas, o resultado financeiro pode até ser o mesmo, mas suas renúncias para atingir seus planos terão um sabor muito menos amargo.

Dado que o tempo médio de recolocação no mercado pode variar de 6 a 10 meses, é importante que tenha uma reserva suficiente para que suas necessidades básicas sejam honradas durante esse período.

Avalie sua situação financeira fazendo um levantamento de suas despesas (quanto gasta), e o mais importante, de suas receitas (o quanto ganha). Tendo claro qual o seu atual padrão de gastos categorize por prioridades e redimensione seu padrão de vida em prol de seu novo projeto. Fazendo desta forma, é possível que você possa inclusive aceitar um novo emprego em que a remuneração seja inferior ao seu emprego atual, mas que esteja muito mais alinhado aos seus propósitos de vida.

Ter alguém pra ouvir ajuda… E muito!
Converse com a família e compartilhe os planos com aqueles que ama. Eles serão grandes aliados nas renúncias que terão de fazer, pois saiba que para toda escolha sempre haverá uma renúncia (ganhar mais ou fazer aquilo que acredita e que ama? Ser rico ou parecer rico? Ter tempo com a família ou sacrificar-se horas a mais no trabalho que não lhe traz nenhum propósito?).

Seja qual for sua decisão saiba que ter a vida financeiramente equilibrada é muito mais do que poder comprar aquilo que você ou sua família desejam ou mesmo jogar tudo para o alto e mandar o chefe passear. É ter o poder de fazer escolhas que se alinhem com suas crenças e com seus propósitos e, mais do que isso, é poder aproveitar as tantas oportunidades que surgem a todo tempo.

Adorei, Ana Cláudia! E tenho certeza de que as leitoras do portal também. Estamos mesmo vivendo um momento de rever valores e definir como a nossa vida profissional pode acompanhar nossos desejos pessoais, evitando naufrágios tanto de um lado como de outro. Discussão que merece planejamento cuidadoso e atenção especial. Vocês não acham?

bj pra vcs,
Fabi Scaranzi

Ana Claudia Silva Leoni é membro do Comitê Nacional de Educação Financeira(CONEF), conselheira suplente da Associação Brasileira de Educação Financeira (AEFBrasil), Diretora do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), membro do Advisor Board do IFIE(International Forum for Investor Education) Chairman do IFIE America’s Chapter e executiva da ANBIMA. Formada em Comunicação Social pela Universidade Paulista, com MBA em Marketing de Serviços pela ESPM e autora do guia “Dinheiro com Atitude” (download gratuito AQUI).

Como tomar decisões mais rápidas e inteligentes no trabalho

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Para muita gente, tomar decisões simples, como escolher entre uma camisa branca ou preta, por exemplo, pode ser um verdadeiro desafio. E essas dúvidas se estendem para outras áreas da vida: em que bairro morar, qual carro comprar, que curso fazer na faculdade…

Quando o assunto é trabalho, ser sempre tão indecisa é um problemão, afinal, você pode perder prazos e até clientes! Se você faz parte desse time e sabe que tomar uma decisão importante pode te deixar não apenas estagnada, mas também atrapalhar a eficiência e o gerenciamento do seu tempo no trabalho, abaixo revelo três dicas práticas (e muito simples!) pra você tomar decisões de maneira rápida, muito mais assertiva e inteligente. Aprenda já!

Seja curiosa
O grande problema das pessoas indecisas é que elas precisam acreditar que evidências e fatos vão de acordo com que elas pensam ou já sabem. Entretanto, quando se trata de tomar uma decisão rápida ou importante, principalmente no trabalho, manter a mente aberta ajuda a criar um resultado muito melhor. O motivo? Quando ficamos curiosas sobre outras opiniões e perspectivas, não ficamos surpresas ao percebermos que nem sempre estamos certas. Pelo contrário: a curiosidade nos ensina a analisar os diferentes cenários de uma mesma situação, diminuindo as chances de arrependimento quando finalmente damos nossa resposta definitiva.

Minha sugestão? Diante de uma decisão complexa e importante, procure analisar de três a cinco opiniões diferentes seus impactos e consequências. Assim fica mais fácil escolher qual delas oferece o resultado mais próximo ao que você deseja.

Não se deixe influenciar pelo o que os outros fariam no seu lugar
Faz sentido imaginar o que pessoas bem-sucedidas fariam no nosso lugar, ou até mesmo checar com o resto da equipe se eles concordam com a nossa opinião, mas não se esqueça que, se cabe a você a palavra final, o melhor é pensar por si mesma – mesmo que isso signifique ser impopular ou assumir uma posição controversa. Toda a nossa tomada de decisão é influenciada pelos mesmos princípios de persuasão: opiniões de amigos e colegas, reciprocidade, simpatia, autoridade e consistência. Entretanto, antes de sair confiando demais na opinião dos outros, pondere como essas pessoas conhecem o assunto em questão e o quanto estão a par da situação. Elas sabem realmente mais que você? Leve em conta seus conhecimentos, suas experiências e instintos. Isso ajuda – e muito!

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Faça da sua indecisão seu novo mantra
Se o seu problema é pensar demais e dificultar decisões “simples”, tente não se culpar tanto e veja sua indecisão por outra perspectiva: para ações que não exigem uma decisão rápida, gastar um tempo maior pensando em todas as possibilidades e resultados diminui as chances de atitudes precipitadas e impulsivas que podem colocar a perder o trabalho de toda uma vida.

Procure avaliar se você está com medo de ser impulsiva, ou se a sua indecisão é resultado de uma ansiedade exagerada. Se perceber que você está paralisada e o prazo estiver apertado, o melhor é recorrer as suas ideias originais, aquelas que não foram criadas quando você estava analisando demais. Normalmente, elas surgem por instinto e acabam sendo a melhor opção. Tudo o que você precisa é se dar um voto de confiança. Você consegue!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Meus segredos pra tornar você uma profissional mais produtiva

Fabiana Scaranzi

Muitas vezes criamos a falsa ilusão de que trabalhando duro e fazendo cada vez mais, nos tornamos um profissional mais eficiente. Entretanto, um estudo realizado na Universidade de Harvard, chamado “Aprendendo pelo Pensamento”, sugere o contrário: a pesquisa comprovou que tirar um tempinho para refletir sobre o nosso trabalho melhora nosso desempenho na carreira, muito mais do que ao emendarmos imediatamente uma tarefa na outra.

Já percebeu como cada vez mais terminamos o dia sobrecarregadas e cansadas e, ainda assim, com a sensação de que poderíamos ter feito mais? Esse estudo mostra que o tempo que deveríamos tirar para reflexão – e que num primeiro momento parece um desperdício – é fundamental para recarregar as energias, melhorar o foco e a concentração, dar um up na criatividade e aliviar o estresse.

Seja com uma caminhada na hora do almoço, um cafezinho no meio da tarde ou assistindo a um vídeo engraçado no YouTube, uma pausa rápida de 10 minutos já é o suficiente para que você apresente melhores resultados nas tarefas seguintes.

Pensando nisso, separei algumas dicas que me levaram a ser uma empreendedora mais produtiva. Fáceis de inclui-los na rotina, tenho certeza que eles podem te ajudar muito também.

Acompanhe as dicas para ser uma profissional mais produtiva

1. Não faça suas refeições em pé ou enquanto trabalha! Mesmo num dia de agenda cheia e muitas reuniões, reserve pelo menos 20 minutos para almoçar em paz, longe de qualquer assunto ligado a trabalho e, de preferência, sem acesso a celular, computador ou tablet.

2. Tome um pouco de ar fresco! Todos os dias separe 10 minutos do seu tempo para sair do escritório e respirar um pouco de ar puro, enquanto faz exercícios lentos de respiração. Além de tirar a sobrecarga da sua cabeça, eles vão aliviar dores musculares e picos de estresse e ansiedade.

3. Não fale só de trabalho! Quando o assunto é produtividade, a criatividade e a energia são fundamentais para fazer seu trabalho render. Por isso, na hora do cafezinho, converse com seus funcionários, sócios ou colegas de escritório sobre músicas, shows, livros e séries que vocês curtem e tente relaxar. Um papo descontraído vai te dar outra perspectiva para encarar o resto do dia.

Fabiana Scaranzi

4. Faça um agrado a sua equipe! Funcionários felizes trabalham com mais vontade e apresentam melhores resultados. Que tal comprar café e um bolinho para comerem juntos enquanto vocês fazem uma pausa? Eles vão adorar essa quebra na rotina e você vai se tornar uma líder muito mais querida e admirada.

5. Interaja! Deixe os e-mails um pouco de lado e marque reuniões pessoalmente. Esse convívio com outras pessoas vai estreitar suas relações pessoais, além de permitir que você saia da sua zona de conforto, conheça lugares e até pessoas novas. É o famoso networking – rede de contatos tão importante para quem está abrindo um negócio próprio.

6. Conte até 10! Ter um tempo para refletir sobre uma tarefa concluída ou sobre algum projeto que precisa ser iniciado vai te permitir avaliar o cenário como um todo, ou seja: que estratégias funcionam melhor, o que precisa ser melhorado, onde é necessário um maior engajamento…

7. Pare de olhar para o relógio! Meça sua produtividade pelos seus resultados e não pelo número de horas que você gasta em uma determinada tarefa. Lembre-se que ser produtiva não significa ser necessariamente uma mulher ocupada.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagem: Shutterstock

5 jeitos cheios de estilo de usar calça jeans no trabalho!

fabi calça jeans

Não dá pra negar que a calça jeans é um clássico! Versátil, esse coringa do guarda-roupa é tão democrático e atemporal que já ganhou diversas matérias aqui no site.

A principal vantagem da calça jeans é que, com ela, você pode criar diferentes combinações que vão muito além do casual. Então, nada de deixar seu jeans favorito de lado na hora de escolher seu look para o trabalho. Com as peças certas, é possível arrasar no mood escritório, deixando de lado o visual mais formal da alfaiataria e colocando seu jeans pra jogo.

Duvida? Escolhi cinco looks lindos com jeans pra você arrasar no trabalho, sem perder a classe, a elegância e aquele toque mais profissional que o ambiente exige. Veja como usar sua calça jeans com:

Blazer
Seja com salto ou com sapatilhas clássicas, seu jeans mais sequinho vai ficar lindo e num look super equilibrado se você combinar a calça com peças de alfaiataria, como o blazer. Mas não deixar o look simples demais, que tal investir na estampa florida e bolsas coloridas. Fica lindo e bem moderno!blazer 1

Camiseta
Jeans e camiseta é aquela dupla que nunca sai de moda. Se a ideia é apostar no combo e ainda fugir no óbvio, uma boa ideia é apostar nas sandálias plataforma e bolsas com alça de corrente. Com peças mais pesadas, o look fica elegante e você nem precisa investir em muitos acessórios.jeans-no-trabalho_3

Camisa
Um conjunto que eu adoro é a calça jeans com camisa. Seja com jeans flare, skinny, ou até cintura alta, as camisas fluidas (principalmente as de seda!) criam um visual refinado e profissional. O look é perfeito para um dia de reuniões e apresentações mais formais, principalmente se combinado com um salto alto bem moderno.camisa

Camisa jeans
O look denim está super em alta. Para não ficar caricato, combine sua calça e camisa jeans com acessórios coloridos, como um belo óculos espelhado e sapatos em veludo – tendência que chegou com tudo em 2017. Lindo, esse look é daqueles que a gente monta rapidinho e fica sempre bem vestida. Adoro!denim

Cardigã
Para as mais ousadas, esse look é infalível: regata sequinha, jeans básico, cardigã escuro e um scarpin claro (e bem alto!) para equilibrar a produção. Cool e contemporâneo, essa escolha é elegante, mas perigosa. Por causa da altura do salto, o melhor é investir na produção naqueles dias em que você vai de casa para o escritório, a não ser que você já esteja acostumada a segurar um salto alto desse o dia inteiro. Vai encarar?cardiga

E aí, gostou das minhas escolhas? Uma mais linda que a outra, né? Eu mesma não dispenso uma boa calça jeans, seja ela flare, skinny, destroyed, ou cintura alta. Se precisar de mais ideias pra se inspirar, dá uma passadinha no meu Instagram, você vai encontrar vários looks diferentes!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagem: Pinterest

6 maneiras de dar um up na sua autoconfiança no trabalho

 

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(Imagem: Shutterstock)

Especialmente quando passamos por problemas no trabalho – uma ideia que não foi aceita, reclamações com clientes, desavenças com algum colega da equipe – é normal nos sentirmos pra baixo, desmotivadas e com a autoestima abalada.

Com a autoconfiança em crise, tarefas simples se tornam um problemão! Ficamos receosas de pedir uma avaliação do nosso rendimento, com medo de compartilharmos nossas ideias e até inseguras de assumirmos novos cargos.

Se você passa por isso constantemente e sonha em aumentar sua autoconfiança e se destacar dentro do escritório, veja o que fazer seguindo cinco dicas rápidas.

1. Evite ter conversas negativas dentro da sua cabeça
Pessoas inseguras tendem a ouvir aquela voz interior que tende a aparecer nos momentos mais inapropriados.  É essa voz interior, inclusive, a principal vilã da nossa autoconfiança, já que ela tem o poder de nos colocar pra baixo em poucos minutos.

Mas, acredite: raramente essa voz interior diz algo significativo. Mesmo que seja impossível silenciá-la de vez, é possível controlar esses pensamentos sabotadores. Como? O primeiro passo é reconhecer que você tem o costume de cultivar pensamentos negativos sobre si mesma e, em seguida, procurar a raiz dessa autocritica tão rigorosa. Ajuste sua maneira de pensar, trate a si mesma como você tem o costume de tratar os outros e, quando sua voz interior insistir em sabotar sua autoconfiança, lembre a si mesmo que aquele não é o momento.

2. Mantenha o foco nas críticas construtivas
Não dá pra negar, críticas podem ser bem difíceis de ouvir. Elas são um lembrete constante de que não somos perfeitas e, se não forem bem absorvidas, conseguem destruir qualquer nível de coragem e autoconfiança que demoramos anos pra conquistar.

Aceitar com mais graça e leveza uma crítica construtiva, no entendo, pode pouco a pouco te ajudar a criar um escudo protetor em torno da sua autoconfiança. Ao invés de pensar: “Mais uma vez meu chefe menosprezou meu trabalho. Ele deve me odiar”, que tal pensar em algo como “Ele está tentando me ajudar e passou boa parte do seu tempo analisando meu trabalho a fim de me ajudar melhorar ainda mais”?

3. Trabalhe o seu relacionamento com chefes, gestores ou sócios
A ideia aqui não é fazer seu chefe acariciar seu ego sempre que sentir sua autoconfiança abalada, mas sim construir um relacionamento melhor de maneira que você tenha uma chance real de defender suas ideias, projetos, mensagens e opiniões, sem se sentir insegura ou colocar seu emprego em risco.

Quando seu chefe se mantém ciente de todas as suas tarefas e funções, fica mais fácil pra ele enxergar seu crescimento e o tempo que você investe nos projetos da empresa. Resultado: reconhecimento e respaldo sempre que necessário.

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(Imagem: Shutterstock)

4. Celebre suas vitórias
Não fique muito ocupada conferindo todas as tarefas que ainda estão na sua lista de compromissos. Tire um tempinho para parar, respirar e celebrar tudo o que você já conquistou. Dê a si mesma o famoso “tapinha nas costas” que nem sempre vem espontaneamente de chefes, gestores e colegas de equipe.

Ao celebrar seu sucesso, por menor que tenha sido, você lembra sua autoconfiança a mulher poderosa e competente que você é, e se sente ainda mais motivada para ser mais… e melhor!

5. Faça algo em que você é boa
Sentiu sua autoconfiança abalada? Volte sua atenção para fazer aquilo que você é realmente boa. Nossa carreira nunca vai ser um completo mar de rosas, é verdade, mas ao voltar às coisas em que a gente se destaca, somos capazes de nos lembrar que somos merecedoras de assumirmos o cargo que ocupamos hoje.

Essas tarefas, habilidades e conhecimentos nos ajudam a lembrar que temos aptidão para algo e que é por causa delas que somos peça fundamental na equipe.

6. Compartilhe suas dúvidas e preocupações
Manter seus sentimentos em segredo só vai aumentar a pressão dentro de você. Pode parecer um sinal de fraqueza compartilhar medos e preocupações com os outros, mas eles podem ser uma boa fonte de ajuda.

Normalmente, para quem está de fora, é mais fácil analisar o problema por outra perspectiva e criar novas soluções, além de ressaltar qualidades e potencial que nem sempre somos capazes de enxergamos em nós mesmas.

Você tem capacidade de ir muito longe se tiver confiança em si mesma, o segredo é nunca desistir e sempre seguir em frente. Não se esqueça que o que funciona para os outros, pode não funcionar pra você e que precisar da ajuda dos outros para se lembrar da mulher e profissional maravilhosa que você é não é sinal de fraqueza ou incompetência. Não existe maior sinal de coragem do que se permitir ser vulnerável!

Agora eu quero saber de você: qual é o maior sabotador da sua autoconfiança? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Trabalhar feliz faz qualquer trabalho render mais

trabalhe feliz
(Imagem: Shutterstock)

Foi-se o tempo em que o salário era o principal atrativo para manter um funcionário na empresa. Hoje, a conta no fim do mês está longe de ser o maior retentor de talentos em uma organização. Quem garante é a psicóloga e mestre em administração de empresas, Meiry Kamia. Ela afirma que atualmente o dinheiro encontra-se entre os mais baixos fatores de motivação. “Estou falando daquela energia que nos faz levantar todos os dias e superar desafios. É ela que nos leva a transformar projetos em realidade. Isso traz um estado de espírito muito parecido com felicidade e é exatamente esse sentimento – o de trabalhar feliz –  que os empregadores querem proporcionar aos seus funcionários atualmente”, diz Meiry.

Não que o salário não seja importante. Nós sabemos que é – e muito! Mas ao trabalharmos com desânimo ou angústia, nosso rendimento não só se mostra inferior ao esperado, como nos tornamos mais suscetíveis a erros por falta de atenção, além de lentidão de raciocínio. “O dinheiro é fundamental para nossa sobrevivência, entretanto hoje o ser humano deseja mais do que simplesmente trabalhar para pagar suas contas. Ele quer se sentir satisfeito e motivado no trabalho e as empresas estão se dando conta disso”, afirma Meiry.

Trabalho ideal
Ao se tornarem mais atentas aos desejos internos e psicológicos de seus funcionários, as empresas perceberam que investir em qualidade de vida é sim um bom investimento. O ambiente aconchegante, a mesa espaçosa, um espaço bem iluminado… Tudo isso gera a sensação de comprometimento e vontade de se superar. “Ter uma razão maior para trabalhar é o segredo da automotivação para o trabalho. Por isso, tantas pessoas aceitam trabalhar de graça em ONGs e Escolas de Samba, por exemplo, porque nelas o ambiente é alegre e descontraído. Ao se divertir você não sente que está, de fato, trabalhando.”

O papel das empresas
A automotivação é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida. Por isso, as empresas, por meio de seus líderes, podem ajudar seus funcionários a desenvolverem essa habilidade. Meiry explica que, ao conviverem diariamente em um ambiente competitivo e de grande pressão, o risco dos funcionários apresentarem problemas relacionados à saúde física e mental aumenta, obrigando-os a se afastarem do trabalho por muito tempo ao até mesmo de apesentarem antes do tempo, o que, consequentemente leva a queda dos lucros e produtividade da organização.

Pensando nisso, é cada vez mais comum as empresas criarem estratégias para garantir o bem-estar dos seus empregados, adotando medidores como o Clima Organizacional, investimento em programas de treinamento e desenvolvimento, e não apenas treinamento técnico, mas também com foco comportamental. “Dessa forma, os funcionários também têm a possibilidade de desenvolver habilidades como comunicação, feedback e autoconhecimento. Fatores essenciais para o desenvolvimento da automotivação.”

Resultado a longo prazo
Pessoas motivadas são mais felizes por que conhecem o propósito do seu trabalho. Segundo a psicóloga, ao conhecer seu papel na organização e sentir orgulho dos resultados de seus trabalhos, o funcionário se sente realizado e esse sentimento de felicidade e comprometimento gera um ganho maior na atenção aos detalhes, maior responsabilidade nas tomadas de decisões, além, é claro, na maior proatividade. Já quem trabalha apenas pela necessidade de sobreviver e não vê sentido nenhum em seu trabalho, dificilmente tem motivos para se empenhar. “Pessoas desmotivadas demonstram baixa energia, baixo comprometimento, realizando apenas o que lhe pedem e tendem a compensarem a tristeza comendo doces, fumando, consumindo álcool ou drogas, o que trará ainda mais problemas relacionados à produtividade”, explica. Além disso, estão mais expostas ao cortisol (hormônio do stress) que rebaixa a imunidade, dando brechas para doenças físicas e psicológicas.

Portanto, ao trabalhar com vontade, ou dar ao seu funcionário o estimulo que ele precisa para se sentir confortável e confiante em seu ambiente de trabalho o ganho vem em dobro: funcionário feliz é funcionário eficiente. E funcionário eficiente é lucro para empresa na certa!

5 truques de home office para aproveitar ao máximo seu espaço

home office

Ter um espaço dentro de casa exclusivo para trabalhar é maravilhoso, mas nem sempre um sonho possível. Se você mora em uma casa ou apartamento pequeno, aqui vão algumas dicas simples para você deixar seu cantinho de home office mais organizado, confortável, motivador e o melhor de tudo, todinho seu! Assim, fica fácil (e até mais gostoso!) de trabalhar.

1. Evite as áreas de passagem
Organize seu espaço de forma que mesas e cadeiras fiquem longe do tráfego, não apenas para evitar o movimento, mas também para não se distrair facilmente com as idas e vindas dos seus familiares ou animais de estimação. Que tal colocar a cadeira virada de costas para a porta? Vale a pena avaliar o ambiente de forma geral e realocar os moveis de forma que a vista te inspire a trabalhar a continuar produzindo.

2. Não ignore suas paredes
Para quem faz home office e não tem um espaço muito amplo, as paredes não só podem, como devem ser usadas como ferramenta de trabalho. Comece pintando-as com cores que estimulem a criatividade, como o verde o azul e o amarelo e deixe de lado cores mais quentes, como o vermelho e o laranja, já que elas aumentam a irritabilidade. Depois, decore as paredes com tudo o que possa te ajudar no trabalho: fotos inspiradoras, quadros de recados, tabelas e planilhas, calendários… Ter fácil acesso a essas informações vai te ajudar a se manter constantemente organizada e inspirada.

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(Imagem: instagram.com/easyinterieur)

3. Use e abuse da luz natural
Se o seu espaço de home office é pequeno e você não tem condições de colocar luminárias e abajures próximas a mesa, organize seu móveis de forma que você tenha maior acesso à luz natural possível! Diferente das lâmpadas, ela não faz mal à nossa saúde e nem deixa a nossa vista cansada depois de algumas horas. Caso seu cantinho não tenha janelas, use espelhos para canalizar alguma luz solar em seu espaço de trabalho. A solução, além de funcional, deixa seu home office mais sofisticado e elegante.

4. Organize fios aparentes
Pesquisas já comprovaram que ao trabalharmos num ambiente limpinho e organizado, nossa produção rende bem mais, mesmo que o espaço em questão seja pequeno. Por isso, esforce-se para manter o visual o mais clean possível. Se você trabalha com vários dispositivos eletrônicos – computadores, celulares, tablets… – vale a pena conectá-los a um único adaptador na parte inferior de uma estante de livros ou de arquivos, ou até criar um fundo falso dentro de armários e estantes a fim de esconder todos os cabos em excesso. O detalhe parece simples, mas faz toda a diferença.

5. Aposte em gaveteiros móveis
Espaço disponível para guardar pastas, papéis e documentos é uma das maiores queixas de quem faz home office. Minha dica? Apostar em gaveteiros moveis – aqueles com rodinhas que podem ser realocados a qualquer hora e posição. Pequenos, esses gaveteiros têm espaço suficiente para guardar tudo aquilo que não precisa ficar ao alcance dos nossos olhos todos os dias e ajudam a aliviar a nossa mente do estresse de ver aquele monte de pastas e papeis desorganizados sobre a bancada. Um truque? Coloque etiquetas nas gavetas, determinando o que encontrar exatamente em cada uma delas: documentos, contas, arquivos, projetos, rascunhos… E, se no final do dia, você notar que o espaço está muito apertado, dá até para mover o gaveteiro para outra região da sua casa, como o quarto de hóspedes, por exemplo.

Agora é com você: quando o assunto é home office, qual é o maior desafio pra você: Montar um espaço prático e aconchegante? Deixar as distrações de lado? Organizar sua agenda e dividir seu tempo entre lazer e trabalho?

Bjs e bom trabalho,
Fabi Scaranzi