(Imagem: Shutterstock)
Todo mundo tem um estilo único e bastante pessoal. Essa personalidade pode ficar bastante visível no trabalho, nos relacionamentos e até mesmo na maneira como você gasta seu dinheiro.
Quando o assunto são finanças, dentro de uma mesma família, inclusive, é possível encontrar aqueles que poupam para uma emergência, aqueles que gastam tudo o que ganham, os que investem… Nossa personalidade financeira é baseada nas habilidades que desenvolvemos, nos valores que aprendemos desde a infância e até mesmo nas experiências que vivenciamos ao longo da vida.
Curiosa pra saber qual é a sua personalidade financeira e como você cuida do seu dinheiro a longo prazo? Confira abaixo os quatro tipos mais comuns!
Líder
A pessoa líder é aquela que gosta de matemática, números e tem uma boa relação com seu dinheiro. É essa pessoa quem normalmente assume a gestão financeira de toda a casa – mensalidade da escola dos filhos, contas de luz, condomínio, supermercado…
Quer mais? Se a sua personalidade financeira é a “líder”, com certeza a palavra final nas compras e investimentos é sempre sua, uma vez que você passa segurança a todos a sua volta. Até mesmo na hora de programar uma viagem, a cotação de preços de passagens e hotéis fica por sua conta, afinal, pra você vale a pena pechinchar qualquer centavo.
Mas, atenção: cuidado para não excluir seu parceiro, familiares e amigos de decisões importantes. O convívio só é bacana se todos se sentirem importantes e valorizados.
Delegador
Quem tem o perfil financeiro delegador normalmente prefere se concentrar em compromissos que costumam ser prioridade (carreira, filhos…) e passa para o outro a tarefa de cuidar das contas. O perfil delegador sabe da importância de dividir gastos e conquistas, mas prefere que o parceiro ou outra pessoa da família lide com tudo o que for relacionado a dinheiro.
A principal preocupação com esse tipo de personalidade financeira é que, aos poucos, quem tem esse perfil passa a perder a tão importante educação financeira que tanto falo aqui no site e consciência básica sobre o funcionamento diário de um orçamento doméstico. Resultado? Gastos desenfreados e até mesmo algumas dívidas no futuro se não houver um “líder” do lado para controlar as finanças.
Minha dica? Mesmo que você prefira delegar as contas da família, tente participar ativamente, ainda que de maneira mais sutil, seja anotando os gastos com um cafezinho no meio da tarde, um presente, o conserto de uma roupa… Parece simples, mas esses pequenos valores, quando somados, fazem uma diferença enorme no orçamento de uma família.
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Colaborador
O perfil financeiro “colaborador” preza pelo poder da união. Dentro de um relacionamento, por exemplo, quem tem esse tipo de personalidade gosta de dividir as contas, além de contribuir igualmente para novos projetos financeiros (quitação de dívidas, compras de imóveis, fundo de emergência…) Embora possa haver algumas divisões de trabalho nos projetos, há coerência nas conscientização financeira e consenso em torno de projetos financeiros maiores.
A princípio, o perfil “colaborador” parece ser a dinâmica ideal, especialmente em um relacionamento a dois. Mas, atenção: quanto mais vocês dependerem um do outro na hora gastarem e investirem, mais estreita será a sua relação com o dinheiro ganho mensalmente. Será que não vale a pena separar uma quantia para você gastar como quiser, sem pressão?
Distante
“Eu odeio matemática. Números nunca foram a minha praia, então não tenho outra escolha a não sei deixar rolar”. Se o seu perfil financeiro for o “distante”, com certeza você já deu alguma das desculpas a cima para ignorar os gastos no cartão de crédito e comprar só mais uma blusinha, mesmo que isso signifique entrar no cheque especial.
Pode até ser que você não tenha tirado boas notas em matemática lá no ginásio, mas não dá pra deixar que um boletim ruim dite a sua narrativa futura. Essa mentalidade, inclusive, pode ser contagiosa e até passada para as crianças.
Num primeiro momento, pode até parecer o cheque especial pode até parecer inofensivo, pois nada te impede de cobrir os gastos com o salário do mês que vem. Mas, será que vale a pena passar a vida inteira vivendo no limite, sem considerar uma emergência? As opções são muitas: você pode perder o emprego, ficar doente, precisar fazer uma cirurgia, ter problemas com o carro, receber um convite imperdível para uma viagem… Sem um fundo de garantia, fica possível deitar a cabeça no trabalho e dormir sem a preocupação de estar desprotegida.
Como indivíduos, parceiras e profissionais, convido você a se perguntar: o que eu sei sobre educação financeira? Se a resposta te assustar, vale a pena tomar medidas para mudar essa dinâmica em sua própria vida e além dela, e estreitar sua relação com seu dinheiro. Aqui no site, todo mês tem uma matéria nova sobre educação financeira especialmente para mulheres que, assim como você, sabem da importância de controlar o próprio destino.
E aí, qual dessas quatro personalidades financeiras mais combina com você? Conte pra mim nos comentários!
Bjs,
Fabi Scaranzi