Como transformar uma rejeição em oportunidade

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Eu sei o quanto é complicado ouvir um “não”, especialmente quando estamos em transição de carreira e parece que ninguém está aberto a nos oferecer uma primeira oportunidade. O processo de enviar currículos, passar por entrevistas com o RH, participar de dinâmicas e depois receber uma rejeição, ainda mais por e-mail, vai tornando sentimentos negativos e estressantes cada vez maiores. Afinal, como não se decepcionar?!

Se para quem está se candidatando a novas vagas a rejeição faz parte do jogo, hoje eu quero ensinar uma estratégia diferente para encarar essa batalha: a perspectiva do aprendizado e crescimento! Eu, como sempre, gosto de lembrar de histórias de superação na hora de aceitar minhas derrotas com positividade. Por exemplo: J. K. Rowling, autora da saga Harry Potter ouviu 12 “nãos” de editoras diferentes até encontrar uma que topasse publicar seu primeiro livro. Desde o lançamento da série e os filmes no cinema, a saga rendeu um total de US$ 7,7 bilhões – o equivalente a R$ 43 bilhões.

Quer mais?! Marilyn Monroe ouviu de uma agência de modelos que deveria considerar a possibilidade de trabalhar como secretária. Imagina o caminho que sua vida teria seguido se ela tivesse levado esse “não” como verdade absoluta para o seu futuro e desistisse dos seus sonhos? Ou seja, o que torna essas mulheres em cases de sucesso é a sua perseverança e crença de que uma rejeição não significa desistência.

Quer aprender como ganhar essa nova perspectiva e usar o “não” como combustível para o sucesso?! Dá uma olhada nessas dicas!

Não se acomode na negatividade

Uma grande armadilha mental é se sentir confortável dentro do pensamento negativo. Ao criar o hábito de esperar o pior das situações e se acomodar na expectativa do fracasso você perde o estímulo e a energia para continuar tentando e, mais ainda, para aprimorar a pessoa que você é hoje, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Recebeu uma rejeição de uma vaga de emprego? Ao invés de chorar ou pensar em desistir, reserve um tempinho para refletir ou até mesmo colocar no papel tudo aquilo que você aprendeu nesse processo e com a experiência da entrevista. Analise o porquê de você não ter conseguido o emprego, especialmente se a empresa devolver a negativa junto com um feedback, e o que você pode fazer diferente se uma oportunidade parecida (e que tiver a ver com você!) surgir novamente.

Rejeição ou benção?

Eu acredito muito que 90% do nosso sucesso é resultado do nosso esforço, 5% é sorte e os outros 5%, um jeitinho do universo colocar no nosso caminho o que realmente é o melhor para a gente naquele momento.

Às vezes, você encontra uma lista de vagas que se encaixam perfeitamente na sua experiência anterior ou os objetivos da empresa estão totalmente alinhados com a sua missão pessoal. Mas será que isso significa necessariamente que este é o trabalho perfeito pra você?

Diante de uma rejeição, uma maneira de se fortalecer é acreditar que esse “não” foi uma benção e que algo maior ou melhor está por vir no seu caminho. Mas, atenção: isso não significa que você deve se conformar com o lugar que está agora! Enquanto uma nova oportunidade não chega, analise em quais quesitos da vaga você não se encaixou e de que forma você pode aprimorar suas habilidades na carreira, seja fazendo cursos, participando de workshops, assistindo a vídeos no YouTube…

Cuidado com a sua saúde

Pensamentos negativos diante de uma rejeição afetam muito mais do que apenas sua visão do mercado de trabalho. Sabia que sentimentos de ódio e frustração têm um impacto direto com a nossa saúde a longo prazo? Vários estudos sugerem que ter uma atitude otimista – aquela sensação confortante de que coisas boas acontecerão – pode estar relacionado a benefícios para a saúde, como níveis melhores de colesterol, aumento da resposta imunológica e menor risco de morte por doenças cardíacas.

Um estudo de 2016 da Harvard School of Public Health, publicado no American Journal of Epidemiology, avaliou exatamente isso: como uma atitude positiva se relaciona com a saúde. Mais de 70.000 mulheres foram avaliadas de acordo com seu nível de otimismo. Depois de rastreá-las por seis anos e descartar fatores como status financeiro e social, saúde geral, histórico de depressão e outros problemas, os pesquisadores descobriram que ter uma perspectiva otimista está associado a um menor risco de morte, principalmente por problemas do coração. Bom, né?

Pensamentos negativos diante de um “não” forçam nosso cérebro a decidir entre lutar ou fugir. A verdade é que ambas as opções são estressantes e, por isso, num estado de tensão elevado, os mecanismos de imunidade do nosso corpo não funcionam corretamente, levando ao aparecimento de doenças.

Portanto, assim que surgirem novos pensamentos negativos, até mesmo antes de uma entrevista de emprego, tire um tempinho para cuidar da sua saúde física e mental, seja através de exercícios de respiração, meditação, yoga ou conversando com você internamente e busque entender o porquê de tais pensamentos sabotadores.

Você é a sua vitrine

Por último, quero te lembrar que no mercado de trabalho atual, muito mais do que um histórico de educação e experiência impecáveis, suas atitudes, posicionamentos e personalidade são seus diferenciais.

Tenha em mente que recrutadores hoje buscam por alguém que não necessariamente tenha todas as habilidades que a vaga exige, mas que demonstrem jogo de cintura, bom senso e bom humor na hora de preencher essas lacunas. A formação técnica abre espaço para quem mostra que sabe pensar fora da caixa, que é um bom comunicador, que não gosta de se acomodar e que está sempre motivado a aprender e fazer mais pelo seu time.

Então, agora que você já tem um “não”, que tal reavaliar a sua postura na ultima entrevista de emprego em que foi rejeitada? Será que você usou todas as suas habilidades para cativar o recrutador? Na próxima vez que você passar por um processo seletivo e sentir que não está qualificada com base no que está no seu currículo, procure canalizar sua positividade, motivação e qualidades de liderança para vender o seu peixe e deixar o recrutador empolgado com você e com tudo o que você pode agregar à equipe.

Como já dizia Marylin Monroe, “às vezes, coisas boas desmoronam para que coisas melhores possam se encaixar”. Não se deixe abalar pela rejeição! Use o “não” como incentivo e mantenha-se positiva e motivada, que com certeza o emprego certo não vai demorar pra chegar até você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Preciso de uma reserva financeira pra mudar de carreira?

Accountant business woman working with laptop in office.
(Foto: Shutterstock)

Tenho tentado abordar aqui sempre a questão do trabalho e sobre mudar de emprego e carreira, usando como pano de fundo a crise financeira, que tem nos afetado muito aqui no Brasil. Podemos reclamar da economia, dos políticos, das taxas, da inflação, dos juros… Mas sabemos que esta é a nossa realidade atual e é nela que temos de sobreviver fazendo escolhas certas. Andei lendo muito sobre isso e achei muito interessante a ótica do site Dinheiro com Atitude da financista Ana Cláudia Leoni, em que compartilha o seu conhecimento de mercado financeiro e dá alertas para cuidarmos melhor do pouco ou muito dinheiro que ganhamos e gastamos. E isso inclui, é claro, a profissão que escolhemos e a carreira que pretendemos seguir. Pior que os salários sem reajustes é o desemprego que bate à nossa porta. É a hora certa de mudar o rumo do nosso trabalho? Foi essa a pergunta que fiz à Ana Cláudia e convidei-a para dar sua opinião aqui no nosso portal. 

Olha, Fabi… Aí vai o que penso. Raro encontrar hoje em dia uma pessoa que esteja realmente satisfeita com o atual emprego. Muitas delas se arrastam por anos na mesma posição sem condições de tomar uma decisão para mudar. Ou não estão qualificadas de forma adequada para enfrentar um mercado cada vez mais competitivo, ou não tem condições financeiras para fazer uma transição de carreira.

E, para agravar essa atitude passiva (e de impotência), sempre ouvimos por aí que é importante estarmos preparados para emergências. A iminência de algum imprevisto acontecer a qualquer momento, mina ainda mais qualquer vontade de se arriscar pelo novo e ter um colchão financeiro caso algo aconteça é, sem dúvida, uma forma de assegurar boas noites de sono.

Mas, você já parou para pensar que esse imprevisto pode ser uma coisa positiva? Seja sincero: quantas vezes você deixou de aproveitar uma oportunidade (um curso fora para aperfeiçoar o idioma, um ano sabático, o emprego dos sonhos para ganhar menos, uma oportunidade de empreender) por não estar financeiramente preparado?

Equilíbrio
É o que acontece com a maioria das pessoas, infelizmente. Muitos de nós só pensamos no equilíbrio financeiro quando a recessão bate à porta, quando nos sentimos acuados a mercê de perder o emprego (ou quando perdemos de fato), quando os preços começam a aumentar além da conta e nosso padrão de vida cai. Mas, se há um lado positivo em qualquer crise ou momento de escassez, é que ficamos mais propensos a mudar nossos hábitos.

Se seu objetivo é fazer uma transição de carreira, saiba que vai precisar de muita coragem, planejamento e uma boa reserva financeira no banco. Encare, portanto, essa transição como um projeto. E, como todo projeto, será preciso muito mais do que apenas disciplina para colocá-lo em prática.

Evitando dissabores
Minha primeira recomendação é que você pense nesse seu projeto como algo positivo (uma nova carreira) e não na possibilidade de economizar, caso fique desempregada. No fim das contas, o resultado financeiro pode até ser o mesmo, mas suas renúncias para atingir seus planos terão um sabor muito menos amargo.

Dado que o tempo médio de recolocação no mercado pode variar de 6 a 10 meses, é importante que tenha uma reserva suficiente para que suas necessidades básicas sejam honradas durante esse período.

Avalie sua situação financeira fazendo um levantamento de suas despesas (quanto gasta), e o mais importante, de suas receitas (o quanto ganha). Tendo claro qual o seu atual padrão de gastos categorize por prioridades e redimensione seu padrão de vida em prol de seu novo projeto. Fazendo desta forma, é possível que você possa inclusive aceitar um novo emprego em que a remuneração seja inferior ao seu emprego atual, mas que esteja muito mais alinhado aos seus propósitos de vida.

Ter alguém pra ouvir ajuda… E muito!
Converse com a família e compartilhe os planos com aqueles que ama. Eles serão grandes aliados nas renúncias que terão de fazer, pois saiba que para toda escolha sempre haverá uma renúncia (ganhar mais ou fazer aquilo que acredita e que ama? Ser rico ou parecer rico? Ter tempo com a família ou sacrificar-se horas a mais no trabalho que não lhe traz nenhum propósito?).

Seja qual for sua decisão saiba que ter a vida financeiramente equilibrada é muito mais do que poder comprar aquilo que você ou sua família desejam ou mesmo jogar tudo para o alto e mandar o chefe passear. É ter o poder de fazer escolhas que se alinhem com suas crenças e com seus propósitos e, mais do que isso, é poder aproveitar as tantas oportunidades que surgem a todo tempo.

Adorei, Ana Cláudia! E tenho certeza de que as leitoras do portal também. Estamos mesmo vivendo um momento de rever valores e definir como a nossa vida profissional pode acompanhar nossos desejos pessoais, evitando naufrágios tanto de um lado como de outro. Discussão que merece planejamento cuidadoso e atenção especial. Vocês não acham?

bj pra vcs,
Fabi Scaranzi

Ana Claudia Silva Leoni é membro do Comitê Nacional de Educação Financeira(CONEF), conselheira suplente da Associação Brasileira de Educação Financeira (AEFBrasil), Diretora do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), membro do Advisor Board do IFIE(International Forum for Investor Education) Chairman do IFIE America’s Chapter e executiva da ANBIMA. Formada em Comunicação Social pela Universidade Paulista, com MBA em Marketing de Serviços pela ESPM e autora do guia “Dinheiro com Atitude” (download gratuito AQUI).

Saiba já como transformar seu hobby em negócio

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Se você é daquelas que adora passar o final de semana fazendo artesanato, ou se alivia do stress depois de um dia louco no escritório se aventurando na cozinha, aqui vai uma boa notícia: nunca é tarde pra mudar de ramo de negócio e, porque não, transformar o seu hobby em uma fonte de renda.

Afinal, tem coisa mais gostosa do que ganhar dinheiro fazendo o que gosta todos os dias? Eu tenho que ter amor pelo o que eu faço, pelo meu trabalho, pela minha profissão, por projetos novos que eu estou desenvolvendo…se não estou realmente feliz paro de fazer ou nem aceito a proposta. Já tive convites pra apresentar programas na tv que não tinham nada a ver comigo, nada a ver com o que eu acreditava…então preferi recusar. Às vezes, as pessoas não entendem muito, mas  mais importante do que agradar as pessoas é eu ter coerência comigo mesma e seguir meus valores. Mas essa é minha história. Antes de você jogar tudo pro alto e abrir seu próprio negócio, é preciso levar algumas questões em consideração. Atenção às dicas!

1. O que faz você feliz
Não adianta ficar por dentro das novidades do mercado se aquele tipo de negócio não é nem um pouco a sua cara. Por exemplo: você reparou a quantidade de paleterias mexicanas e lojas de cupcakes que abriram em 2015? Mas de nada adianta ingressar nessa área se você não entende muito desse seguimento. E é preciso considerar: será que esse tipo de negócio não é moda que passa logo? Além de fazer o que você ama, procure sempre encontrar o que vai fazer do seu negócio um diferencial no mercado. Assim, você vai trabalhar com muito mais energia, vai contagiar a equipe, se sentir realizada e as chances de fazer seu negócio vingar vão ser enormes!

2. Pra você, para os outros, a dedicação é a mesma
Gastar as energias (e até as frustrações!) naquilo que a gente ama é uma coisa, mas será que você se dedicaria da mesma forma se tivesse que fazer o mesmo trabalho para os outros? Fazer uma fornada de brownies no final de semana para toda a família é uma coisa, mas você se vê passando a madrugada enrolando brigadeiros para a festa de aniversário dos outros? Ao transformar seu hobbie em trabalho, além de o dobro de dedicação é preciso se atentar ao cumprimento de prazos e até jornadas extras de trabalho para atender às demandas dos clientes. E aí, vai encarar?

3. Paixão, oferta e procura
Muito mais do que fazer o que você ama, é preciso ser realista: será que a sua oferta atende à procura dos seus clientes? Pra isso, é preciso deixar a paixão um pouco de lado e ser objetiva e sincera consigo mesma antes de abrir o seu negócio próprio. É através de muita pesquisa (e a internet está aí pra te ajudar!) que você vai descobrir o tamanho da viabilidade e o tamanho do seu negócio. O melhor é pesquisar de tudo, desde quantas pessoas já fazem esse serviço ou vendem esse produto e até qual é o preço oferecido e o que você pode oferecer de diferente.

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4. Essa nova vida é pra você?
Você é fã de livros e tem uma coleção deles, mas pare e pense se a rotina corrida de uma livraria é o tipo de ambiente no qual você gostaria de conviver grande parte do seu dia. Ao abrir um negócio próprio, você mergulha de cabeça em um universo totalmente novo, cercada de pessoas e de conversas quase sempre voltadas aquele ramo. Portanto, cuidado ao assumir esse novo estilo de vida. É preciso se identificar com ele para não enjoar rápido demais e por todo o seu investimento a perder.

5. Não faz mal pedir ajuda
Seja de mão de obra ou financeira, no começo você vai precisar de toda a ajuda que puder contar e isso não deve ser motivo de vergonha. Ter uma reserva financeira antes de se aventurar no ramo do negócio próprio é importante, mas se não for possível, peça apoio aos colegas e familiares. Explique seu projeto e os resultados que pretende alcançar a longo prazo, faça gráficos e projeções que mostrem em quanto tempo você espera começar a lucrar com seu negócio próprio. Ao provar que você tem um plano sólido de carreira, não tem porque eles não te estenderem a mão.

6. Arranje um sócio de confiança
Mesmo que você tenha encontrado o negócio dos sonhos, não dá pra ser bem-sucedida em todas as áreas. Você pode ser ótima de papo e uma excelente comerciante, mas se for uma negação na contabilidade seu negócio pode ter prejuízos. Aí, talvez seja melhor encontrar uma pessoa que, além de somar competências, seja de confiança e compartilhe dos mesmos objetivos que você. Assim, com uma equipe tão completa, não tem como sua empresa não ser um sucesso.

Dicas anotadas? Então, mãos à obra!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

7 maneiras de se reinventar no trabalho

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Existe uma série de razões pelas quais você pode estar querendo se reinventar no trabalho: se você cansou de ser uma assistente e acha que merece um cargo maior, se você se apaixonou por um departamento diferente do que trabalha hoje, ou até se sente que tem muito mais potencial para oferecer do que seu chefe exige de você. Não importa qual seja o motivo da mudança: nós vamos ajudá-la a dar os primeiros passos e se tornar uma nova profissional, completamente repaginada. O segredo? Fazer com que aqueles que trabalham com você estejam cientes de que você está pronta para uma mudança !

1. Entenda como as pessoas veem você
Você tem múltiplos talentos e qualidades quando se trata do seu trabalho, mas será que você está fazendo de tudo para destacá-los? Para ter certeza de que você está passando a imagem certa para seu chefe e colegas de equipe, peça para as pessoas próximas a você para descrevê-la em três palavras. Assim você poderá avaliar quais são seus pontos fortes e quais são as características da sua personalidade, ou até mesmo suas habilidades mais marcantes, que você precisa trabalhar para que os outros prestem atenção.

2. Aprenda a dominar novas habilidades
Se você quer se tornar uma profissional ainda melhor e, porque não, se reinventar e renovar a imagem que você passa dentro e fora do escritório, é fundamental que você conquiste cada vez mais conhecimento e experiência. Dan Shawbel, autor de “Promova-se”, um best-seller do New York Times, disse à revista Business Insider que você pode dominar novas habilidades lendo livros, aprendendo com seus mentores e participando de cursos e aulas. “Assim você fará que com que as pessoas saibam sobre suas novas capacidades, não por vanglória, mas buscando ativamente projetos na empresa onde você pode exibi-los através do seu trabalho”. Seja voluntária em novos projetos e neles, procure incorporar tudo aquilo de novo que você tem aprendido atualmente.

3. Encontre uma fonte de inspiração
Para se reinventar no trabalho e assumir uma postura totalmente nova, procure pensar em mulheres que inspirem você. Em seguida, tente se conectar com elas em busca de inspiração, seja na vida real ou até mesmo pelas redes sociais. Iniciar um networking com pessoas de outras empresas e até mesmo de profissões completamente diferente da sua é uma forma de tornar sua transição mais suave e divertida. Assim, você vai conhecer pessoas que estão na carreira que você está interessada e ainda aprender sobre quais habilidades você precisa trabalhar para ser bem-sucedida na área.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, é vista por muitos como modelo de inspiração.
A ex primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, ainda é vista por muitos como modelo de inspiração.

4. Crie novos relacionamentos profissionais
É natural criar vínculos com certos colegas de escritório. O cargo, o departamento, a idade… tudo isso são fatores que levam você a se aproximar mais de um companheiro de trabalho do que de outros. Para crescer e se reinventar no trabalho, entretanto, é preciso expandir ou até mesmo mudar esse círculo. Schawbel lembra o papel essencial que essas relações desempenham para quem está procurando mudar sua imagem no trabalho. “Pessoas de círculos diferentes podem ajudá-la a descobrir novas ideias e identificar seus pontos fortes. Estabeleça, como meta, se conectar com pelo menos um novo profissional por mês. Essas conexões podem fornecê-la a orientação que você precisa para criar uma marca pessoal forte esse ano”. Mostre interesse nas habilidades dos novos colegas e, durante uma pausa para o café, pergunte como eles chegaram ao cargo que ocupam e peça para que eles compartilhem seus conhecimentos sobre a empresa.

5. Dê um up no visual
Se sua meta for um determinado cargo ou posição, avalie como se vestem os profissionais que atuam nessa mesma área. Schawbel explica que a sua aparência determina como as pessoas veem você. Não é preciso fazer nenhuma mudança drástica, mude apenas o necessário para que você se sinta mais confiante na nova área de trabalho e para que passe a imagem correta que seus novos colegas de trabalho terão sobre você.

6. Proponha uma competição saudável
Todo escritório tem aquela pessoa que trabalha para ser o destaque da equipe. Ela pode ser assustadoramente eficiente na maioria do tempo, mas ao invés de se afastar dela, ou até mesmo sentir aquela pontinha de inveja, faça da sua missão tornar-se uma pessoa melhor que ela. De acordo dom Lindy DeKoven, vice-presidente executiva da NBC, o pensamento de competir com seus colegas de trabalho pode ser assustador, no entanto, ele é essencial para que você cresça na carreira, se destaque diante do seu gestor e descubra quais são os fatores externos que distraem você e constantemente tiram seu foco e concentração.

7. Seja persistente
Leva tempo para se reinventar no trabalho, portanto, tenha paciência. Esse processo de rebranding deve levar muito mais que uma semana, afinal, não é de um dia para o outro que você vai provar para o seu chefe seu valor e capacidade de crescimento, certo? DeKoven enfatiza que as mulheres tendem a esperar sua vez. “Parece que estamos condicionadas a querer mais, mas aceitar menos. Temos de fazer perguntas e também dizer o que queremos. Não devemos desistir. A persistência compensa”.

Lembre-se: você trabalhou duro para reinventar -se. Não desista e mantenha-se firme e forte na busca por seus sonhos!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Pinterest

9 maneiras de ser uma freelancer bem-sucedida

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(Imagem: Pinterest/startupcamp.com)

A princípio parece um sonho: acordar a hora que quiser, não precisar gastar com gasolina, nem pegar trânsito ou ter que escolher uma roupa diferente para ir ao escritório todos os dias… Mas trabalhar como freelancer definitivamente não é para todos. Se você gosta de estabilidade, horas razoáveis, salário regular, ter apenas um chefe para saber lidar ou ter um grupo de amigos para fazer um happy hour toda sexta-feira, o trabalho como freela não vai funcionar para você. Para ser bem-sucedida nesse ramo, você tem que ser independente e ter uma ética de trabalho bem séria e responsável. Lembre-se que é assim que você vai pagar suas contas pelo mês, por isso, talvez não valha a pena fazer aquela pausa para assistir um filme imperdível que está passando na sessão da tarde. Agora, se este for mesmo o seu sonho, preste atenção nessas nove dicas para tornar seu trabalho em casa em uma carreira de sucesso.

1. Saia de casa
Pode parecer uma vantagem fazer seus próprios horários quando se trabalha em casa, mas se você for uma pessoa sociável e comunicativa, em algumas semanas você estará surtando pela falta de companhia. É importante para um freelancer manter o estimulo social de um ambiente de trabalho, mesmo que não seja necessariamente dentro de um escritório. Por isso, procure passar a tarde trabalhando em lanchonetes e cafés. Isso ajuda na produtividade, uma vez que você deixa de se sentir solitária e para de se distrair a cada 15 minutos só para dar uma fuçadinha nas suas redes sociais.

2. Faça uma planilha financeira
Você pode perder um pouco a noção dos seus gastos e lucros ao trabalhar como freelancer, principalmente se passar a atuar em mais de uma empresa ao mesmo tempo. Para não perder o controle do quando está ganhando mensalmente e se esse valor é necessário para cobrir suas contas, faça uma planilha no Excel anotando quando está sendo paga, quanto e por quem. A irregularidade desse tipo de trabalho significa que você precisa saber sobre qualquer risco de prejuízo financeiro antes que eles aconteçam. Ao ter esse controle, você consegue medir quantos projetos precisará assumir no próximo mês para cobrir as lacunas dos meses anteriores. Como freela, é fundamental ter um olho no futuro e planos a longo prazo.

3. Não jogue fora seus contratos
Ao longo do ano, é provável que você tenha pego trabalhos diferentes para diferentes empregadores. Portanto, uma boa ideia é listar para quem você trabalhou, quando e por quanto tempo atuou naquela empresa e quanto recebeu por cada trabalho realizado. Essa é uma boa maneira de controlar quanto tempo trabalhou para uma empresa em particular e o quanto você fez por ela. Assim, além de poder mostrar seus resultados caso descubra que existe uma vaga aberta a qual você deseja se candidatar no futuro, você ainda pode negociar melhor o valor do seu trabalho no futuro, uma vez que tem se dedicado ao mesmo empregador a tanto tempo.

4. Certifique-se de assinar um contrato antes de iniciar um trabalho
Mesmo como freelancer, você tem direitos garantidos por lei. No caso de um jornalista freelancer, por exemplo, a empresa passará a deter todos os direitos sobre o seu trabalho e também vai defende-lo se, por exemplo, uma outra empresa plagia-lo. Por isso, procure saber o que a sua área de atuação lhe garante como direito e faça questão de exigi-lo antes de fechar qualquer negócio.

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(Imagem: Shutterstock)

5. Leve seu trabalho a sério
Trabalhar como freelancer pode parecer sinônimo de um estilo de vida despreocupado. Entretanto, aquela sensação de pisar no freio e desacelerar a rotina estressante é pura ilusão. A necessidade de cumprir diferentes tipos de prazo pode levar você a loucura se você não criar uma rotina regrada e cheia de disciplina. O ideal é priorizar os trabalhos de acordo com o prazo, mas todos devem ser feitos – e com qualidade.

6. Faça amizade com outros freelas
Aqui o conselho vai além do networking fundamental no ambiente de trabalho para conseguir novos contatos e abraçar projetos futuros. A verdade é que a maioria dos nossos amigos atuais são do tempo de faculdade ou do último emprego fixo e, por isso, a maioria terá horários diferentes dos seus e quase nunca estarão disponíveis para um drink ou dois depois do expediente. Ao fazer amizade com pessoas que trabalham dessa mesma forma, você passa a ingressar em um novo círculo social, conhece pessoas que entendem as loucuras dos seus horários e, portanto, serão mais maleáveis quando a loucura dos seus horários caso você precisar desmarcar um compromisso ou outro em cima da hora.

7. Crie uma rotina
Antes de começar a trabalhar, avalie qual horário do dia você é mais produtiva. De manhã, à noite, ou até de madrugada? Então cerifique-se de criar uma agenda que esteja adequada ao horário de melhor concentração, foco e criatividade. Coloque o despertador sempre no mesmo horário, tome um bom banho, almoce sempre no mesmo horário. Tente agir exatamente como faria se estivesse trabalhando em uma empresa. Apesar de atuar como freelancer, tome algumas posturas do trabalho fixo para o seu estilo de vida atual. Por exemplo, você pode até gostar de trabalhar de madrugada, mas não tem obrigação de responder e-mails ou Whatsapps do seu chefe depois do horário comercial. Freelancer é um trabalho sério como todos os outros e, se dentro das empresas você não é obrigada a responder mensagens ou atender pedidos durante os finais de semana, não é só porque você está em casa que pode abrir uma exceção. Você merece um tempo de qualidade para curtir seu tempo livre, esvaziar a cabeça e relaxar.

8. Cada chefe, uma postura
Ser freelancer é se tornar uma especialista em se comunicar através de redes sociais. Isso pode ser uma benção se você tem dificuldade em conversar com seu chefe pessoalmente, principalmente se for para pedir alguma coisa: sair mais cedo, aumentar o salário, ganhar uma promoção… Mas ao trabalhar para diferentes empresas e empregadores, é fundamental lembrar que cada uma tem necessidades e estilos de comunicação diferentes. Algumas vão esperar que você responda e-mails imediatamente e ficarão indignados se você não o fizer, outras vão ficar surpresas com a sua ansiedade e poderão ver sua atitude como desespero. Para não errar, procure responder e-mails e pedidos sempre no mesmo dia e aposte na linguagem formal. Com o tempo, o vínculo entre vocês possibilitará uma conversa mais informal e até um prazo maior nos prazos de entrega.

9. Esteja preparada para os comentários maldosos
Tem muita gente que ainda pensa que trabalhar como freela é ter um olhar despreocupado e até mesmo irresponsável sobre a vida. Tente não se irritar (nem se sentir frustrada) quando lhe perguntarem o que você vai fazer quando tiver uma carreira de verdade. Lembre-se que trabalhar como freelancer vai te dar diferentes novas habilidades: independência, confiabilidade, concentração, foco, disciplina e capacidade comprovada de fazer o malabarismo de trabalhar em cinco projetos ao mesmo tempo. Um último conselho? Não tenha medo de mudar de direção quando sentir vontade ou necessidade. Você tem liberdade total para fazer e ser quem você quiser! Assuma o controle da sua vida e vá em frente!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Supere já o medo de falar em público

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Enquanto para alguns falar em público é fácil e natural, para outros, uma palestra de 20 minutos pode ser um verdadeiro pesadelo. O problema é que para alcançar o sucesso, você terá que passar por isso e enfrentar o desafio.
Eu estou acostumada, faço isso há anos, adoro, fico muito à vontade, mas um friozinho na barriga antes de se apresentar é natural. Se você sente que seu medo de falar em público é tão grande que ele pode, inclusive, atrapalhar seu rendimento, aqui vão algumas dicas:

Olhe nos olhos
Ao criar contato visual com quem está te assistindo, você incentiva a participação e manda a monotonia para bem longe. Mesmo que alguns convidados não estejam atentos, manter um sorriso no rosto e olhos sempre focados na direção do público, vai ajudar.

fabi falar em publico
Foco e concentração me ajudam a dar palestras e interagir com o público.

Inspira, respira
Falar devagar é fundamental para que você consiga processar melhor a informação e transmiti-la da melhor maneira possível. Essa pausa ainda ajuda você a se programar para a próxima fala e evitar que você se perca entre um conceito e outro.

Ninguém é perfeito
Não se cobre demais! Mesmo que sempre haja aquele medinho de ser julgada por seus valores e ideias, lembre-se que as pessoas estão lá para ouvirem e aprenderem com você e não para avaliarem sua performance. Para quebrar o gelo e transformar o nervosismo em confiança, comece sua apresentação falando sobre a quantidade de gente que está ali pra te ver e o quanto você está feliz com isso.

Dicas de peso

O medo de falar em público é o segundo na lista dos maiores medos do ser-humano, perdendo apenas para o medo de morrer. E que o que mais atrapalha uma pessoa na hora de falar em público são aqueles diálogos internos negativos que não conseguimos conter: “vai me dar branco”, “com certeza eu vou errar”, “todo mundo deve estar odiando”, “será que minhas ideias valem a atenção de toda essa gente?

Bora parar com esses diálogos internos e substituí-los por outros mais positivos? Dê um voto de confiança para você! Diga, sim, eu vou conseguir e vou melhorar cada vez mais! Sou capaz!

Agora é com você: Você tem algum truque especial para manter a calma e encarar um grande público? Divida suas dicas nos comentários abaixo!

Bjs e bom trabalho,
Fabi Scaranzi

Hábitos para abrir mão e ser bem-sucedida no trabalho

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É natural sentirmos que só seremos pessoas completas se tivermos sucesso no trabalho. Para muitos, inclusive, ter uma carreira sólida e consistente entra em primeiro lugar no ranking “O que faz de você uma pessoa bem-sucedida”. O problema é que nem sempre nosso esforço é suficiente para chegarmos ao topo.
Muitas vezes nossas próprias atitudes acabam sabotando nosso caminho em direção ao sucesso na carreira. Não acredita? Então dá uma olhada nessa lista de hábitos que você definitivamente precisa abrir mão para ser bem-sucedida no trabalho (e na vida!)

1. Sempre dizer SIM
Dizer “sim” pra tudo pode ser realmente prejudicial à sua carreira. Embora recomenda-se aceitar e assumir a maioria dos projetos possíveis, principalmente se você estiver acabado de ingressar na empresa, você não pode se sobrecarregar ao ponto de executar cada função sem dar o seu melhor. Lembre-se: qualidade é melhor que quantidade, sempre! O “sim” normalmente vem acompanhado de uma imensa necessidade de agradar os outros, mas será que isso não vai acabar prejudicando o crescimento da sua empresa a longo prazo, e até mesmo afetando a qualidade do seu serviço? Um artigo sobre estilo de vida publicado pelo jornal americano The Muse, garante que sim: dizer “sim” o tempo todo pode ainda afetar você na hora de tomar decisões. Você perde o foco e deixa de lado o campo racional na hora de avaliar cada situação.

2. Ter pessoas tóxicas na sua vida
É difícil de sentir bem sobre si mesma, seja na vida pessoal ou profissional, se você se manter rodeada de pessoas negativas e pessimistas. Ser realista é importante, mas quando você se cerca de pessoas que não acreditam em você ou no seu potencial, fica fácil acreditar que você jamais alcançará o topo. Você precisa cortar essas amizades o quanto antes! Um estudo realizando pela TalentSmart com mais de um milhão de pessoas, descobriu que 90% das profissionais bem-sucedidos sabem como neutralizar pessoas tóxicas em sua vida. A conclusão da pesquisa? Em casos mais simples, sugere-se limitar o quanto você deve absorver das queixas feitas por pessoas negativas. Outras medidas, mais radicais, afirmam que você deve cortar de vez o laço com qualquer pessoa que possa interferir negativamente na sua produtividade.

3. Não planejar o seu dia
Essa é uma ótima maneira de definir suas metas e saber exatamente o que você precisa realizar durante o expediente. Se você não se planejar previamente, as chances de você perder o foco são enormes. De acordo com um artigo da Forbes, Laura VanderKam, autora de “O que as pessoas mais bem-sucedidas fazem no trabalho”, diz que muitas pessoas se encontram no modo de triagem, o que basicamente significa dar prioridade aos compromissos que são super urgentes, lidando com uma situação de cada vez. VanderKam sugeriu ainda ter uma sucessão de planejamento pelo menos uma vez por semana ou montar uma grande planilha no final do ano. Essa prática funciona ainda melhor se semanalmente você fizer uma autoavaliação da sua proatividade em relação aos compromissos que planejou cumprir. Será que você conseguiu tirar todos eles da sua lista?

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4. Medo de rejeição ou fracasso
Não me entenda mal, mas o fracasso é o melhor caminho para você crescer profissionalmente. Pessoas perfeccionistas tendem a demorar ainda mais para aceitar que é através das nossas falhas e necessidade de começar de novo que aprendemos com nossos erros e finalmente descobrimos o caminho para o sucesso. O fracasso, por si só, não é algo ruim e as pessoas bem-sucedidas tomam isso como mantra. O próprio artigo da Forbes que citei anteriormente comenta que pessoas bem-sucedidas corajosamente falham porque já entenderam que a melhor maneira de aprender é com seus próprios erros.

5. Procrastinação
Por que será que quando a gente tem mais de 10 páginas de um relatório para estudar, nosso Facebook parece incrivelmente atraente? É difícil negar que preguiça e procrastinação são uma delícia, mas essa mania de deixar seus compromissos para última hora acaba prejudicando você, tanto no trabalho, quanto na vida pessoal. Ao completar suas tarefas com antecedência, você permite que outras portas sejam abertas ou até mesmo que você tenha tempo de sobra para resolver um problema caso algum empecilho surja no meio do caminho.

6. Se importar com a opinião dos outros
Você deve ouvir a si mesma na hora de tomar decisões que podem fazer de você uma mulher bem-sucedida. Se você está começando seu próprio negócio, ou liderando algum projeto, o melhor é ouvir sempre a sua intuição na hora de escolher o que é melhor para o futuro da empresa. De acordo com um artigo Fast Company, Robert Greene afirma que a maioria das pessoas se preocupa mais com a imagem que passa para os outros, ao invés de fazer aquilo que realmente ama. Não existe trabalho bem-feito que seja realizado sem paixão e não há como se tornar uma mulher poderosa e bem-sucedida que você não acreditar em você, no seu potencial e capacidade na hora de assumir riscos.

Dicas anotadas? Agora é só trilhar sua carreira rumo ao sucesso!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Mulheres: tornem sua presença reconhecida (e valorizada!)

trabalho - mulheres reconhecidas foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

As mulheres já provaram sua força e estão cada vez mais conquistando posições de destaque no mercado de trabalho. Entretanto, basta prestar um pouquinho de atenção para perceber que alguns micro-erros podem colocar a tão sonhada posição de liderança a perder.

Numa época onde a desigualdade de gênero ainda é tão alarmante, um deslize pode dificultar o caminho das mulheres até o topo. Um conjunto deles, então, é um grande perigo. Dois erros de comunicação, entretanto, se destacam.  Veja o que não fazer e como tornar sua presença conhecida (e valorizada!) no ambiente corporativo!

Presença física
Um erro bastante comum entre as mulheres é como elas se comportam fisicamente. Não é difícil encontrar mulheres sentadas numa reunião com a cadeira mais afastada, ombro arqueados, braços e pernas cruzadas e cabeça baixa.

Nas reuniões e workshops que participo, noto que as mulheres bem-sucedidas e experientes encolhidas diante dos colegas de trabalho. Mesmo com um currículo recheado de grandes conquistas e uma reputação invejada, a presença física, quando não trabalhada e expandida, transmite exatamente o oposto.

Tenha consciência da sua presença e linguagem corporal, desde a hora em que você entra em uma sala de reuniões, até na escolha do lugar onde decide se sentar e de como quer se posicionar. Essas escolhas têm o poder de reforçar (ou não!) a percepção de confiança e credibilidade que outras pessoas terão de você.

Quer mais? Ficar no fundo da sala durante as reuniões pode até parecer uma boa escolha – afinal você tem uma visão geral de toda a equipe – mas, não se engane: no olhar os seus colegas você pode parecer invisível e uma peça pouco necessária para o trabalho em grupo.

O que fazer? Desafie-se!  Mesmo que com medo, fique mais à frente, mantenha a coluna reta, estufe o peito, não olhe para o chão e articule os mãos. Assim, você, além de ser vista e se relacionar com outros líderes e gestores, mostrará a todo o time a mulher confiante e segura de si que só você sabe ser!

trabalho - mulheres reconhecidas foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

Linguagem
Outro micro-erro importante e que nós, mulheres, cometemos sem querer é usar palavras minimizadoras, como “apenas”, “só” ou “pouco”. Quantas vezes você já não ouviu uma mulher dizer ou você mesma já não disse: “eu criei esse pequeno relatório” ou “eu só queria apresentar esse projeto”… como se as suas ações não tivessem muita importância.

Agora, pense ou reescreva as mesmas mensagens sem as palavras minimizadoras. Viu só como você é capaz de transmitir clareza e confiança (com uma pitada de objetividade!) e ainda faz suas ideias parecerem relevantes e fundamentais?

O mesmo vale para opiniões apresentadas em forma de pergunta, como se você não estivesse 100% confiante no que está dizendo. Preste atenção em todas as vezes em que você já não se viu dizendo: “Será que não seria mais viável apresentarmos o projeto de tal maneira?” ou “Qual tal se fizermos uma diferente abordagem?” Embora pareça uma maneira educada de expressar sua opinião, o questionamento pode agir como uma forma de camuflar sua insegurança. Ou seja, autodiminuição eminente!

O segredo? Faça declarações! Ao invés de dizer: “Você acha que devemos incluir o Marketing na reunião do projeto?” diga: “Sugiro que a gente inclua o Marketing na próxima reunião de projeto”. Assim, você demonstra clareza e confiança e, de quebra, aumenta a possibilidade de um diálogo.

Viu só como fazer escolhas mais assertivas sobre a sua presença física e a forma como você se expressa ajudam a mostrar todo o seu potencial e credibilidade? Você consegue! Pequenas mudanças rendem grandes resultados, principalmente para as mulheres. Pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Mudança de profissão. Qual é a hora?

O chamado da verdadeira vocação, o chefe ranzinza, o salário baixo, a escassez de trabalho, a rotina na qual você não se encaixa… Mil e um motivos podem levá-la a dar uma guinada na sua vida profissional. Uma coisa muito importante é não ignorar a sua intuição e confiar nela. Qualquer carreira tem excelentes chances de sucesso se você faz o que gosta. É difícil. Exige sacrifícios e às vezes leva um bom tempo. Mas o conselho é: não se conformar com a segurança que não a faz feliz…

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Da publicidade para a Cozinha…

Roberta Spinola, 43 anos, prestou vestibular aos 18 para jornalismo e propaganda & marketing. Para a felicidade dos pais, foi aprovada em ambos e optou por Propaganda. “Naquela época (1989) era um curso e uma profissão que estavam muito em alta. Era o auge dos Yuppies, os publicitários estavam com tudo. E na minha cabeça de estudante eu queria fazer parte daquilo. Parecia super promissor”, conta Roberta. Informação, dinheiro e glamour eram a promessa que ela via. E gostava disso.

Ela foi estudar à noite e trabalhava de dia, como vendedora no Shopping. Para engrossar o orçamento, fazia quitutes em casa e vendia nos intervalos de aula na faculdade e de dia para os colegas vendedores no Shopping. “Eles adoravam os meus doces. Eu adorava cozinhar… Mas nunca me dei conta de que ali estava uma profissão e que ela me daria prazer”, Roberta revela, com ar de “era aí que morava o segredo”.
Para abreviar a história de Roberta, ela se formou, foi trabalhar numa agência e percebeu que não se identificava nem com a profissão, nem com o ambiente que a cercava. Adeus, propaganda… e bem-vindos cursos de bartender (a primeira paixão dentro do universo de alimentos e bebidas), de assistente disso e daquilo na cozinha e, por final… Chef de Cuisine. Morar no exterior, ajudou…

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Ela voltou com know-how e partiu para o trabalho.Passou por bares, restaurantes e hoje é Coordenadora da parte gastronômica de eventos, personal chef e dá aulas e consultoria… Ela AMA o que faz! Se ela ainda pensa no mundo da Propaganda e onde estaria se tivesse seguido esse caminho? Não. É na alquimia da cozinha que ela encontrou a sua alegria de trabalhar e ter prazer.

Do mundo da televisão para o universo do bem-estar e saúde

Mas nem sempre a “guinada” na escolha vem cedo. Logo depois da faculdade e dos primeiros trabalhos. Adriana de Mesquita, 51 anos, tinha certeza de estar trilhando o caminho certo para o seu sucesso pessoal. Jornalista de formação, dedicou-se à televisão. E seguiu a carreira como se espera: estagiária, assistente, auxiliar de produção, produtora e diretora. Ganhava bem, era muito querida pelos colegas mas… faltava alguma coisa.

“Eu era boa, correta no que fazia. Mas não tinha aquele “prazer” no trabalho. Era estressada, exigente, brava- dizia minha equipe. Meu excesso de comprometimento não me permitia relaxar. Vivia para a TV: decupagens, roteiros, gravações, ediçoes madrugada a dentro… Tudo isso pra que? Se não tinha tempo de viver? Não podia fazer um curso de ingles ou ir semanalmente a um pilates, por exemplo? Isso era impossível.”, lembra Adriana. Além dessa insatisfação, ela tinha medo do futuro da profissão que foi sendo cada vez mais mal paga e oferecia poucos benefícios e garantias.

“Paralelamente a tudo isso sempre me interessei por terapias alternativas: saúde, principalmente as escolas orientais. Fazia massagens nos amigos, por prazer e sempre ouvia a célebre frase: -Nossa que mão boa você tem! E num desses intervalos de projetos pra TV, acabei fazendo um curso extensivo de shiatsu. E o destino me colocou diante de um excelente professor e acupunturista. Depois disso vieram diversos cursos complementares ao shiatsu e o meu primeiro curso básico de acupuntura por volta dos 36, 37 anos… mas sempre trabalhando com TV. e tentando migrar para as massagens… Até que me deu um estalo e resolvi abandonar o mundo das produções. Foi muito difícil sair. Mas resolvi que tinha que tentar e que, se queria que funcionasse, eu tinha que ser boa, competente. Então, depois da acupuntura, resolvi fazer uma faculdade de fisioterapia e me dediquei integralmente a uma nova realidade”, conta a jornalista, hoje fisioterapeuta, que só atende à domicílio.

No período de transição, ela passou maus bocados. A faculdade foi bancada parcialmente pelo governo e depois pelo Fies, porque trabalhava simultaneamente em hospitais do estado, como estagiária, o que lhe deu muita experiência. Foi preciso muita coragem para deixar para trás a bagagem acumulada em 18 anos de televisão e os altos cachês, para embarcar numa área completamente diferente, mas hoje ela se sente uma vencedora: ” Estou com 51 anos, e a unica coisa de que me arrependo foi não ter ouvido esse meu chamado antes. Mas estou feliz! Transformada! Tenho vida própria, faço cursos periódicos , nunca mais parei de estudar, tenho vários pacientes que saem sorridentes e sem dor da minha maca. Que mais posso querer?”

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Quando a gente ouve histórias de sucesso com as mudanças, é que passa a entender que o trabalho nunca será bem remunerado o suficiente, se você não fizer o que gosta e não lutar para encontrar o seu lugar ao sol, numa praia em que você se sinta essencialmente bem. Está infeliz com sua ocupação atual? Ficou desempregada? Talvez seja a hora de fazer aquilo que sempre quis. Não tenha medo de mudar, seja de trabalho, de área ou de profissão. Auto-realização não tem preço e você sempre está em tempo de se transformar. Acredite!

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

Você está na profissão certa? Especialistas respondem!

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(Imagem: Shutterstock)

Estar presa em um trabalho que não combina com você pode ser extremamente estressante, não importa o quão impressionante seja o cargo. Acredite, salário nenhum vale o sacrifício de fazer todos os dias aquilo que não gostamos ou que não temos nenhuma aptidão.

Por isso, fica aqui minha pergunta: depois de muitos anos trabalhando numa mesma empresa, você acha que está na profissão certa? Ou então: na hora de mandar seu currículo para uma vaga de interesse, será que aquele cargo é realmente adequado pra você?

Fazer uma pausa e pensar sobre essas perguntas é fundamental. Estudos mostram que se sentir infeliz e insatisfeita no trabalho pode levar a sérias crises de ansiedade, estresse e depressão.

A boa notícia é que você não precisa mais correr esse risco. Experts americanos revelaram que três perguntas simples são capazes de identificar se um cargo, promoção ou profissão é perfeita pra você. E vale pra tudo, viu? Seja na hora de enviar seu currículo, aceitar uma transferência, pedir uma promoção, abrir um negócio próprio ou até mesmo se inscrever no vestibular. Vamos às perguntas:

1. Minha personalidade combina com a cultura da empresa?
Empresas cultivam regras, condutas e valores que nem sempre combinam com o seu ponto de vista e essas diferenças podem trazer resultados negativos a longo prazo. A apresentadora americana Oprah Winfrey sabe bem o que é isso. Durante uma entrevista recente ela revelou que deixou o programa “60 Minutes” porque sua personalidade não correspondia com o papel que exigiam dela. “Sempre me pediam para mostrar minha personalidade de maneira mais sutil, ser menos emotiva”, disse ela ao Hollywood Reporter. “Gostei de trabalhar com a equipe, mas não foi o melhor formato pra mim”. Embora parecesse uma oportunidade promissora, Oprah se desligou do programa porque sentiu que os valores da emissora não combinavam com os dela. Resultado? A decisão permitiu que ela focasse num novo plano de carreira com um propósito maior, que se encaixesse perfeitamente com quem ela é de verdade.

2. Este trabalho é significativo para mim?
Sabia que mais da metade das pessoas que trabalham sentem algum tipo de esgotamento, seja físico ou mental? E não é à toa! Os experts explicam que essa sensação de cansaço extremo afeta principalmente profissionais que não vêem significado naquilo que fazem.

A dica: antes de aceitar uma oferta de emprego ou se inscrever para uma vaga ou promoção, pergunte se a missão daquilo que você está prestes a executar todos os dias está alinhada com seus valores. Muito mais do que um bom salário, será que esse cargo será capaz de te fazer crescer, pessoal e profissionalmente? Você acredita que encontrará seu propósito ao mesmo tempo que se sentirá feliz e realizada? Tenha em mente que se você não sentir nenhuma conexão com a profissão que escolheu, pode acabar sentindo os sinais de esgotamento bem antes do que imagina.

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(Imagem: Shutterstock)

3. Esse trabalho vai me permitir mostrar quem eu sou de verdade?
A forma como você escolhe se apresentar no seu trabalho (postura, roupas, opiniões, personalidade…) pode afetar seriamente o modo como você se sente em relação as tarefas que realiza todos os dias. Por isso é tão importante encontrar um emprego onde você se sinta à vontade para ser quem realmente é, de maneira autêntica e criativa.

Ficar presa dentro da própria personalidade dificilmente vai te permitir mostrar todo o seu potencial. Por isso, se você sentir que terá que esconder partes de si mesma para se encaixar nos valores da empresa, é bem provável que esse local de trabalho não seja o ideal pra você, ou até mesmo que aquela profissão não tenha muito a sua cara. Como consequência, você estará prestes a se colocar numa realidade estressante e com certeza infeliz. Será que vale a pena?

Somente trabalhando o seu autoconhecimento você será capaz de se tornar a melhor versão de si mesma, tanto na carreira quando na vida pessoal. Bora tentar?

Bjs,
Fabi Scaranzi