Autoconfiança: como não deixar a autocrítica atrapalhar seus planos e sonhos

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Pra muita gente, celebrar pequenas vitórias parece impossível. Ao invés de reconhecer o progresso (seja na vida pessoal, na carreira, na prática de exercícios físicos, nos hábitos de alimentação…), muitas pessoas preferem esperar o resultado final ou, até julgar a si mesmas por não terem feito mais, melhor ou mais rapidamente.

Esse é o efeito da tão perigosa autocrítica! E ela quem nos impulsiona para sermos as melhores versões de nós mesmas, mas, ao mesmo tempo, é ela também quem pode nos impedir de alcançarmos nossas metas, sonhos e objetivos.

Já parou para analisar como, diante de cada nova tarefa, nos obrigamos a sermos perfeitas? Ou que por mais satisfeitas que a gente esteja, sempre pensamos que poderíamos ter feito melhor? Aí, não tem jeito: não demora até a autocrítica se transformar em insegurança, frustração e vergonha. Em muitos casos, ela pode, inclusive, nos convencer de que, se não for para alcançar os melhores resultados, o melhor é não fazer nada.

Se você deixa a sua autocrítica constantemente te impedir de progredir na vida pessoal ou na carreira, e seus objetivos ficam sempre estacionados, confira minhas três dicas para você colocar sua autoconfiança de volta aos trilhos.

1. Observe, não julgue
É difícil transformar uma atitude excessivamente crítica em uma atitude extremamente positiva da noite para o dia. É por isso que é importante dar passos pequenos. Que tal começar apenas observando? Ao invés de ver a si mesma e as suas ações com a lente da autocrítica, tente permanecer neutra e observar a situação como um todo. Analise os cenários, os resultados, as inúmeras possibilidades e desfechos.

Quer um exemplo? Na próxima vez que você se perguntar: “Por que é que eu só consigo finalizar cinco relatórios por mês? Eu deveria conseguir mais”, dê um passo para trás, mude seu tom negativo, observe seu progresso e diga: “Hoje eu já consigo entregar cinco relatórios por mês. No ano passado eu conseguia apenas três”.

2. Encontre seus cinco motivos
A gratidão é uma boa arma contra a autocrítica negativa. Para afastar qualquer sentimento de julgamento que possa abalar sua autoconfiança, procure listar cinco características pessoais pelas quais você pode ser grata. Seja sua resiliência, curiosidade ou persistência, escolha suas melhores características e coloque-as na sua “caixa de ferramentas”. Assim, cada vez que a sua autocrítica negativa der as caras, você vai ter munição de sobra pra lembrar a mulher maravilhosa que você é!

3. Esqueça o conceito de “bom” e “ruim”
Já reparou como a maioria dos nossos pensamentos, escolhas, ações e decisões são medidas pelo conceito de “bom” e “ruim”? Aqui vai outro exemplo bastante comum: conseguiu ir na academia três vezes essa semana? Isso é bom! Não resistiu a um brigadeiro no dia do dia? Isso é ruim!

Ao analisarmos cada uma de nossas ações como “boas” e “ruins”, deixamos nossa autocrítica fora de controle e o pior: não criamos espaço para o nosso crescimento e progresso. Bora então se dar uma folga, abandonar esse pensamento tão “8 ou 80” e se lembrar que “dificuldade” e “erro” não significam, necessariamente “fracasso”? É superimportante se permitir apreciar a jornada, os tombos e os aprendizados, e se dar o crédito por cada micro passo que você der. Afinal, são eles quem vão te dar ainda mais força contra a autocrítica negativa e te estimular a “chegar lá”, onde quer que o seu sucesso esteja!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como perder o medo de gravar Stories ou aparecer nas redes sociais

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(Imagem: Shutterstock)

Quando eu falo nas minhas palestras e workshops sobre comunicação e autoconfiança, uma das queixas constantes que eu recebo é o medo de gravar Stories no Instagram e dar as caras nas redes sociais. O problema é que, principalmente para quem é empreendedora e tem um negócio próprio, as redes sociais são uma ferramenta fundamental para tornar o produto ou serviço conhecido e, mais ainda, consolidar a marca em meio a um mercado tão competitivo.

É aquela coisa: quem não é visto não é lembrado! Mas, então, como perder esse medo e superar essa insegurança?

Primeiro, é preciso identificar o seu real motivo do seu medo. Será que essa limitação está ligada a dificuldade em se comunicar? Ou seja, como falar de maneira envolvente, assertiva, que deixe o outro curioso e interessado… Ou será a necessidade de se expor e correr o risco de passar vergonha, de ser julgada ou de “fazer papel de boba” para um grande número de seguidores?

Medo de gravar Stories x Síndrome da Impostora
Engajamento, aproximação… Não tem jeito, os Stories são fundamentais para aproximar você do seu público e tornar a relação cliente/empresa mais humana e pessoal.

O que pouca gente sabe é que esse medo de gravar Stories está ligado diretamente a Síndrome da Impostora. Nunca ouviu falar? A Síndrome da Impostora nada mais é do que se autojulgar incapaz e subestimar as próprias habilidades. No caso dos Stories ou de gravar vídeos para outras redes sociais, como o Facebook ou LinkedIn, a Síndrome aparece quando a pessoa não se acha boa o suficiente, bonita o suficiente, quando não acredita que tem conteúdo interessante e significativo para passar a diante. Resultado: o próprio medo e falta de confiança em si mesma viram seus maiores sabotadores.

Como perder o medo de gravar Stories e aparecer nas redes sociais
Precisa superar o medo de gravar Stories e não sabe por onde começar? Confira as minhas dicas para ganhar mais autoconfiança e dominar as redes sociais:

– Não se assista. É isso mesmo! Quanto mais você assistir um vídeo que gravou de si mesma, mais “defeitos” você vai encontrar. Tenha em mente que a ideia dos Stories é ser natural, espontânea. Eles não precisam ser perfeitos.

– Não se intimide com piadinhas. Quem é ativo nas redes sociais, normalmente é seguido por tios, primos, colegas de faculdade… Aí, bastou um Story para você ser chamada de “blogueirinha” ou ser perguntada sobre os famosos “recebidos”. Entenda que não importa o que você faça ou qual seja o seu ramo de atuação, sempre haverão pessoas para te julgar ou criticar. Se você der ouvidos a cada um desses comentários maldosos, nunca vai ser capaz de dar um passo à diante.

– Treine seu Stories até pegar confiança. Se o seu medo é tanto que faz sua mão tremer e a voz gaguejar, experimente treinar algumas vezes antes publicar seus vídeos nas redes sociais. A prática e o tempo vão ajudar a deixar sua relação com essa ferramenta cada vez mais leve e natural.

 – Aceite que ninguém mais “acha esquisito”. Quando os Stories surgiram, era comum mesmo a gente estranhar ao ver uma pessoa gravando vídeos dentro de um supermercado ou na fila do cinema. Hoje, ninguém mais liga! A gravação se tornou algo tão comum no dia-a-dia que ninguém vai achar estranho se você decidir gravar Stories no meio de um evento, numa loja ou ao ar livre. Acredite, os autojulgamentos são muito mais fortes e sabotares do que aqueles vindo de pessoas que presenciaram a sua gravação.

– Encontre seu diferencial. Está com medo de parecer boba na frente das câmeras ou de as pessoas acharem que o que você disse ou mostrou não é importante o suficiente? Pare para pensar no diferencial do seu produto, serviço ou mensagem. Encontre algo que só você tenha a oferecer e faça desse o seu foco. Fica muito mais fácil mostrar as caras e se expor quando você acredita no valor único e exclusivo daquilo que está prestes a dizer.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Dicas poderosas de comunicação para mulheres empreendedoras

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(Imagem: Shutterstock)

Como mulheres, sabemos como é difícil sermos ouvidas no mercado de trabalho. Infelizmente o preconceito ainda existe e a desigualdade de gêneros continua enorme. Como empreendedoras, esse desafio pode ser ainda maior.

É verdade que vender um produto ou serviço inovador e de qualidade é importante, assim como a propaganda e a excelência no preço e na entrega, entretanto, existe, sim, uma última habilidade que pode fazer a sua empresa se destacar no mercado: sua comunicação como gestora.

Separei algumas dicas especiais para mulheres empreendedoras que precisam melhorar sua comunicação e atrair com sucesso até o mais difícil dos públicos. Anote aí!

Aposte na lógica
Vai apresentar seu produto ou serviço para um novo cliente em potencial? Aposte em argumentos lógicos ao invés de apelar para o emocional para enfatizar seu ponto de vista. Dica importante: evite frases emocionalmente carregadas, como “eu sinto que”, uma vez que elas podem prejudicar sua credibilidade. Apresente seus pontos com uma linguagem que mostre que você tem um plano de ação a longo prazo. Mas, atenção: apostar na lógica não significa, necessariamente, fazer uma apresentação fria. Entre dados, gráficos e planilhas, é preciso criar uma relação de proximidade com o público ou cliente, mesmo que seja através de exemplos, inclusive pessoais.

Fale com convicção e autoridade
O Incedo Group, empresa de consultoria de desenvolvimento organizacional americana, lançou em 2018 um artigo explicando que nós, mulheres, precisamos equilibrar credibilidade, simpatia e autoridade – três habilidades cruciais para uma comunicação eficaz – principalmente se estivermos entrando agora no universo do empreendedorismo. Como? Projete sua confiança conduzindo a conversa e trazendo-a de volta ao tópico quando/se ela sair do curso. Nunca comece uma frase com “eu posso estar errada sobre isso”, ou “infelizmente não sei se posso”. Seja direta! Esses “avisos” podem passar a impressão de fraqueza ou incerteza, desvalorizando seu serviço. Por fim, não se deixe ser interrompida. Se alguém cortar você, diga educadamente, mas de maneira direita “com licença, ainda não terminei” e continue seu discurso.

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(Imagem: Shutterstock)

Seja breve
Seja sucinta nas conversas de negócio, incluindo apenas os detalhes pertinentes. Embalar seu público numa primeira conversa com uma avalanche de informações pode confundir e até fazer com que ele perca o interesse. Além disso, dar muita explicação ou levar muito tempo para chegar ao ponto mais importante do seu argumento diminui sua credibilidade. Seja direta ao se comunicar, mesmo se estiver tendo uma conversa difícil.

Preste atenção na linguagem corporal
O modo como você se comporta e interage com os outros tem tanto impacto quanto as palavras que você diz, então aprenda a usar a linguagem corporal também a seu favor. Ao interagir com colegas, equipe de trabalho ou clientes, demonstre confiança e assertividade ao fazer contato visual e apertar a mão de alguém com firmeza. Preste muita atenção à linguagem corporal do outro para avaliar sua conexão. Por exemplo: a outra pessoa está sorrindo e balançando a cabeça ou franzindo a testa e cruzando os braços? Aprenda também as diferentes maneiras pelas quais homens e mulheres usam e interpretam a linguagem corporal. Homens tendem a acenar com a cabeça quando concordam com o que estão ouvindo, enquanto as mulheres tendem a acenar para reconhecer que entendem a outra pessoa. Estude essas diferenças de gênero para garantir que seus clientes vão compreender você e como você pode precisar alterar sua linguagem corporal para garantir que suas ideias sejam 100% captadas.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Qual é o seu estilo de comunicação? Descubra já!

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(Imagem: Shutterstock)

A comunicação é a chave do sucesso para basicamente tudo o que você for fazer na sua vida. Especialmente na carreira, a comunicação é uma habilidade fundamental que você precisa dominar. Mas, será que para todo mundo, ela deve ser aprendida da mesma forma?

Nosso estilo de comunicação influencia (e muito!) nosso foco no que vamos falar e ouvir. Por isso, entender seu próprio estilo e aprender a se adaptar aos estilos do outro é fundamental para que você passe suas mensagens com clareza e assertividade e, mais ainda, que absorva completamente as mensagens dos outros.

4 estilos de comunicação
Existem quatro estilos básicos de comunicação. Cada um tem como prioridade uma orientação básica de valor:

– ação
– processo
– pessoas
– ideias

Esses estilos podem ser encontrados em todas nós, entretanto, tendemos a nos sentirmos mais confortáveis dentro de um dele, e obviamente, ele se torna o “dominante”. Num momento de pressão, por exemplo, é esse estilo dominante que aflora na nossa comunicação.

Cada estilo tem particularidades e são influenciados pela nossa personalidade, formação cultural, experiências passadas e contexto atual. Espia só as características de cada estilo. Assim fica fácil de descobrir o seu!

* Ação: Quem se comunica através da ação está focado em resultados e desempenho. Se você faz parte desse time, provavelmente precisa ver e ouvir sobre projetos realizados e resultados alcançados para se sentir estimulada a superar desafios. Pessoas regidas pelo estilo de ação na comunicação tendem a dar respostas diretas e rápidas, são consideradas pragmáticas e impacientes, e passam de um tópico para outro em uma conversa num piscar de olhos. A intenção é sempre se manter em movimento!

* Processo: O comunicador que se orienta pelo “processo” está focado em fatos e provas. São pessoas sistemáticas e lógicas, que realizam cada etapa de um processo com cautela. A comunicação desse grupo é rica em detalhes e nenhuma decisão é fechada antes de analisar todas as possibilidades.

* Pessoas: Se você se comunica com foco em sentimentos, motivações e relacionamentos em geral, seu perfil é o de “pessoas”. Quem tem esse estilo de comunicação tende a ser perceptivo e emocional, e são consideradas pessoas sensíveis e espontâneas. A intuição é peça-chave dentro dos seus diálogos e decisões, e a necessidade de agradar e garantir que os outros tenham o que precisam é um problema constante, inclusive na tomada de decisões.

* Ideias: Quem se comunica com foco nas ideias prioriza conceitos e visões. São pessoas criativas e intrigadas em aprender novas maneiras de fazer as coisas e solucionar problemas. Pessoas com o estilo das “ideias” se preocupam com possibilidades, não com detalhes. São pessoas provocativas e carismáticas, centradas no ego e no imediatismo. Enérgicas, elas preferem se concentrar mais no quadro geral do que na conclusão de cada etapa.

Two women analyzing documents at office

(Imagem: Shutterstock)

>> Aprenda a se adaptar a outros estilos!
Não é difícil identificar o estilo de comunicação de alguém, basta se fazer algumas perguntas específicas:

– Essa pessoa usa números e dados para defender suas ideias e opiniões?
– Ela se prende a detalhes ou recorre logo ao resultado final?
– Ela considera os sentimentos dos outros na hora de tomar uma decisão?
– Num diálogo, ela se mantém focada no assunto ou sugere novas pautas para serem discutidas a seguir?

Tendo essas respostas em mente, fica mais fácil se preparar para uma conversa ou apresentação com alguém com um estilo diferente do seu. Espia as minhas sugestões:

* Para conversar com o perfil de AÇÃO:
– Comece apresentando os resultados
– Não apresente várias opções para resolver um problema. Sugira a que você considera melhor
– Seja breve
– Dê ênfase nos benefícios práticos
– Use recursos visuais

* Para conversar com o perfil de PROCESSOS:
– Forneça dados, fatos e detalhes
– Monte sua apresentação em ordem lógica (contexto, problema e solução) ou cronológica (começo, meio e fim)
– Peça recomendações e sugestões
– Inclua uma lista de opções prós e contras
– Não apresse o outro na tomada de decisões

*Para conversar com o perfil de PESSOAS:
– Não abra mãos de conversas paralelas que possam vir a surgir do assunto principal
– Mostre como essa ideia já funcionou no passado
– Exemplifique o impacto que essas decisões vão ter na vida das pessoas
– Garanta que você tenha o apoio de pessoas respeitadas e que sejam exemplo de credibilidade e sucesso

* Para conversar com o perfil de IDEIAS:
– Comece contextualizando a situação ou problema
– Abra espaço para discussão
– Dê ênfase nos resultados futuros e a longo prazo
– Exponha as singularidades das suas sugestões e mostre como elas podem sair do senso comum

Dicas anotadas? Tenha em mente que seu estilo pessoal é apenas um elemento da comunicação eficaz. Saber em que tipo de informação as pessoas estão mais interessadas, quem é o seu público e de que forma eles preferem receber informações (recursos visuais, dados estatísticos, gráficos…) é um ótimo ponto de partida.

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

Duas dicas de comunicação para conquistar tudo o que deseja

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(Imagem: Shutterstock)

Outro dia, ouvi uma amiga dizer para a filha de seis anos: “Quando você puder, você arruma o seu quarto, por favor?” e a menina respondeu: “Mãe, eu acho que não vou poder nunca”. A princípio, todas rimos da resposta inteligente da criança, mas depois eu, como comunicadora, fiquei pensando: se a minha amiga tivesse usado uma comunicação mais assertiva, com certeza o resultado teria sido outro.

A grande falha na comunicação entre a minha amiga e sua filha é que ela usou uma pergunta ao invés de uma afirmação direta e objetiva. Ao perguntar se a filha poderia arrumar o quarto, ela abriu margem para que a criança fizesse uma escolha e não desse o feedback que ela gostaria.

Para conquistar aquilo que deseja, a minha primeira dica de comunicação é: seja assertiva! Minha amiga, por exemplo, deveria ter dito: “Querida, quero que você limpe o seu quarto antes do almoço”. Assim, ela não só deixaria bem claro o que esperava, como também passaria um prazo máximo para que sua vontade fosse realizada.

Esse truque de comunicação pode funcionar em qualquer tipo de situação, inclusive no local de trabalho. Perceba a diferença ao dizer “Chefe, eu gostaria de ir à conferência na próxima semana” e “Chefe, posso ir à conferência na próxima semana?” As duas frases são educadas e exprimem uma vontade, mas na segunda, você abre margens maiores para ter seus pedidos recusados. Ou seja, quanto mais direta e assertiva você for, maiores as chances de sucesso.

Minha segunda dica de comunicação é inspirada em uma fala famosa do filme Star Wars Ep V: O Império Contra-Ataca. Num momento decisivo, Mestre Yoda proclama: “Tente, não. Faça ou não faça. Não existe tentativa”.

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(Imagem: Divulgação/Star Wars)

É preciso ter um cuidado extra com o uso da palavra “tentar” se você precisar que outras pessoas sejam responsáveis por ações que possam render resultados importantes. Se você disser ao seu funcionário: “Por favor, tente cumprir o prazo”, ele sempre vai poder justificar que algo mais importante surgiu ao longo do dia e bagunçou o cronograma de entregas.

A saída? De maneira educada, use uma declaração direta e que determine a necessidade daquilo que está pedindo, por exemplo: “Por favor, preciso que você cumpra o prazo e me envie o relatório até às 18h”. Ao ser mais direta e cortar a palavra “tentar” do seu vocabulário, é mais provável que você consiga o que deseja mais rapidamente.

Viu como é simples? Essas adaptações na nossa comunicação fazem uma diferença enorme na jornada pelos nossos objetivos. Que tal agora fazer um exercício e tentar identificar que outras palavras na sua comunicação estão impedindo você de conquistar tudo aquilo que deseja? Conte pra mim nos comentários!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como se comunicar com confiança e disfarçar a ansiedade numa reunião

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Não importa qual seja a nossa área de atuação, pelo menos uma ou duas vezes ao ano passamos por aqueles momentos em que temos que fazer uma apresentação ou participarmos de uma reunião importante. Com toda essa responsabilidade vem também o medo e a ansiedade, certo? Acredite, você não está sozinha. Esse sentimento de insegurança no meio profissional é mais comum do que parece e, segundo pesquisas, afeta principalmente a nós, mulheres.

Esse medo e ansiedade podem aparecer por diferentes motivos: você pode ser uma pessoa tímida ou introvertida, não trabalhar bem em equipe ou até mesmo se sentir ameaçada quando certos colegas começam a dominar a reunião ou apresentação. Seja qual for o motivo da sua ansiedade, hoje eu quero te ensinar algumas dicas para disfarçar essa insegurança e aprender a confiar mais em si mesma. Assim, você vai se sentir segura o bastante para expor suas ideias, manifestar suas opiniões e mostrar a profissional competente que você é. Bora comigo!

1. Trate sua ansiedade como aliada
Suas mãos suam e ficam trêmulas minutos antes de uma apresentação ou reunião? A voz falha e seu estômago parece dar cambalhotas? Ao invés de se sentir incapaz e levar sua autoconfiança lá para baixo, use o seu estresse e ansiedade a seu favor. Aproveite esses momentos de insegurança pra rever os pontos mais importantes do que você for apresentar. Foco! Determine as palavras-chaves, confirme o nome de quem vai estar em reunião com você, respire fundo e lentamente. Você vai se sentir mais preparada e pronta para enfrentar aquele desafio.

2. Chegue antes
Se você chegar em cima da hora, muito provavelmente vai perder a calma e o foco na hora da apresentação. Procure chegar com pelo menos meia hora de antecedência. Faça um reconhecimento do local, cheque se você tem todos os aparelhos eletrônicos (PowerPoint, microfone, webcam) necessários para a sua apresentação e se todos estão funcionando corretamente. Estar à vontade vai diminuir (e muito!) o seu nível de estresse e ansiedade. Pode acreditar!

3. Seja uma das primeiras a falar
Você tem várias ideias e pontos para abordar? Fica mais difícil participar de uma conversa à medida que a reunião avança. Quanto mais você esperar para falar, mais ansiosa vai ficar. Minha sugestão? Diga algo já nos primeiros 10 minutos, seja apresentando seu principal argumento, fazendo uma pergunta ou oferecendo uma opinião. Além de se mostrar presente, fazer comentários vai te dar uma sensação imediata de alívio. O primeiro é o mais difícil, depois tudo vai ficar mais fácil.

Microfone na mãe de uma mulher

4. Pense no depois
Principalmente se você se considera uma pessoa tímida e introvertida, minha dica para aumentar seu impacto e visibilidade, e criar uma reputação positiva no ambiente de trabalho é propor novos projetos a partir de ideias que sugiram durante reunião. Mande um e-mail ao seu chefe resumindo os principais pontos levantados e como vocês podem usa-los a favor da empresa. Além de mostrar que você é uma profissional capaz de fazer contribuições úteis, você vai ganhar ainda confiança em si mesma.

5. Seja candidata em novas tarefas
Se você não se sente confortável para expor suas ideias e opiniões, uma forma de diminuir a ansiedade, ganhar confiança e provar que é uma peça importante na equipe, é assumir alguma tarefa que surja depois da reunião. Seja fazer uma pesquisa detalhada, levantar dados, enviar e-mails, entrar em contatos com clientes… Isso mostra que você tem iniciativa, está interessada e veste a camisa da empresa.

Tenha em mente que o medo e a ansiedade não precisam ser vilões no seu futuro profissional. Eles, na verdade, indicam que você tem algo significativo a dizer. Aproveite o momento e se arrisque! Lembre-se de que você faz parte de um time porque é qualificada, eficaz e importante. Se o seu chefe e colegas de equipe valorizam as suas contribuições, que tal começar a se valorizar também? Você consegue!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Mulheres: tornem sua presença reconhecida (e valorizada!)

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(Imagem: Shutterstock)

As mulheres já provaram sua força e estão cada vez mais conquistando posições de destaque no mercado de trabalho. Entretanto, basta prestar um pouquinho de atenção para perceber que alguns micro-erros podem colocar a tão sonhada posição de liderança a perder.

Numa época onde a desigualdade de gênero ainda é tão alarmante, um deslize pode dificultar o caminho das mulheres até o topo. Um conjunto deles, então, é um grande perigo. Dois erros de comunicação, entretanto, se destacam.  Veja o que não fazer e como tornar sua presença conhecida (e valorizada!) no ambiente corporativo!

Presença física
Um erro bastante comum entre as mulheres é como elas se comportam fisicamente. Não é difícil encontrar mulheres sentadas numa reunião com a cadeira mais afastada, ombro arqueados, braços e pernas cruzadas e cabeça baixa.

Nas reuniões e workshops que participo, noto que as mulheres bem-sucedidas e experientes encolhidas diante dos colegas de trabalho. Mesmo com um currículo recheado de grandes conquistas e uma reputação invejada, a presença física, quando não trabalhada e expandida, transmite exatamente o oposto.

Tenha consciência da sua presença e linguagem corporal, desde a hora em que você entra em uma sala de reuniões, até na escolha do lugar onde decide se sentar e de como quer se posicionar. Essas escolhas têm o poder de reforçar (ou não!) a percepção de confiança e credibilidade que outras pessoas terão de você.

Quer mais? Ficar no fundo da sala durante as reuniões pode até parecer uma boa escolha – afinal você tem uma visão geral de toda a equipe – mas, não se engane: no olhar os seus colegas você pode parecer invisível e uma peça pouco necessária para o trabalho em grupo.

O que fazer? Desafie-se!  Mesmo que com medo, fique mais à frente, mantenha a coluna reta, estufe o peito, não olhe para o chão e articule os mãos. Assim, você, além de ser vista e se relacionar com outros líderes e gestores, mostrará a todo o time a mulher confiante e segura de si que só você sabe ser!

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(Imagem: Shutterstock)

Linguagem
Outro micro-erro importante e que nós, mulheres, cometemos sem querer é usar palavras minimizadoras, como “apenas”, “só” ou “pouco”. Quantas vezes você já não ouviu uma mulher dizer ou você mesma já não disse: “eu criei esse pequeno relatório” ou “eu só queria apresentar esse projeto”… como se as suas ações não tivessem muita importância.

Agora, pense ou reescreva as mesmas mensagens sem as palavras minimizadoras. Viu só como você é capaz de transmitir clareza e confiança (com uma pitada de objetividade!) e ainda faz suas ideias parecerem relevantes e fundamentais?

O mesmo vale para opiniões apresentadas em forma de pergunta, como se você não estivesse 100% confiante no que está dizendo. Preste atenção em todas as vezes em que você já não se viu dizendo: “Será que não seria mais viável apresentarmos o projeto de tal maneira?” ou “Qual tal se fizermos uma diferente abordagem?” Embora pareça uma maneira educada de expressar sua opinião, o questionamento pode agir como uma forma de camuflar sua insegurança. Ou seja, autodiminuição eminente!

O segredo? Faça declarações! Ao invés de dizer: “Você acha que devemos incluir o Marketing na reunião do projeto?” diga: “Sugiro que a gente inclua o Marketing na próxima reunião de projeto”. Assim, você demonstra clareza e confiança e, de quebra, aumenta a possibilidade de um diálogo.

Viu só como fazer escolhas mais assertivas sobre a sua presença física e a forma como você se expressa ajudam a mostrar todo o seu potencial e credibilidade? Você consegue! Pequenas mudanças rendem grandes resultados, principalmente para as mulheres. Pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Domine sua voz! 4 dicas para fazer sua mensagem ser ouvida

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Quantas vezes você já sentiu que sua voz não estava sendo ouvida de verdade, seja numa discussão com o parceiro ou numa conversa mais delicada com um colega de trabalho? Infelizmente, esse problema de comunicação é bastante comum.

A boa notícia? A solução é simples e exige apenas quatro melhorias na forma como você passa sua mensagem. Aprenda essas quatro práticas de coaching e melhore já sua maneira de se comunicar, seja no trabalho, com a família, com amigos ou com o parceiro.

Evite o tom agressivo
Quando se trata de falar sobre algo que te deixou incomodada, sua atitude faz toda a diferença. É fácil sermos agressivas ou aumentarmos a voz quando não estamos conseguindo o que desejamos. No entanto, essa não é a tática mais produtiva ou bem-sucedida para fazer com que as pessoas prestem atenção no que você tem a dizer.

O que fazer: Mude seu foco! Ao invés de abordar o problema de maneira acusatória, penso em como você ajudar a pessoa com quem você está zangada ou frustrada. Quer um exemplo? Que tal dizer: “como eu posso ajudar você a chegar no horário?”, ao invés de fazer críticas, como: “mais uma vez você está atrasado!” Essa abordagem cria espaço para a outra pessoa se sentir compreendida e apoiada, sem parecer que ela está sendo repreendida.

Mude sua estratégia
Você sente que tem a mesma discussão repetidas vezes e nunca chega a lugar nenhum? Vale a pena tentar outra abordagem. Durante uma apresentação, por exemplo, se você sentir que muitas pessoas estão prestando atenção em seus telefones e tiraram o foco da sua mensagem, procure alterar seu comportamento, seja através da postura, tom de voz ou dinâmica do discurso.

O que fazer: Procure alternar suas estratégias de comunicação, incluindo, inclusive, uma ferramenta visual – seja através de fotos, gráficos e slides. Com algumas estratégias renovadas, suas mensagens podem ter um impacto geral muito maior.

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(Imagem: Shutterstock)

Acredite no poder da sua voz
Ao compartilhar suas ideias em uma reunião de negócios, ou no meio de uma conversa entre amigas, procure manter um claro senso de segurança e autoridade, garantindo que suas opiniões sejam ouvidas e consideradas. Muito mais do que o conteúdo do que você tem a dizer, a chave para uma boa comunicação está na confiança que você deposita no valor das suas opiniões.

O que fazer: Especialmente no ambiente de trabalho, horas antes de uma reunião procure anotar os pontos que você planeja abordar e porque eles são importantes pra você. Aí, então, pergunte a si mesma porque eles serão importantes também para quem está ouvindo. Esse truque permite que você passe uma mensagem que seja mutuamente benéfica. Ou seja, todo mundo sai ganhando. Tenha em mente: o segredo não é falar mais alto, mas sim entender o objetivo da sua mensagem e como garantir que ela seja bem-sucedida.

Preste atenção na reação do outro
Para melhorar o modo como suas mensagens são recebidas, analisar a reação do outro é muito importante. Um estilo colaborativo de comunicação é capaz de criar uma atmosfera mais positiva e levar a um resultado muito melhor do que uma mensagem passada de maneira ofensiva.

O que fazer: Use frases como: “eu queria muito saber como você se sente sobre isso” ou “seria ótimo se nós pudéssemos discutir juntos como fazer isso”. Dessa forma, suas mensagens vão priorizar o quadro geral, resultando uma comunicação mais clara, produtiva e eficaz, tanto para quem fala, quanto mais quem recebe a mensagem.

Dicas anotas? Qual dos pontos citados acima você sente mais dificuldade em por em prática? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como dizer “NÃO” sem prejudicar seus relacionamentos

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Cada vez mais estamos condicionadas a dizer “sim” pra tudo. Seja para um jantar com os colegas no meio da semana, uma função a mais no trabalho, um casamento fora da cidade, a renovação da matricula da academia… Enquanto alguns “sim” nos ajudam a relaxar e aproveitar momentos gostosos com a família e amigos, outros afetam diretamente nosso bem-estar e podem gerar, inclusive, problemas sérios de estresse e ansiedade.

O grande problema do “sim” é que, ao aceitarmos um convite ou uma condição, aumentamos automaticamente nosso investimento de tempo, energia e, porque não, de dinheiro. Aí, não tem jeito: não demora até que a gente se sinta esgotada física e emocionalmente, infeliz e sobrecarregada.

Já ouviu falar da “armadilha do conhecido”? O termo, muito usado por especialistas, se refere ao fato de nos sentirmos mais confortáveis recusando convite de familiares e amigos do que de pessoas de quem não somos tão próximos, como colegas de trabalho por exemplo.

A boa notícia é que evitar essa armadilha, apesar de ser um grande desafio muitas vezes, é possível, e melhor ainda: sem colocar seus relacionamentos em risco. Aprenda abaixo como melhorar sua vida social e seu bem-estar sem se sentir obrigada a fazer todas aquelas coisas que você não tem vontade!

1. Não adie
Ao adiar uma resposta negativa, você se vê presa em uma teia de emoções desagradáveis: culpa, remorso, incerteza. É normal termos a ideia de que o “não” pode significar para o outro muito mais do que um convite negado, mas também uma rejeição pessoal, uma prova de descaso.

Para amenizar esse sentimento negativo e preservar nossas relações, usamos desculpas como: “minha sogra está na cidade”, “tenho que trabalhar até mais tarde”, “tenho planos que não posso cancelar”… Quem nunca, né? O problema é que essas desculpas exigem um esforço tão grande quanto aquele que faríamos se tivéssemos dito “sim”. Afinal, o peso na consciência pela “mentirinha” pode nos assombrar por dias.

2. Não se prolongue demais
Por mais que uma desculpa inofensiva possa te ajudar a se livrar daquele compromisso que você não tem intenção de participar, vale mais a pena dizer “não” sem se prolongar demais. Quanto maior a justificativa que você inventar, maiores as chances de você se “enrolar” nela.

Recebeu um convite para dar uma palestra ou liderar sua equipe num projeto extra, mas não quer se comprometer? Diga apenas: “Infelizmente não estarei disponível, mas, por favor, pense em mim no futuro. Vou adorar participar se tiver uma nova chance”. Recebeu um convite para um chá de bebê e não está com vontade de ir? Responda somente “Adoraria estar com vocês nesse momento, mas infelizmente já marquei um outro compromisso inadiável há semanas”.

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3. Não esconda o que é permanente
Em algumas situações, vale a pena ser transparente, afinal, você corre o risco de continuar recebendo o mesmo tipo de convite várias e várias vezes e aí será obrigada a inventar uma desculpa nova a cada situação. Imagine, por exemplo, que aquele seu colega de trabalho vive te chamando para um drink depois do expediente. Enquanto vocês trabalharem juntos, você provavelmente vai receber esse convite mais de uma vez. Só que não dá pra inventar uma desculpa por semana e esperar que ele não perceba que está sendo rejeitado, né? Ao dizer simplesmente “eu não saio durante a semana” ou “eu não tomo bebidas alcoólicas durante a semana” você diminui significativamente as chances de um novo convite e acaba com aquela apreensão de ter que inventar uma desculpa nova para o convite seguinte.

4. Faça o “não” ser sobre você
Entenda que dizer apenas “não” é melhor do que dizer que você “não pode”, afinal, o “poder” passa a impressão de escolha e não tem nada pior para um relacionamento do que se sentir deixado de lado ou entender que o outro tem planos melhores do que aquele que você ofereceu.

O segredo para recusar um convite sem colocar seu relacionamento em risco é partir sempre para a franqueza compassiva e fazer o “não” ser sobre você, e não sobre o outro.

– “Não vou porque estou ocupada” = coloca a responsabilidade sobre você
– “Não posso porque já marquei com outra pessoa” = indica que você priorizou outra relação e dá a ideia de descaso e rejeição

Ao se comunicar e dizer “não” de maneira franca e transparente, você não só faz o outro entender seus motivos sem se sentir ofendido, como também previne você de se sentir esgotada, estressada e ansiosa,  ou até de ser pega na mentira.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como criar uma mensagem de alto impacto!

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(Imagem: Shutterstock)

A comunicação é tão importante no nosso desenvolvimento pessoal e profissional que, dependendo da forma como é trabalhada, pode ser a chave para o nosso sucesso ou fracasso.

Pare pra pensar como nos comunicamos de diferentes maneiras desde crianças… Se no começo passávamos nossas mensagens apenas com sons, aos poucos fomos aprendendo novas palavras, até descobrirmos como coloca-las em ordem e formar frases inteiras.

Só que não dá pra parar por aí! Vocabulário e gramática são o ponto de partida para a comunicação, ok, mas é preciso ir além. A comunicação eficaz precisa ter um assunto como foco, além de diferentes caminhos para direcionar esse assunto, até chegar a solução e conclusão.

O que muita gente se esquece é que é fundamental se comunicar tendo o resultado final em mente. Mesmo que você esteja aberta a ouvir outras perspectivas e opiniões, é preciso ter como foco o que todos esperam: a conclusão.

Por isso, especialmente no ambiente do trabalho, aqui vai uma dica que deve sempre ser trabalhada: simplicidade = impacto! Ou seja, uma mensagem breve, com palavras bem escolhidas e oportunas, quando ditas no momento e do jeito certo, são capazes de causar um efeito muito maior do que um texto cheio de parágrafos e horas de ensaio na frente do espelho.

Como montar uma mensagem de alto impacto
Todo e-mail, apresentação visual ou mensagem durante uma conversa tem o poder de causar um impacto no seu público, seja ele de 02 ou 02 mil pessoas. Por isso, é fundamental transmiti-la da maneira certa.

Uma maneira simples de criar uma mensagem de alto impacto é sendo sucinta e coerente. Parece simples, mas ao garantir que as suas ações estejam alinhadas com a suas palavras, você aumenta as chances de ter sua ideia ou opinião assimilada e aceita e, principalmente, de ser levada a sério.

Já percebeu como muitas pessoas perdem a credibilidade quando dizem uma coisa e fazem completamente o oposto? Por isso, aqui vai um passo a passo importante para você montar uma mensagem ou apresentação de alto impacto e se tornar uma comunicadora bem-sucedida. Anote aí!

1. Faça uma introdução com uma pitada de humor. Dessa forma, você cria empatia e deixa seu público a vontade
2. Crie um leve toque de tensão ao apresentar o problema de maneira breve, ao mesmo tempo que incita a curiosidade do ouvinte
3. Fique atenta no uso das palavras. Certifique-se de usar palavras-chaves, dando ênfase nos verbos e expressões que demonstrem ações e resultados
4. Use exemplos e histórias pessoais, mas só se tiver tempo sobrando
5. Traga a solução e, se a situação permitir, use gráficos e dados para validar seu ponto de vista
6. Termine de maneira leve, engraçada, comovente ou reveladora e peça feedbacks que achar necessário

Dicas anotadas?

Agora eu quero saber de você: o que é mais difícil na hora de criar uma mensagem de alto impacto? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi