As cinco principais dúvidas sobre fertilidade respondidas já!

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Fertilidade é um daqueles assuntos que sempre gera discussão: Será que nossos hábitos interferem na facilidade (ou não!) de ter um filho? Em que momento do mês minhas chances de engravidar são maiores? E por aí vai!

De olho nas principais pesquisas relacionadas ao assunto, separei as principais dúvidas para quem sonha em engravidar e não quer perder tempo. Espia só!

1. A idade interfere só para a mulher ou para o homem também?
É comum ouvirmos que mulheres a partir dos 35 anos correm contra o tempo na tentativa de ter um bebê. Entretanto, novos estudos começam a mudar a crença de que o avanço da idade pesa mais para nós. Uma pesquisa recente sobre fertilidade realizada pela da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, mostra que mulheres de 35 a 40 anos que tentam engravidar com homens da mesma idade obtêm sucesso em 54% dos casos. Agora, quando seus parceiros são mais novos, na faixa dos 30, as chances sobre para 70%.

O que isso significa? Que, com o tempo, quanto a quantidade quando a qualidade do esperma sofre alterações. O estudo concluiu que a mobilidade das células sexuais pode cair até 37% em homens de 50 anos. Por isso, recomenda-se que o casal procure um especialista após seis meses de tentativas frustradas quando a mulher fizer 40 anos. Nessa fase da vida, acompanhamento é superimportante e as chances de sucesso, muito maiores.

2. Existe hora e frequência certa para fazer o bebê?
Sim!! Um artigo recém-publicado pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva recomenda respeitar a janela fértil e ter uma relação sexual por dia ou a cada dois dias nessa fase.

Para quem não sabe, janela fértil é o período de seis dias que se inicia, em média, suas semanas após a menstruação. Nele, ocorre um aumento do muco cervical, que funciona como substrato energético para o espermatozoide, aumentando as chances da fertilização. O ideal? Ter relação sexual 24 a 36 horas antes da ovulação. Dessa forma, quando você ovular, o espermatozoide já está na trompa, só esperando a chegada do óvulo.

3. Alimentação saudável e exercícios físicos ajudam mesmo na fertilidade?
A crença de que existam alimentos que ajudam a aumentar a fertilidade é um mito, garante a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva. Entretanto, manter uma alimentação equilibrada é fundamental para quem pretende ter filhos em breve. O motivo? Ela evita o estresse oxidativo, responsável por causar danos às células. Por isso, é bom incrementar o cardápio com muitas frutas, verduras, grãos vegetais e carnes magras e evitar alimentos processados.

Já os exercícios físicos ajudam, sim, desde que feitos de maneira regular e moderada. Atividades funcionais não apenas reduzem o peso, como também melhoram a circulação, a oxigenação das células e o aproveitamento da glicose. E como isso interfere na fertilidade? Um experimento realizado na Austrália com 67 mulheres obesas em tratamento para engravidar identificou que aquelas que passaram por um programa de seis meses de exercícios e reeducação alimentar apresentarão uma taxa de sucesso bem maior do que o grupo sedentário.

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4. Excesso ou perda significativa de peso diminuem as chances de engravidar?
Sim, tanto mulheres muito magras, quanto as obesas têm mais chances de problemas de fertilidade. Quem é viciada em academia, é muito magra ou participa constantemente de maratonas normalmente não tem muita gordura corporal. O problema é que os hormônios precisam dessa reserva. Sem ela, algumas mulheres podem até parar de ovular, aí era uma vez gravidez.

No caso da obesidade, também acontece um desequilíbrio no organismo, uma vez que o excesso de gordura causa alterações que afetam a ovulação na mulher, e a quantidade e até a qualidade do sêmen dos homens. Aliás, um alerta para eles: homens com IMC acima de 35 correm o risco de ficar sem nenhum espermatozoide. Já nas mulheres, a obesidade acaba influenciando num ciclo menstrual irregular e até aumentando o risco de aborto espontâneo. Alarmante, né?

5. Anabolizante atrapalha a fertilidade dos homens?
Sim, não apenas para os homens, mas para as mulheres também, afetando especialmente o ciclo menstrual. E não é difícil entender o porquê! No caso dos homens, especificamente, a testosterona presente nos anabolizantes mais comuns fazem com que corpo entenda que já há hormônios além da conta e cessa a produção natural. Como consequência, os testículos param de fabricar a testosterona e, junto, deixam de gerar também os espermatozoides. Mas, calma, dá pra reverter! É possível, sim voltar a produção normal, tudo vai depender das doses e há quanto tempo esses anabolizantes foram tomados.

Fim das dúvidas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

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