4 boas razões para não cortar o glúten da sua dieta!

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(Imagem: Shutterstock)

Quem sofre de intolerância a glúten sabe como é importante ficar atenta aos rótulos de alimentos, afinal, para que seu organismo continue funcionando normalmente e impedir que o ingrediente cause uma lesão severa na mucosa do intestino, seu cardápio precisa ser totalmente “glúten free”.

O problema é que muitas dietas emagrecedoras – seguidas inclusive por quem não sofre com essa intolerância – também cortam alimentos que contém o glúten como ingrediente. O resultado? Organismo exposto a uma quantidade maior de arsênio e mercúrio, metais tóxicos que podem causar distúrbios cardiovasculares, câncer e até doenças neurológicas.

Uma pesquisa realizada na Escola de Saúde Pública da Universidade de Illinois, em Chicago (EUA) analisou dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição Americana para associar a dieta livre de glúten a biomarcadores de metais tóxicos no sangue e na urina. O resultado não podia ter sido mais alarmante: no grupo de voluntários que consumiram uma dieta sem glúten havia uma concentração duas vezes mais alta de arsênio na urina e 70% mais mercúrio no sangue, olha o perigo!

A relação, eles explicam: a proteína está presente numa enorme lista de alimentos (pães, bolos, massas e até na cerveja), além de remédios e cosméticos, mas principalmente na farinha de trigo. Ao substitui-la pela farinha de arroz, ou pelo xarope de arroz, ocorre um acúmulo enorme de metais tóxicos, em especial o mercúrio e o arsênio.

Por isso, o perigo para quem não tem intolerância ao glúten, mas cortou a proteína de vez da dieta está, na verdade, na troca feita no cardápio. Por exemplo: que diferença faz trocar o pão e o bolo com glúten, mas se jogar em outros produtos à base de farinha de arroz ou de tapioca? Nenhuma, né? Você só substituiu um problema por outro!

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(Imagem: Shutterstock)

E se isso não é motivo o suficiente pra você trazer de volta o glúten para sua dieta, o site Glúten Contém Informação – portal alimentado por grandes especialistas e voltado apenas para falar sobre essa proteína e sua influência na saúde e bem-estar – reúne outras três boas razões pra você reconsiderar já. Espia só!

1. O glúten é fonte de proteína vegetal
Não é segredo que as proteínas são fundamentais para o funcionamento do nosso organismo. São elas que mantém nosso sistema imunológico ativo e ainda comandam o reparo dos tecidos e estruturam nosso crescimento. Para exercer tantas funções, as células consomem a maior partícula da proteína, o aminoácido e, uma vez que não produzimos todos os aminoácidos que precisamos, eles são repostos através da combinação de diferentes alimentos. Portanto, não tem jeito: o melhor é seguir uma dieta balanceada, rica em proteínas animais e vegetais (em especial a vegetal – fonte fica de fibras – para quem quer manter a boa forma!), incluindo no cardápio alimentos como o trigo integral e o gérmen de trigo. Anotou?

2. Carboidratos dão energia
Os alimentos com glúten também são ricos em carboidratos, como os pães, os cereais e o macarrão. Para quem não sabe, os carboidratos são grandes fontes de energia, uma vez que, digeridos, seus açúcares complexos liberam glicose para ativar as nossas funções vitais. “Sem eles, a proteína é transformada em energia, mas essa síntese não é feita de forma adequada”, explica a nutricionista Olga Amancio, presidente da SBAN (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição). A falta de carboidrato no organismo causa fadiga, irritabilidade, perda de massa muscular, inchaço, fraqueza, e desanimo, especialmente ao acordar, uma vez que nosso corpo passou horas sem receber nenhum alimento.

3. Cereais integrais fazem bem à saúde
Quer manter a saúde intacta, regular o apetite as atividades do seu intestino? Aposte nos cereais e em produtos feitos com suas farinhas integrais. As fibras e o farelo dos grãos integrais, além de gerarem a sensação de saciedade, auxiliam no nosso processo digestivo. “Existem evidências científicas de que o trigo tem um efeito positivo nas bactérias benéficas do intestino e de que ele melhora a pressão arterial e regula o nível de colesterol no sangue”, completa Marcello Bronstein, professor da Faculdade de Medicina da USP.

Se convenceu? É como eu sempre digo: você não só pode, como deve comer de tudo, desde que com moderação!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagem de destaque: www.bigstockphoto.com

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