Febre amarela: vacina fracionada, sintomas e outros cuidados!

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Na primeira vez que falei aqui no site sobre febre amarela, o número de casos notificados entre dezembro de 2016 a fevereiro de 2017 chegava a 901. Hoje, um ano depois, a febre amarela nunca esteve tão em evidência: no estado de São Paulo 36 pessoas morreram por conta da doença.

Esses números – especialmente em estados como Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santos, Bahia e Tocantins – levaram a população aos postos de vacinação e, devido grande demanda, não teve jeito: a solução foi fracionar as doses, distribuindo um quinto da dose normal, de forma que ela pudesse render mais.

Mas será que uma dose menor da vacina funciona?
Dr. Jean Gorinchteyn, especialista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, garante que sim. “A vacina convencional possui 0,5 ml. No caso da vacina fracionada usamos o mesmo frasco, mas apenas uma dose de 0,1 ml desse vírus atenuado, ou seja, enfraquecido. Estudos já mostraram que essa dose reduzida é capaz de garantir uma proteção contra a febre amarela por até oito anos, precisando tomar uma nova dose nove anos depois. A única diferença é que a vacina total confere imunidade duradoura – sem necessidade de revacinação no futuro”.

Entenda como é transmitida a febre amarela
Em algumas regiões onde a febre amarela foi confirmada, moradores passaram a matar macacos por medo de contágio. Mas, dr. Jean Gorinchteyn garante que a doença é transmitida exclusivamente pela picada dos mosquitos silvestres (Sabethes e Haemagogus); nunca entre pessoa a pessoa, ou macaco-pessoa. “Os mosquitos picam os macacos, que acabam ficando contaminados e vem à óbito. A morte desses macacos é que sinaliza que naquela área está circulando o vírus da febre amarela. Esses mesmos mosquitos picam as pessoas e transmitindo o vírus.

Quais os sintomas da febre amarela?
Os sintomas de febre amarela são variáveis e, em muitos casos, ficam pouco sintomáticos, com febre, dor muscular e mal-estar por alguns dias. Mas `as vezes os sintomas pode ser mais fortes: “Febre alta, icterícia (cor amarela da pele, olhos e mucosas), insuficiência renal, náusea, vômitos e hemorragias são os sintomas mais marcantes”.

Campanha de vacinação

Vou viajar para uma área de risco. Com quanto tempo de antecedência devo tomar a vacina?
“Assim que uma pessoa toma a vacina contra febre amarela, ela tem uma progressão do estímulo da imunidade do organismo, que vai aumentando a partir do quinto, sétimo, oitavo dia. Sendo assim, ela só vai estar realmente protegida a partir do décimo dia, no mínimo”, alerta dr. Jean. Por isso, atenção, gente: vocês não ficam protegidas imediatamente após tomar a picadinha da vacina, então é melhor evitar as áreas de risco nos primeiros dias ou, em caso de viagens (ou para quem mora nessas regiões!), lembrar de usar repelente e colocar telas de proteção dentro de casa.

Dentre as 8 milhões de pessoas vacinadas hoje, três morreram por conta de reações da vacina. Quem não pode toma-la?
“Pessoas que tomam medicações que interferem com a resposta imune, grávidas (ou que estejam amamentando), crianças menores de seis meses, pessoas com algum tipo de imunodeficiência (como HIV, neoplasia ou que fazem tratamento de quimioterapia), que fazem uso de corticoide ou quem tem alergia a ovo (já que o imunizante possui a proteína do ovo em sua composição) não podem tomar a vacina contra febre amarela”, alerta dr. Jacyr Pasternak, infectologista do Hospital Albert Einstein. Ele enfatiza ainda que o melhor é que cada caso seja avaliado separadamente por um especialista. “Só ele poderá dizer se você deve, ou não ser imunizada pela vacina”.

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Não moro em área de risco. Preciso tomar a vacina contra febre amarela?
É verdade que prevenir é a melhor saída, mas, de acordo com o infectologista, se você não mora em zonas de risco ou no entorno dessas áreas, ou não pretende viajar para essas regiões, não precisa tomar emergencialmente a vacina. Ela pode ser adiada para um segundo momento, caso campanhas de vacinação sejam iniciadas na sua cidade.

Estou grávida. Posso tomar a vacina?
Uma vez que a vacina é feita com o vírus vivo da febre amarela (mesmo que enfraquecido), ele pode causar lesões ao feto. O mesmo vale para períodos de amamentação. Por isso, o mais indicado é que a vacinação seja adiada até depois do nascimento do bebê e amamentação e que gestantes e recém-mamães usem roupas que cubram as áreas expostas, além de repelentes por todo o corpo, mais de uma vez ao dia.

Casos confirmados de febre amarela são cada vez mais noticiados pelos jornais e televisões. Devo entrar em pânico?
Vale lembrar que nós não temos casos de febre amarela em regiões centrais de São Paulo, por exemplo. Os casos registrados na grande São Paulo estão, especificamente, em Mairiporã, por isso a vacinação pode ser feita de forma tranquila e em outro momento caso você não more numa área de risco. “Nós vivemos em um país tropical e nossas cidades são envoltas por florestas, então é natural que a febre amarela esteja muito próxima da gente. Graças ao grande desequilíbrio ambiental e desmatamento (como acontece em Mariana), os mosquitos têm mais facilidade para se espalharem, por isso a imunização para quem mora em regiões de risco é tão importante”, diz Jean Gorinchteyn.

Informações de fontes seguras, como tudo o que a gente faz aqui no site. Por favor, compartilhem a matéria para que mais pessoas tenham as informações corretas.

Bjs,
Fabi Scaranzi 

*Imagens: Shutterstock e Divulgação

Febre amarela: conheça os sintomas e saiba tudo sobre a vacina

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Nunca se ouviu tanto falar em febre amarela. É não é à toa! Em 2017 o surto da doença tem deixado a população em estado de alerta. O motivo? De acordo com o Ministério da Saúde, até o começo desse ano foram notificados 901 casos da febre amarela. Desse total, 708 casos ainda permanecem em investigação, 151 confirmados e 42 descartados. Bastante, né? E as notícias alarmantes não param por aí: dentre os 143 óbitos notificados, 54 foram confirmados, 86 ainda estão sendo investigados e apenas três foram descartados.

Apesar de Minas Gerais ser o estado que apresenta os números mais alarmantes, com 802 casos suspeitos e 134 confirmados, outras regiões como Espírito Santos, Bahia, São Paulo e Tocantins também já registraram ocorrências de febre amarela.

Diante de números tão alarmantes e de um país inteiro preocupado com a disseminação da doença, conversei com o dr. Jacyr Pasternak, infectologista do Hospital Israelista Albert Einstein para esclarecer as principais dúvidas em relação à febre amarela, inclusive para gestantes e pais de crianças pequenas. Confira abaixo informações sobre sintomas, tratamentos, prevenção e vacinação.

Como a febre amarela é transmitida?
A febre amarela é pega através da picada de mosquito. Dr. Jacyr explica, entretanto, que a doença tem dois ciclos epidemiológicos, ou seja, duas maneiras do vírus circular na espécie humana, apenas de ser idêntica e causada pelo mesmo vírus. “O ciclo selvagem é transmitido por mosquitos do gênero Haemagogus e Sabethes, e cicla entre macacos, sendo os humanos picados quando entram no mato. Já o ciclo urbano é passado pelo nosso velho conhecido Aedes Aegypti e eventualmente pelo primo dele, o Aedes Albopictus. No Brasil temos, neste momento, unicamente o ciclo selvagem. O último ciclo urbano foi registrado em 1942”, explica.

Quais são os sintomas da doença?
Os sintomas de febre amarela são variáveis e, em muitos casos, ficam pouco sintomáticos, com febre, dor muscular e mal-estar por alguns dias. Entretanto, o infectologista explica que os casos mais graves são mais dramáticos. “Febre alta, icterícia (cor amarela da pele, olhos e mucosas), insuficiência renal, náusea, vômitos e hemorragias são os sintomas mais marcantes”, afirma Jacyr Pasternak. A taxa de mortalidade nos casos graves é da ordem de 40 a 50 %, com assistência médica decente.

Existem formas de tratamento?
Infelizmente, não! Diante da suspeita de febre amarela, o paciente deve ficar em observação clínica, tratando as possíveis complicações. É importante também se hidratar bem, vigiar sangramentos e ficar atenta à dosagem dos medicamentos caso haja sinais de insuficiência renal.

Tem como se prevenir?
De acordo com o infectologista o único meio de prevenção é não frequentar zonas onde ocorrem a infecção, além, é claro, da vacina contra febre amarela. “Ela é feita a partir do vírus vivo atenuado e totalmente efetiva”.

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Estou grávida. Posso tomar a vacina?
Não! Como a vacina é feita com o vírus vivo atenuado ela pode causar lesão ao feto. O mesmo vale para períodos de amamentação. Se a mãe tomar a vacina contra febre amarela após o nascimento do bebê o indicado é que ela espere 28 dias para amamenta-lo novamente, já que o vírus pode ser transmitido pelo leite materno. Dr. Jacyr ressalta, porém, que grávidas que vivem locais de condições epidêmicas podem tomar a vacina. “Existem poucos relatos de problemas ligados a vacinação na gravidez”.

O mais indicado para gestantes é usar roupas que cubram as áreas expostas, aplicar repelente por todo o corpo mais de uma vez por dia e evitar viajar para as regiões que já relataram casos da doença.

Crianças devem ser imunizadas com que idade? É necessário tomar mais de uma dose da vacina?
O especialista indica que crianças acima de dois anos sejam imunizadas e que uma dose da vacina já é o suficiente para o resto da vida. “Duas doses são, definitivamente, imunizantes para sempre. Não há necessidade, entretanto, de tomar mais que isso”.

Minha cidade não faz parte das áreas de risco. Preciso tomar a vacina mesmo assim?
É sempre bom ter a carteira de vacinação em dia. Entretanto, dr. Jacyr Pasternak explica que pessoas de mais idade apresentam maiores riscos ao se vacinar contra febre amarela. “Em casos raros, mas claramente conhecidos no Brasil, a doença foi comprovada e desencadeada pela vacina. Por isso, acredito que não há a necessidade de se vacinar contra a febre amarela se você não for se expor, nem viajar para a região onde ocorro o ciclo selvagem da doença”. Lembrando que a vacina não deve ser dada em crianças abaixo dos seis meses e em pessoas que nunca a tomaram acima dos 60 anos.

A vacina pode causar algum tipo de reação?
As únicas queixas que se ouviu até hoje depois de aplicada a vacina contra febre amarela são: febre, dor de cabeça e dor muscular por um ou dois dias. Em casos raríssimos e bem mais graves, apresentou-se quadros com a encefalite – uma inflamação do cérebro desencadeada pela presença de um agente infeccioso.

Quem não pode tomar a vacina de febre amarela?
Pessoas que tomam medicações que interferem com a resposta imune, grávidas, crianças menores de seis meses, pessoas com algum tipo de imunodeficiência (como HIV, neoplasia ou que fazem tratamento de quimioterapia) e quem tem alergia a ovo, já que o imunizante possui a proteína do ovo em sua composição. Dr. Jacyr Pasternak, enfatiza que o melhor é que cada caso seja avaliado separadamente por um especialista. Só ele poderá dizer se você deve, ou não ser imunizada pela vacina.

Para pôr fim a qualquer restante em relação à febre amarela, dá uma olhada nesse vídeo publicado pelo Ministério da Saúde solucionando outras dúvidas sobre a doença.

https://youtu.be/kBzmCWcGxvg

Fim das dúvidas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Especial: Vacinas! Saiba quais e quando tomar

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Engana-se quem pensa que vacina é coisa de criança. Em muitos casos, o efeito da vacina se atenua com o tempo, de modo que elas podem e dever ser tomadas durante a vida adulta. Quem garante é Jacyr Pasternak, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein. Se o seu registro de vacinação está desatualizado por puro esquecimento, falta de tempo ou até mesmo medo das famosas picadinhas, aqui vai um bom motivo para você repensar suas atitudes: A imunização é um ato de cidadania, pois ao se proteger você poupa o organismo de novas doenças e ainda livra a sociedade de transmiti-las. Por isso, até quem não pode ser vacinado se beneficia da imunidade coletiva, resultando na não circulação de agentes infecciosos em ambientes públicos como escritórios, shoppings, academia… O único porém é que nem todas as vacinas para adultos estão disponíveis gratuitamente em postos de vacinação públicos, como acontece com as infantis. Grande parte delas só é encontrada em clínicas de vacinação particulares e não custam barato. Pensando duas vezes? Lembre-se que o investimento vale a pena a longo prazo e não beneficiará somente a você, mas a todos que você ama. Por isso, pegue um papel e uma caneta e anote já quais são as vacinas que você não pode deixar de tomar.

Hepatite A e B: É fundamental que as vacinas para hepatite A e B sejam tomadas ainda na infância, entretanto, se você notar que elas estão em falta na sua carteirinha de vacinação, elas podem e devem ser tomadas o quanto antes. A incidência da hepatite A está em alta no país, uma vez que ela é fácil de ser contraída – por meio de água e alimentos contaminados. Ela é altamente indicada para adultos que não possuem imunidade contra o vírus, o que pode ser comprovado através de um exame de sangue. Já a hepatite B, transmitida na relação sexual ou pelo contato direto com o sangue de pessoas contaminadas ao compartilharem agulhas, seringas e até instrumentos de pedicure mal esterilizados, pode causar infecções crônicas no fígado, podendo evoluir para quadros de cirrose até mesmo câncer. Vale lembrar que as vacinas que não tem efeitos colaterais graves e, por ter um período de incubação longo, Jair afirma que a da hepatite B raramente precisa ser tomada novamente. “Se a pessoa tiver contato com o vírus, há o que chamamos de reação anamnéstica e os anticorpos voltam a subir, protegendo o organismo do já vacinado.” São necessárias duas doses da hepatite A. Cada uma custa cerca de 160 reais nas clínicas privadas. Já a vacina contra hepatite B é tomada em três doses, fornecidas para homens e mulheres de até 49 anos. Cada dose custa, em média, 95 reais.

Gripe: Deve ser dada anualmente já que imuniza contra três cepas do vírus influenza, reduzindo as chances de doenças pulmonares graves. “A vacina é dada pelo governo em campanhas anuais, e é recomendada para grávidas, crianças pequenas, pacientes com doenças pulmonares crônicas como asma, pacientes com anemia falciforme, ou imune deprimidos”, ressalta Jair. Por ser uma vacina de vírus inativo, não existe o risco de disseminação nestes pacientes. O preço nas redes privadas? Em média, 75 reais.

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Varicela (catapora): Deve ser aplicada em adultos que não contraíram catapora, ou até naqueles que têm dúvida se já tiveram ou não as conhecidas bolhinhas vermelhas pelo corpo durante a infância. Ela não apresenta qualquer risco de reaplicada em que já foi vacinado. Por que é importante toma-la? Se adquirida durante a gravidez, a varicela pode levar ao aborto! Quer mais um bom motivo? A mesma vacina que protege contra a catapora, mantém o corpo imune de doenças como a caxumba, rubéola e sarampo, já que todas são causadas pelo mesmo vírus. A vacina, dada em duas doses, custa cerca de 170 reais cada.

Tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche): A vacina dupla para adultos (tétano e difteria) deve ser tomada a cada 10 anos, já a clássica vacina da coqueluche não pode ser usada em adultos pelos efeitos colaterais, mas a nova vacina acelular pode e deve ser dada junto com a de difteria e tétano. Uma das razões da recrudescência de coqueluche é o número de adultos não imunes. “Adultos contaminados podem transmitir a doença para crianças pequenas, podendo leva-las a adquirir doença grave ou até a morte”, diz o infectologista. A vacina tríplice bacteriana protege ainda contra a difteria, doença que ataca as amígdalas, podendo causar asfixia, e o tétano, que compromete o sistema nervoso central, causando a rigidez dos músculos. Em alguns casos, apresenta reações no local da picada, como vermelhidão, dor e inchaço. A dupla bacteriana deve ser tomada até os 59 anos pelo preço de 190 reais nas clínicas particulares, ou gratuitamente nos postos de saúde.

Tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola): A caxumba é responsável pelo inchaço das glândulas salivares e é ainda mais grave em homens, já que também podem afetar os órgãos genitais. Já o sarampo e a rubéola causam sintomas semelhantes aos de resfriados comuns e se não forem diagnosticados a tempo podem causar malformações fetais em mulheres no início da gravidez. O lado ruim? As reações! Algumas pessoas apresentam febre, erupções na pele, dores e inflamações nas articulações. O lado bom? Sua dose é única e gratuita nos postos de serviço público para nascidos a partir de 1960. Quem prefere toma-la em clínicas particulares terá que encarar duas doses da picada, pagando até 65 reais cada.

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HPV: O ideal seria que todos tomassem a vacina, mas infelizmente hoje o serviço público só tornou a dose disponível para meninas. Em 2015, a campanha imunizará crianças de 9 a 13 anos. Adolescentes e adultos devem tomar a vacina, mesmo com vida sexual ativa, já que ela protege contra tipos de doenças com as quais ainda não travaram contato. A vacina apresenta poucos riscos e não tem contraindicações. O local da aplicação pode ficar inchado e vermelho por algumas horas. Na rede privada, cada dose custa aproximadamente 280 reais.

Febre amarela: Não é necessário tomar a vacina aonde não há risco de exposição. Como esta vacina apresenta certos riscos, pouco recomenda-se para quem não precisa. “Há uma indicação burocrática da vacina da febre amarela para quem viajar. A Índia por exemplo, tem o mosquito transmissor mas não tem a doença e nem quer ter – por isto ela só aceita no seu território pessoas vacinadas que venham de países onde a febre amarela existe”, explica Jair.

Pneumonia: Deve ser dada em idosos e está disponível gratuitamente em postos de saúde para quem já passou dos 60 anos. De acordo com o infectologista, ela pode ser tomada antes, a partir dos 50 anos, ou em pessoas onde a pneumonia tem maior risco, como pessoas com anemia falciforme, mieloma múltiplo, doenças pulmonares crônicas. Na rede privada custa, em média, 250 reais.

Herpes-zóster: Indicada para pessoas acima dos 50 anos, ela age contra o popular cobreiro – doença que produz lesões graves e dolorosas na pele. É uma vacina cara e por enquanto não está disponível nas redes públicas. Em clínicas de vacinação privadas, seu preço chega a 480 reais.

Doença meningocócica: Hoje, existe uma vacina quadrupla que previne contra quatro cepas da doença, mas infelizmente não está disponível em serviço público. Neste, entretanto, há uma vacina muito eficiente para meningo C. “Recentemente nos Estados Unidos foi disponibilizada uma vacina para meningo B, que provavelmente chegará ao Brasil assim que for autorizada pela ANVISA”, conta Jair. Clínicas particulares costumam cobrar, em média, 340 reais pela dose única.

Carteira de vacinação na mão, confira já se a sua está em dia. Afinal, tem algo mais importante do que a nossa saúde?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock