Como encorajar a comunicação no seu local de trabalho

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(Imagem: Shutterstock)

Enquanto para alguns, falar em reuniões e apresentações é tranquilo e natural, para outros a prática pode se tornar um verdadeiro pesadelo.

Seja você uma gerente, líder de um projeto ou simplesmente um membro da equipe que deseja motivar outras pessoas a usarem sua voz, e se você sabe a importância da comunicação e do fluxo livre de ideias, separei três estratégias que você pode usar para apoiar seus colegas a expor mensagens e opiniões, além de compartilhar os seus próprios pontos de vista de uma maneira muito mais eficaz. Espia só!

Papel e caneta na mão
Tentar se comunicar de maneira contrária às suas tendências naturais pode ser desconfortável. A confiança na comunicação começa ao alinhar o que você precisa com quem você é.

Percebeu que os membros da sua equipe costumam ser mais silenciosos, introvertidos e reservados? Sugira que eles anotem suas principais ideias, pensamentos e sugestões antes de uma reunião. Assim, eles podem aproveitar os primeiros 15 minutos para expor suas principais mensagens e ficam tranquilos e confortáveis depois para apenas opinarem no que for necessário.

Lembre a todos que escrever ajuda a trabalhar as ideias de dentro para fora e que tirar um tempo para passar os pensamentos para o papel é essencial para quem precisa melhorar o desempenho e o foco no trabalho. Sem contar que você será vista como uma líder nata ao dar a seus colegas um tempo para processar seus pensamentos e, de fato, contribuir de maneira significativa. Tem coisa melhor?

Tempo individual
Se um membro da sua equipe se considera introvertido, oferecer a ele um tempo maior para pensar e processar suas ideias por conta própria é essencial para o sucesso da empresa.

Entenda que muitas pessoas pensam melhor primeiro sozinhas, para só então, com os pensamentos alinhados, se sentirem segurança para expor suas mensagens ao grupo. Portanto, estimule o tempo individual. Sugira a esses colegas que eles passem pelo menos uma hora do expediente a sós. Aí, somente quando eles estiverem prontos e preparados para falar, reúna toda a equipe para debater opiniões, sugestões e ideias.

Seja aberta sobre a maneira como você se comunica
Ser uma pessoa mais quieta ou ser a primeira a falar numa reunião não deve nunca ser motivo de vergonha, mesmo que o resto da equipe tenha uma postura diferente da sua. O importante é ser franca e direta sobre esse traço da sua personalidade e explicar seu estilo de comunicação preferido para a equipe.

Informe a seus colegas que eles também devem ser abertos e diretos sobre suas tendências. Dessa forma, todos saberão o que esperar e poderão trabalhar juntos para apoiar e fortalecer os estilos de comunicação uns dos outros.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

4 maneiras simples de se conectar com as pessoas instantaneamente

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(Imagem: Shutterstock)

Esteja você conhecendo pessoas novas, ou precisando apenas fortalecer amizades e relacionamentos antigos, não importa. As quatro dicas abaixo são poderosas e vão te ajudar a se conectar totalmente com qualquer pessoa, seja no trabalho ou na vida pessoal. Espia só!

Dica 1: Não “feche a cara”
As pessoas têm maneiras diferentes de mostrar suas intenções, mas, desde os tempos antigos, uma coisa é certa: principalmente em um primeiro encontro, sorrir é uma maneira simples de mostrar aos outros que você é amigável e não oferece perigo.

Por isso, ao conhecer uma nova pessoa, ou até mesmo um grupo, tome cuidado com as suas feições. Lembre-se sempre de mostrar um sorriso leve, para, em seguida se apresentar. Assim, você comunica a mensagem que as suas intenções são positivas e tem a oportunidade de conectar rapidamente.

Dica 2: Não esqueça o nome da pessoa
De acordo com o especialista em comunicação, o americano Dale Carnegie, “nosso nome é o som mais bonito que podemos ouvir”. E faz sentido! Sabia que a nossa mente inconscientemente tem a capacidade de reconhecer nosso próprio nome mesmo num lugar tumultuado e barulhento?

Então, tente se esforçar ao máximo para lembrar o nome da pessoa que acabou de conhecer. Deixe de lado as suas próprias impressões, pensamentos e aquela preocupação no que vai dizer em seguida e se esforce para memorizar informações pessoais sobre a pessoa que você está conhecendo: profissão, cidade natal e, principalmente, o nome. E, pra não correr o risco de esquecer, o truque é simples: basta repeti-lo em toda a oportunidade que tiver. Assim, o outro se sente notado e valorizado e você provavelmente não vai esquecer o nome dele nunca mais.

Woman Waving Hello on Street

(Imagem: Shutterstock)

Dica 3: Pratique a arte de ouvir
Durante uma conversa, você já sentiu aquela necessidade urgente de falar e compartilhar suas opiniões e ideias, mesmo que para isso você precise cortar a fala do outro? Pior do que isso, você já ficou tão ansiosa esperando a sua vez de falar que não prestou a mínima atenção no que o outro dizia? Esses hábitos negativos na sua comunicação podem colocar tudo a perder na hora de se conectar com uma pessoa, seja um novo amigo ou até um colega de trabalho que acabou de entrar para a equipe.

É por isso que eu reforço tanto a prática da “escuta ativa”. Essa habilidade de comunicação nada mais é do que a capacidade de ouvir atentamente a mensagem do outro e fazer perguntas ao final de cada informação para esclarecer o que a outra pessoa está tentando dizer.

Acredite: as pessoas se sentem especiais quando percebem que suas histórias e mensagens estão sendo valorizadas e recebidas com atenção. Resultado? Conexão imediata na certa!

Dica 4: Faça um elogio sincero
Não dá pra negar, todas nós adoramos um elogio. Mas, até mesmo um hábito tão positivo de comunicação precisa ser ponderado. Mais do que fazer uma enxurrada de elogios ao outro, preste atenção no tom da sua mensagem e na honestidade do seu comentário.

Percebeu que seu tom é receptivo e que você realmente admira as qualidades que encontrou no outro? Então expresse esses pontos fortes. Uma dica importante é deixar de lado os comentários superficiais, como elogiar o corte de cabelo, a cor dos olhos, a bolsa ou o sapato. Esses elogios, apesar de bem-vindos, são generalizados e, portanto, nem um pouco pessoais. Ou seja, não impressionam ninguém!

Como eu disse, para se conectar com o outro através dos elogios o melhor é ser honesta. Concentre-se, encontre algo de bom na outra pessoa e comunique de maneira agradável, direta e eficaz. E nunca, nunca mesmo, invente nada. Quanto mais embasados forem os seus elogios, mais rápido você vai conseguir se conectar com novas pessoas e estreitar antigos relacionamentos.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

3 gatilhos silenciosos que põem sua autoconfiança em risco (e como evitar!)

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(Imagem: Shutterstock)

Você tem um emprego estável ou é dona de uma empresa que apresenta bons lucros no fim do mês. Você tem um relacionamento, tem filhos, ou se sente segura e confortável sendo solteira. Você tem uma rotina saudável e gosta do que vê no espelho. No seu saldo, tanto na carreira, quanto na vida pessoal, você tem uma lista cheia de vitórias e grandes realizações.

Por que será então que vira e mexe você sente como se tudo o que conquistou até agora foi obra da sorte ou do acaso? E mais: por que será que a opinião dos outros sobre você ser, ou não, merecedora de todas essas conquistas ainda faz você perder o sono?

Esse sentimento de que você é uma fraude e não merece tudo o que já conquistou é chamado de Síndrome da Impostora. E acredite: é mais comum do que você imagina!

A Síndrome da Impostora, entretanto, vai muito além de não se sentir segura o suficiente para apresentar seu negócio, ou dar as caras nas redes sociais para vender seus produtos e ideias. É a avaliação super rígida que fazemos de nós mesmas que, na maioria das vezes, coloca nossa autoconfiança lá embaixo.

O que pouca gente sabe que é existem três gatilhos silenciosos e bastante comuns que colocam ainda mais a nossa autoconfiança em risco. Anote aí:

– Criar metas impossíveis
– Tentar controlar o ambiente
– Comparar nossas conquistas com as dos outros

Abaixo, eu explico melhor cada um deles e como superá-los. Espia só!

1. Criar metas impossíveis
Existem vários tipos de pessoas que se enquadram nessa categoria: as perfeccionistas, as egoístas, as solitárias… Entretanto, é preciso ter em mente que ninguém é perfeito e que conseguir cumprir todas as funções ou conquistar todos os resultados sozinha é uma missão praticamente impossível. Todo mundo precisa de ajuda!

Esse é o seu caso? Então aqui vai um aviso: ao determinar para si mesma padrões tão altos, você, além de não se sentir boa o suficiente, ficará cada vez mais longe do sucesso.

Para mudar esse traço da sua personalidade e não deixar que a Síndrome da Impostora abale a sua autoconfiança, tente identificar onde e com que frequência essas características aparecem na sua vida. Depois, faça algumas adaptações:

Diminua o seu perfeccionismo e grau de exigência
Priorize e defina suas metas e limites
Delegue e peça ajuda sempre que necessário

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(Imagem: Shutterstock)

2. Tentar controlar o ambiente
 Se você já é bem-sucedida, com certeza tem uma demanda maior de tempo, esforço e energia, tanto no trabalho, quanto na vida pessoal. Esse “malabarismo” naturalmente cria uma sobrecarga tão grande que não é difícil você sentir como se não tivesse controle da própria agenda.

Como resultado, você passa a tentar controlar tudo aquilo que acha possível, como as atitudes de outras pessoas e certas situações. Mas, como é impossível controlar as opiniões e atitudes dos outros e como muitas vezes certos acontecimentos vão além da nossa vontade, é óbvio que no final você vai se sentir ainda mais impotente e incapaz.

O segredo, então? Mude seu foco! Passe a se concentrar somente naquilo em que você pode controlar: seus pensamentos e comportamento. Tenha em mente que o modo como você se comporta é a porta para todo o processo do trabalho, e muito do resultado vem da maneira como você externaliza suas ideias, opiniões e sentimentos. A vitória nada mais é que do que resultado do seu trabalho árduo, determinação, superação e autocontrole.

3. Comparar nossas conquistas com as dos outros
Cada vez mais vivemos em uma sociedade que aprova a cultura da comparação e as mídias sociais tornaram ainda mais fácil essa “competição velada”. Já reparou como todo mundo parece sempre feliz e realizado nas fotos do Instagram? São poucos os que mostram a vida real, a luta constante, os erros e acertos, as frustrações…

Aí, não tem jeito! É fácil acreditar que os outros têm mais, alcançaram mais, evoluíram mais e que nós não passamos de uma mentira.

Para se blindar desse gatilho, lembre-se de que nem sempre o que você vê do lado de fora é real. Você está vendo apenas o resultado final do que os outros querem que você veja. Você não sabe o quanto eles trabalharam duro, o quanto erraram e quantas noites em claro passaram para chegarem no momento daquela foto.

Depois, tenha uma visão clara do que você deseja pra você e porquê. Conecte-se aos seus principais valores e definas metas alcançáveis, sempre levando em conta a sua visão de sucesso a curto, médio e longo prazo.

Por fim, faça uma autoavaliação semestral para garantir que suas metas e planos ainda são os mesmos e, principalmente, que você continua alinhada com o seu objetivo. Esse plano de ação vai te manter focada no que é importante pra você, ao invés do que os outros estão fazendo.

Vale lembrar que a Síndrome da Impostora nada mais é do que um conjunto de inseguranças que pouco a pouco colocam a nossa autoconfiança lá em baixo. Eliminando esses três gatilhos silenciosos você vai ser capaz, não só de identificar e alterar os padrões de avaliação que abalam sua autoestima, como se tornar uma mulher mais segura e muito mais feliz e realizada, pode acreditar.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Quanto tempo deve durar sua apresentação? A ciência responde!

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(Imagem: Shutterstock/paffy)

Se tem uma coisa que a ciência já comprovou em inúmeras pesquisas é que o nosso cérebro se entedia facilmente. É por isso que a maioria dos coaches e comunicadores do mundo todo se baseia nos fundamentos da neurociência na hora de apresentarem suas palestras e, principalmente, é por isso que eles incluem mudanças frequentes na dinâmica da apresentação para manter as pessoas interessadas.

Pra você entender melhor, a ciência afirma que o nosso cérebro age como se tivesse um cronômetro que zera sempre após 10 minutos. O biólogo molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, John Medina, explica em seu livro “Brain Rules” que o nosso cérebro escolhe as informações filtradas, sempre levando em conta o tempo da mensagem, sua cultura e gene. “Esse fato sugere um caminho para o sucesso tanto nos ensinos, quanto nos negócios: encontre uma maneira de despertar e, em seguida, prenda a atenção de alguém por um período específico de tempo”.

O tempo ideal para sua palestra
O expert garante ainda que o tempo limite e ideal para manter a atenção e a audiência do seu público sem fazer nenhuma mudança na apresentação é de no máximo 10 minutos! Em seguida, vale a pena incluir um vídeo, uma história pessoal, slides, etc.

Outra ideia é trazer novos parceiros para a sua apresentação, sempre após 10 minutos. Ou seja, você faz a sua abertura, após 10 minutos inclui um novo recurso visual, 10 minutos depois convida alguém para participar da apresentação com você e, se possível, nos 10 minutos seguintes introduz um novo convidado.

Como manter seu público envolvido
Tenha sempre como alerta que o nosso cérebro fica entediado facilmente. Por isso, o segredo para uma apresentação assertiva e envolvente é sempre trazer novidades. Se você está se apresentando para possíveis investidores, por exemplo, divida o espaço com membros da sua equipe ou convite um cliente para dar o seu relato pessoal.

Se a apresentação for individual, faça uso de vídeos curtos, slides, dados científicos, gráficos e depoimentos para atrair a atenção dos seus ouvintes. E, acima de tudo, siga a regra dos 10 minutos!!

Manual básico: como pôr em prática a regra dos 10 minutos
Abaixo, separei um passo a passo pra você cortar sua apresentação em blocos de 10 minutos e garantir que sua plateia se mantenha envolvida do início ao fim.

1. Se apresente e deixe ao fundo apenas um slide com o logo da sua marca ou empresa
2. Mostre um vídeo que transmita o foco principal da sua apresentação
3. Apresente um entrevistado ou orador convidado
4. Abra espaço para perguntas vindas do público
5. Apresente slides com frases curtas, dados numéricos, gráficos e imagens ilustrativas
6. Sugira um exercício por escrito
7. Mude a luz ou o cenário da apresentação
8. Escreva as palavras-chave da sua apresentação em um quadro branco e debata sobre elas com o seu público
9. Proponha um exercício e distribua prêmios para todos que participarem em voz alta
10. Coloque um vídeo ou música final antes de fazer seu agradecimento

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Dicas certeiras para mandar bem numa entrevista em inglês

Já faz tempo que a fluência em outras línguas se tornou item obrigatório em qualquer currículo e, dependendo da empresa a que você se candidatar, as chances de ter que passar por uma entrevista em inglês são enormes!

A verdade é que, mesmo fluente, a pressão e o nervosismo durante a entrevista podem atrapalhar e até valer a sua vaga. Por isso, é preciso se preparar para não fazer feio durante o bate-papo. Rosângela Souza, fundadora da Companhia de Idiomas, cedeu ao site MdeMulher algumas dicas pra você arrasar na sua entrevista em inglês e provar que não existe candidata melhor para a vaga. Espia só!

1. Só se candidate se de fato tiver o nível de inglês exigido
O anúncio pede nível de inglês fluente e o seu é intermediário? O melhor é abrir mão dessa vaga e continuar estudando, afinal, durante a entrevista você vai acabar mostrando que não está de acordo com as expectativas da empresa. E se por um acaso você tiver mentido no currículo e decidir fazer a entrevista, o melhor é já ir preparada para não entender algumas passagens do diálogo e muito provavelmente, não conseguir a vaga. Mas pensando bem, melhor assim, né? Imagina ser contratada e se ver obrigada a ter uma reunião apenas com estrangeiros? Você não causaria uma boa impressão!

2. Treine o inglês para a futura entrevista
Foi avisada da entrevista com antecedência? Ótimo! Então você tem tempo para agendar algumas aulas com um professor particular para treinar a conversação, com foco, inclusive, no tema da entrevista. O melhor é explicar ao professor exatamente o assunto que você precisa praticar, quais vocabulários específicos você precisa aprender e, especialmente, em que nível.

3. Pesquise sobre sua área de atuação
Durante uma entrevista, seja ela ou não em inglês, você terá que falar sobre sua área de atuação e aptidões para o cargo. Por isso, é fundamental acessar notícias de sites americanos, inglês, canadenses para treinar o vocabulário e até assistir vídeos sobre o assunto a fim de treinar os ouvidos.

4. Saiba mais sobre a empresa
Uma ótima maneira de mostrar interesse na vaga em questão é pesquisar um pouco sobre a história da empresa e citar motivos pelos quais você adoraria fazer parte do time. Sabendo mais sobre a história, fica mais fácil pontuar os destaques positivos da empresa e sua atuação no mercado. No caso de uma multinacional, procure no site em inglês informações extras sobre o cargo que pretende ocupar e anote o vocabulário usado ali. Assim fica mais fácil na hora de estudar e se preparar para a entrevista.

5. Cuidado com os falsos cognatos
Já ouviu falar neles? Os falsos cognatos são aquelas palavras muito parecidas em português e inglês, mas com significados bastante diferentes e que podem fazer você passar uma vergonha enorme se usadas incorretamente. Quer alguns exemplos? Espia só:

– actually = na verdade/de fato (não “atualmente”)
– anticipate = prever (não “antecipar”)
– particular = específico/exato (não “particular”)

 entrevista por competências

6. Não entendeu? Peça para repetir
Até para os mais fluentes, uma confusãozinha ou outra pode surgir durante a entrevista, ainda mais se o entrevistador for estrangeiro. Se não entender algo que foi dito durante a conversa, não tenha vergonha de pedir que a pergunta seja refeita. É melhor ser honesta e dizer que não entendeu do que correr o risco de responder algo completamente sem sentido.

7. Vá no seu ritmo
Quem disse que fluência é sinônimo de rapidez? Aliás, ao falar rápido para mostrar que você entende tudo da língua, você corre o risco de se enrolar toda e passar a maior vergonha. O melhor é falar mais devagar, fazendo pausas e sempre prestar atenção não apenas no conteúdo da conversa, mas se a resposta que você está prestes a dar é a melhor escolha.

8. Não faça traduções literais
Não dá pra traduzir um pensamento em português diretamente para o inglês e achar que está arrasando, afinal a construção das frases nessas duas línguas é bem diferente, tanto na ordem, quanto nas expressões e preposições. Na entrevista, tente não pensar em português. Lembre-se que você estudou e está apta a conquistar essa vaga. Tudo o que você precisa é de um pouco de calma e concentração.

9. Deu branco? Não perca o foco
Se em português vira e mexe a gente esquece uma palavinha, imagina em outra língua! Deu “branco” e você não se lembra como falar tal palavra em inglês? Sem estresse! Mantenha a calma e procure encontrar um sinônimo. Não tem problema interromper um pouco a linha de pensamento para refazer a frase. O importante é apresentar todas as suas ideias da maneira mais clara possível!

10. Errou? Siga em frente
Falou uma palavra errada ou escorregou na concordância? Agora já foi! Se sentir que precisa corrigir, peça desculpas e fale a versão correta. Se achar que a pisada de bola não foi tão grande assim, continue a entrevista como se nada tivesse acontecido. Entenda que o entrevistador vai analisar todo o conteúdo da conversa e não vai eliminá-la por causa de um errinho ou outro!

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: MdeMulher

O que você pode aprender com a mentalidade mamba de Kobe Bryant

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(Imagem: reprodução/si.com)

No dia 26 de janeiro o esporte mundial sofreu uma grande perda. O ex-jogador de basquete Kobe Bryant foi vítima de um acidente fatal de helicóptero em Calabasas, na Califórnia, junto com sua filha Gigi de 13 anos, o piloto e outros seis passageiros.

Muito mais do que um astro da NBA, Kobe era conhecido por seu humor e personalidade, e deixa um legado que vai além dos seus números dentro de quadra. Bryant também era autor, chefe de seu próprio estúdio de mídia, filantropo, sócio de uma empresa de capital de risco, marido e pai de quatro meninas.

O segredo para o sucesso dentro e fora das quadras? Um estilo de vida criado pelo próprio Kobe Bryant, que ele chamava de “mentalidade mamba”.

Mentalidade mamba: o início
Como toda boa ideia, a mentalidade mamba de Kobe Bryant surgiu de uma necessidade. Ao enfrentar uma fase ruim em sua carreira e vida pessoal, o jogador decidiu criar um alter-ego e assim surgiu o apelido “The Black Mamba”, uma referência à perigosíssima cobra mamba do filme “Kill Bill” de Quentin Tarantino.

“Eu fui de uma pessoa que estava no topo, para um ano depois, não ter absolutamente nenhuma ideia de para onde minha vida estava indo”, disse o jogador em Muse, documentário sobre sua história. “Parecia que tudo estava acontecendo ao mesmo tempo e eu estava muito confuso. Eu tive que parar e me organizar. E foi aí que criei o ‘The Black Mamba'”, contou.

E não é que deu certo? Esse estilo de vida “matador” e que colocava o suor, a determinação e a força de vontade como pilares principais para cada um dos objetivos que se propunha a cumprir, deram a Kobe uma melhoria contínua dentro de uma filosofia inovadora.

Entendendo a mentalidade mamba
A fórmula de sucesso do Kobe Bryant uniu alguns fatores determinantes: a vontade de ser melhor a cada dia e buscar resultados constantes, ao mesmo tempo em que ajudava a elevar o nível dos seus colegas de equipe. Afinal, tanto na vida, quanto no esporte, não se ganha sozinho.

“A mentalidade mamba é focar no processo e confiar no trabalho árduo quando mais importa”, disse ele à Amazon Book Review. “É o mantra definitivo para o espírito competitivo. Começou exatamente como uma hashtag que chegou até mim um dia e se transformou em algo que atletas – e até não atletas – abraçam como uma mentalidade.”

“O trabalho duro supera o talento – sempre”, continuou ele. “A mentalidade mamba é levantar para treinar as quatro da manhã; é fazer mais do que o oponente ao seu lado e confiar no seu trabalho quando chegar a hora de coloca-lo em prática. Sem estudar, se preparar e praticar, você está deixando o resultado para o destino. Eu não acredito em destino.”

Em outras palavras, a mentalidade mamba nada mais é do que tentar melhorar a cada dia e, principalmente, acreditar que você é capaz de superar os próprios limites.

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(Imagem:  Highsnobiety / Neil Bedford)

Mentalidade mamba x O sucesso do Kobe Bryant
A mentalidade mamba se tornou um fenômeno tão grande que Bryant escreveu um livro sobre o assunto. Em “The Mamba Mentality: How I Play”, o jogador explica detalhes sobre essa filosofia, conta sobre as lições que aprendeu vivenciando o fracasso e como a obsessão o ajudou a chegar ao topo.

“Se você quer ser ótimo em uma área específica, precisa ficar obcecado por isso. Muitas pessoas dizem que querem ser ótimas, mas não estão dispostas a fazer os sacrifícios necessários para alcançar a grandeza. Eles têm outras preocupações, importantes ou não, e se dispersam”, disse.

Acredite, o sucesso de Kobe Bryant foi muito além de um dom ou habilidade natural. Ele era o primeiro a aparecer nos treinos, às vezes machucado e muitas vezes antes que as luzes do ginásio acendessem. Ele chegava cinco horas antes do treino começar e se recusava a parar de treinar enquanto não alcançasse o objetivo estabelecido.

Fora da quadra, o emprenho era o mesmo. Bryant era conhecido por ligar e mandar mensagens para empreendedores bem sucedidos – muitas vezes às 3h da manhã – para compartilhar uma ideia ou pedir um conselho. Com tanto empenho, não demorou até que ele fundasse a sua própria empresa de mídia e que a sua produção de um pequeno documentário animado ganhasse um Oscar – o principal prêmio do cinema mundial.

Como incluir a mentalidade mamba na sua realidade
Além da obsessão, da vontade de ser cada vez melhor e de superar seus próprio limites, um ponto importante da mentalidade mamba que cabe para todas nós, atletas ou não, é a importância de aceitar o fracasso como parte de um complexo processo de aprendizado. Tenha em mente que o fracasso é inevitável, mas pode nos ensinar mais sobre como sermos melhores do que as nossas próprias vitórias.

“Se eu queria implementar algo novo no meu jogo, eu tentava incluir aquele passe, jogada ou estratégia imediatamente. Eu não tinha medo de perder, fazer papel de bobo ou ficar envergonhado. Isso porque eu sempre busquei o resultado final, o sucesso a longo prazo. Eu sempre me concentrei no fato de que precisava tentar algo para chegar onde eu queria e, uma vez que conseguisse, teria mais uma ferramenta no meu arsenal”, disse o astro no documentário Muse.

Ou seja, se você quiser melhorar ou aprender algo novo, é muito capaz que você falhe nas primeiras tentativas. Mas, através da repetição e do esforço continuo, você vai acabar evoluindo. E é somente quando você entende esse processo de crescimento, que o fracasso se torna uma ferramenta essencial para melhorar a si mesma.

Agora, é com você! Em que áreas da sua vida VOCÊ pode aplicar a mentalidade mamba? Pare para pensar um segundo:

> Existem áreas em que você é boa e que pode vir a se tornar a melhor se treinar, se especializar e ir mais a fundo?
> Você é capaz de aumentar o foco, o esforço e a dedicação necessária para chegar onde deseja?
> Será que o medo do fracasso e a vergonha não estão inibindo a sua busca pelo sucesso?

Se a resposta for SIM para pelo menos duas das perguntas acima, fica aqui mais alguns motivos para se espelhar em Kobe Bryant: algumas das frases mais marcantes do jogador, que demonstram que a competitividade e a busca por excelência são capazes de te levar aonde você quiser. Inspire-se!

“Quanto mais tempo eu treinar, mais distante eu fico dos concorrentes. Assim, eles não serão capazes de recuperar a diferença”

“Você precisa buscar ser a melhor versão de si mesmo. Todos os dias você vai tentar se tornar melhor. É uma missão constante. Uma missão infinita”

“Você recebe mais informações quando perde do que quando ganha. Mas não esqueça que as respostas também estão na vitória. Você só precisa olhar para elas. Descobrir coisas que você fez bem e que funcionaram”

“Quando eu era mais novo eu queria ser melhor que todos, mas a partir do momento que fui ficando mais velho eu comecei a pensar como eu poderia ajudar meus colegas de equipe a serem melhores do que eles mesmos”

“Como você inspira os outros a encontrarem a si mesmos é que é a verdadeira vitória”

Kobe Bryant partiu cedo, mas seu legado permanece. Seja através do impacto da sua mentalidade positiva e persistente, ou do seu bom humor e humildade, uma coisa é certa: ele sempre será um modelo de dedicação, determinação e excelência.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Preparo mental: como não deixar o medo e o nervosismo tomarem conta!

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Não é novidade que o medo desencadeia algumas reações bem negativas, como a fuga, a insegurança e a ansiedade. Não importa o quanto estamos preparadas para uma situação nova, o medo do desconhecido causa reações de defesa, inclusive no nosso corpo. Já notou como, minutos antes de uma apresentação ou reunião importante, nosso coração acelera, as mãos suam frio, o estômago fica embolado?

Como já disse aqui no site, o estresse e a adrenalina podem ser bem positivos, afinal, além de darem um up na nossa energia e entusiasmo, eles nos deixam mais alertas para reagir rapidamente a qualquer emergência.

Entretanto, quando o medo parece dominar nossas reações e até abalar a nossa autoconfiança, é preciso nos prepararmos mentalmente para não deixarmos o nervosismo tomar conta. Como? Eu ensino abaixo:

1. Medite por alguns segundos antes de se apresentar. Dessa forma, você recupera a concentração e não corre o risco de perder o foco no real objetivo da sua mensagem.

2. Repita para si mesma o principal objetivo da sua apresentação. E volte para ele sempre que sentir a ansiedade e o nervosismo se aproximando.

3. Crie mantras especiais pra você. Repetir frases como “EU CONSIGO FAZER ISSO” ou “MINHA MENSAGEM É IMPORTANTE” algumas vezes antes de começar sua apresentação ajuda a recuperar seu foco e diminuir a ansiedade.

4. Faça exercícios de respiração. Expire e inspire fundo 10 vezes, puxando o ar pelo nariz e soltando pela boca.

5. Caminhe. Caminhar ajuda a liberar a adrenalina acumulada no corpo.

6. Pratique o “tapping”. Também chamada de Terapia de Liberação Emocional, na técnica, você usa os dedos para aplicar pressão em alguns pontos dos meridianos, com o objetivo de desbloquear e estimular o sistema energético do corpo e mente.

7. Se permita ser vulnerável. Ao expor suas inseguranças para o público você gera uma aproximação natural entre vocês e torna sua apresentação mais “humana”.

8. Procure um amigo na plateia. Assim que começar sua apresentação, procure dois ou três rostos conhecidos ou que pareçam simpáticos e dirija sua apresentação à eles, sempre olhando de um para o outro. Esse “incentivo” traz uma sensação quase que instantânea de calma e segurança.

9. Tenha um plano B. Se sentir que as coisas podem dar errado, mantenha um roteiro ou rascunho ao alcance das mãos e compartilhe com a plateia alguma história pessoal que possa exemplificar a mensagem que está passando. Dessa forma, você aumenta a sensação de aproximação e deixa sua apresentação mais informal e acalorada.

10. Revise seu discurso e mensagem. Ao treinar uma última vez a sua apresentação sem a ajuda de rascunhos ou outros recursos visuais, você descobre o quanto domina o assunto e percebe que o medo é um sentimento irracional que não merece espaço.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

11 dicas para manter a plateia envolvida na sua apresentação

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Imagine a cena: você está numa sala lotada de pessoas ansiosas para ouvir o que você tem pra falar. Você está se preparando há semanas e finalmente chegou a hora de fazer a sua apresentação. Quinze minutos depois, todos parecem desmotivados, desatentos, desinteressados… Um pesadelo, né? Se você deseja que o seu público fique acordado e, principalmente, super interessado na sua mensagem do começo ao fim, isso é o que você deve fazer:

1. Esteja preparada e organizada. Tenha suas anotações em ordem e garanta que todos os equipamentos audiovisuais que você for usar estejam funcionando e, principalmente, que você saiba como operar todos eles. Cheque se possíveis apostilas estejam em pilhas para serem distribuídas – e faça cópias extras!

2. Mantenha o foco no tópico principal. Resista à vontade de divagar com novos assuntos e histórias no meio da apresentação.

3. Conheça o objetivo do seu discurso. Informe seu público sobre o que você vai discursar e o que eles devem esperar desde o início.

4. Use sua postura corporal como aliada. Sua linguagem corporal e tom de voz ajudam a passar uma imagem confiante se usados de maneira certa. Não olhe para os pés ou se esconda atrás de um púlpito. Mantenha a cabeça erguida, costas reta e se mova um pouco enquanto faz contato visual com o público. E tenha o cuidado de variar um pouco a sua voz. Um tom de voz sempre igual tem o poder de cansar o público.

5. Use palavras que sejam ativas e impactantes. Procure deixar de lado aqueles jargões clichês, termos técnicos ou palavras muito sofisticadas. Dica as coisas de maneira que todos entendam exatamente o que você quer dizer e de preferência para palavras que remetam ações.

6. Use fatos, estatísticas, histórias, citações ou outras informações que ajudarão a ilustrar seus pontos. E lembre-se de sempre garantir que eles estejam seguindo seu objetivo principal. Use adereços e recursos visuais para destacar as mensagens mais importantes. Encontre maneiras de diferentes envolver seu público.

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(Imagem: Shutterstock)

7. Use expressão facial adequada e gestos. Conecte-se com seu público e deixe que eles sintam sua paixão pelo assunto. Não tenha medo de mostrar seu entusiasmo, sua frustração. Permita-se ser vulnerável. Essa vulnerabilidade é um fator importante para criar uma identificação natural entre você e os ouvintes.

8. Não leia seus slides e anotações. Essas informações por escrito devem complementar sua mensagem, não repetir.

9. Preste atenção aos seus hábitos de fala. Tome cuidado para falar de maneira clara e num bom ritmo para todos. Pratique seu discurso sem falar aqueles pequenos “hmms” e “tipo” e “assim” que vira e mexe colocamos no meio das nossas frases. Grave a si mesmo quando for ensaiar e ouça para ver onde precisa melhorar.

10. Assista o vídeo de ensaio da sua apresentação sem som. Ao assistir o vídeo sem ouvir sua voz ou ruídos externos, você consegue observar se possui algum “tic” que precisa se livrar na hora da sua apresentação, como balançar a perna ou passar a mão no cabelo repetidas vezes. Esses hábitos distraem bastante a atenção do outro!

11. Pratique, pratique, pratique e depois pratique um pouco mais! O ditado de que a prática leva a perfeição não é à toa, pode acreditar. Quanto mais natural for a sua apresentação, mais engajado e à vontade seu público vai ficar.

É claro que existem várias outras dicas que vão te ajudar a fazer ótimas apresentações, mas essas são as minhas preferidas e se forem sempre seguidas, com certeza vão ajudar para o sucesso da sua apresentação, seja numa reunião, numa palestra ou workshop.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Insegurança: Não deixe que ela sabote seu futuro profissional

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Você já parou para pensar que nunca tivemos tantas mulheres universitárias, informadas, preparadas em quase todas as áreas, tanto quanto os homens, mas que ainda somos absoluta minoria nas posições chaves de grandes multinacionais, dos governos e de projetos avançados? E já se perguntou o porquê disso?

Pense no seu próprio exemplo. Na sua área de atuação e de trabalho. Você acha que hoje ocupa uma posição que equivale ao seu conhecimento, experiência, capacidade e dedicação? Se sim, a pergunta é: e por que parou por aí? Se não, a pergunta é: o que a impede de mostrar que você é capaz e está pronta para muito mais?

Em ambos os casos é claro que existem as implicações de algumas posturas ainda machistas regendo elencos de altas cúpulas, a diferenciação salarial e coisas do gênero, aliás diretamente ligadas ao gênero… Mas será que você, mulher, profissional, tem se posicionado com segurança em relação a realmente querer novos desafios e provar do que é capaz por mérito próprio?

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Levantei essa série de questionamentos quando soube da nova mundial feita pela multinacional de tecnologia HP sobre o mercado de trabalho feminino e as conclusões às quais a pesquisa chegou. A mais importante revela que as mulheres são mais inseguras que os homens. Que por mais que a empresa se empenhe em estimular o desenvolvimento e capacitação femininas, e por mais que elas própria se preparem, elas ainda hesitam na hora de provar para si mesmas e para a empresa (que espera resultados), que ao final dessa aposta, ela será capaz e eficiente. Ou seja, em muitos casos, inconscientemente, elas se sabotam, por falta de confiança e perdem inúmeras oportunidades de crescer.

Quem também se interessou por essa insegurança foram as americanas Claire Shipman e Katty Kay, autoras do livro The Confidence Code (O Segredo da Confiança). Em entrevista, Katty contou que elas conheceram algumas mulheres em cargos poderosos e sentiram que mesmo quando estavam no auge, não tinham certeza de que mereciam estar ali. “As mulheres dizem que deram sorte de chegar onde chegaram, coisa que os homens raramente diriam, isso nos levou a questionar se as mulheres eram de fato menos confiante e depois de muitas conversas e pesquisas, concluímos que sim”, revela.

Alguns fatores físicos e psicológicos são apontados como causadores desse comportamento. Os hormônios, por exemplo têm muito a ver com isso. Cientistas descobriram que a atuação do estrogênio (principal hormônio feminino) no cérebro faz com que as mulheres tenham mais facilidade em criar laços e conexões e mais dificuldade para discordar e correr riscos — essas últimas atitudes são, muitas vezes, necessárias para aumentar a confiança. Há ainda a facilidade feminina em ativar a amígdala cerebral -parte fundamental do sistema límbico, que controla as emoções. Isso resulta em gastar muito tempo remoendo os erros do passado e temendo o futuro: coisa rara no universo masculino.

Se quiserem alçar vôos maiores, as mulheres vão ter que parar de pensar tanto e agir mais: só assim, serão mais confiantes. “Viver numa zona de conforto pode se tornar monótono e triste. Portanto, ajam. A ação separa os tímidos dos ousados”, dizem Claire e Katty em um trecho do livro. Claro que é importante ponderar sobre o que fazer e sobre os riscos atrelados a cada passo — desde que isso não paralise a tomada de decisão.

Uma pesquisa feita pela consultoria McKinsey com mais de 1 000 pessoas mostra que, enquanto 86% dos homens acreditam que chegarão a ocupar um cargo executivo, apenas 69% das mulheres dizem o mesmo. Outro levantamento, da consultoria Bain&Company, revela que, quando mulheres ingressam no mercado, metade aspira a um cargo de alta gerência. Após cinco anos, só 16% delas têm a mesma ambição, enquanto 34% dos homens acreditam que chegarão lá. A falta de confiança pesa, mas há outro problema: por achar que têm a obrigação de dar conta, sozinhas, de todas as responsabilidades profissionais e domésticas, as mulheres recuam quando se veem diante de uma promoção. Conciliar a vida pessoal com a carreira é mais um fator que aumenta a insegurança feminina.

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Apesar de estudos mostrarem que mulheres em cargos de liderança contribuem mais para o sucesso das empresas (quando compõem os conselhos de administração, trazem para as companhias um lucro bruto 48% superior), elas ainda se sabotam. De onde então brota essa maldita autocrítica que as leva à estagnação?  Talvez esse seja um dos muitos motivos por que as mulheres são exceção no alto escalão das empresas.

E então? Não está na hora de virarmos esse jogo? Afinal somos maioria e temos agido timidamente, como se os séculos de desigualdade tivessem deixado cicatrizes que nos impedissem de ir além, mesmo quando as portas estão abertas… Não tenha medo! Confie mais em você e em todo o investimento que já fez para poder dizer SIM a cada novo desafio.

bj pra vcs
Fabi Scaranzi