Foi-se o tempo em que as mulheres brasileiras mentiam a idade ou escondiam seu RG para não revelar o ano em que nasceram. De acordo com a Pesquisa Avon: Mulheres Diante do Envelhecimento, realizada pelo Instituto FSB Pesquisa com mil mulheres de 45 a 65 anos de todas as regiões do país, mulheres nessa faixa etária não só estão assumindo a idade que têm, mas também afirmam sentir orgulho dessa fase da vida. Entretanto, ainda se veem diante de muito preconceito e limitações impostas pela própria sociedade. Quando questionadas se mentem a idade, quase a totalidade (95%) das entrevistadas respondeu que assume a idade que têm. E 65% não se preocupa com a opinião de outras pessoas para se sentir feliz com sua aparência.
A pesquisa revelou ainda outros dados bem positivos: 68% das entrevistadas acreditam que as mulheres mais velhas são mais valorizadas hoje do que eram há 10 anos. E celebram sua aparência: 7 em cada 10 brasileiras se consideram bonitas, e 78% disseram que as pessoas as consideram mais jovens. A atriz Bruna Lombardi foi citada como o exemplo feminino do que representa “envelhecer bem”.
Destaques da pesquisa:
• 65% das mulheres não se preocupam com a opinião de terceiros para se sentir feliz com sua aparência
• Para 40% das entrevistadas, o maior preconceito da sociedade está na forma como elas se vestem
• 3 em cada 10 mulheres se sentem diminuídas quando o assunto é carreira. Elas se sentem menos valorizadas no ambiente profissional, especialmente as que passaram da faixa dos 50.
Mudanças físicas que vem com a idade
Quando o assunto é beleza, os cabelos brancos e sinais na pele do rosto e corpo, mulheres mais velhas revelaram que se preocupam em amenizar os efeitos da idade, mas não com a intensão de parecerem mais jovens, mas sim de manter a aparência em que mais se sentem confortáveis. Quer um exemplo? Diferentemente das gerações passadas, apenas 58% das mulheres que participaram da Pesquisa Avon apoiaram a atitude de assumir os cabelos brancos. Enquanto as outras participantes confessaram ainda não estarem dispostas a deixar os fios brancos expostos, pelo menos não até os 45 anos.
Quando se fala em pele facial, a vaidade bate mais forte. As rugas são o terceiro motivo mais citado para a insatisfação com a aparência, atrás apenas do excesso de peso e flacidez. Levando em conta o preço salgado de alguns tratamentos estéticos, as mulheres procuram se informar para manter os cuidados diários com a pele dentro de casa e, assim, minimizar os incômodos sinais de envelhecimento facial. Entre os tratamentos mais comuns citados por elas, o mais campeão foi beber muita água (56%), seguido pelo uso de hidratantes (55%) e de cremes anti-idade (51%).
A pesquisa revelou ainda que 27% das mulheres já fizeram algum tratamento/procedimento estético facial, sendo que os mais populares são peeling (53,9%), botox (18,2%) e 16,4% (cirurgia plástica).
O poder do renew
Produtos anti-idade fazem parte da rotina de beleza de 60% das mulheres brasileiras. Entre as que usam, 76,7% das mulheres que usam veem resultados no uso do creme anti-idade. Destas, 81,1% estão satisfeitas com esses resultados. A pesquisa termina com a conclusão de que mulheres nessa faixa etária querem ver qualidade, tecnologia e resultados rápidos nestes produtos, e, se precisarem, pagam mais por isso.
Bate-papo gostoso
Dê o play e descubra como as mulheres acima dos 45 anos têm encarado questões como saúde e beleza. A vice presidente do Grupo Marketing da Avon, Marise Barroso, conta, inclusive, que as mulheres acima dos 50, além de se sentirem mais seguras na própria pele, se sentem também mais inteligentes e poderosas com a idade que têm.
E você, como se sente em relação à sua idade? E qual produto de beleza é imprescindível na sua rotina? Conte pra mim nos comentários.
Bjs,
Fabi Scaranzi