“Todo fracasso tem um lado positivo”, diz a ciência

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(Imagem: PATPITCHAYA/SHUTTERSTOCK.COM)

Muitos pensadores famosos descrevem o sucesso de maneiras diferentes. Para Winston Churchill, “o sucesso não é final; o fracasso não é fatal e é a coragem de continuar que vale”. Colin Davis acredita que “o caminho para o sucesso e o caminho para o fracasso são quase exatamente os mesmos”, enquanto Herman Melville garante que “é melhor falhar na originalidade do que ter sucesso na imitação”. Notou como, apesar de passarem mensagens diferentes, as três mostram que a chave por trás do sucesso é o fracasso?

Para a psicologia o que acontece é que o fracasso é uma constante comum no nosso dia-a-dia e, diferente do que muita gente pensa, ele não é o oposto do sucesso, mas sim um passo imprescindível para sermos bem-sucedidas.

A importância da mudança
“Aceitar a necessidade de mudar constantemente e se adaptar ao novo é que faz com que o ser humano evolua cada vez mais”, lembra a psicóloga de São Paulo, Marília de Abreu. E a teoria é antiga, viu? Quer um exemplo? Lá atrás, o homem percebeu que era frágil demais para caçar sozinho certas espécies de animais e, por isso, passou a conviver em comunidades cada vez mais complexas, usando habilidades coletivas para sobreviver e também prosperar.

O mesmo vale para os bebês. Nascemos imponentes, aprendermos a apontar o que queremos e, através de novos julgamentos e erros, aprendemos a caminhar, conversar, até nos tornarmos um humano adulto totalmente realizado. É através das nossas falhas que descobrimos como nos adaptar e crescer para sermos bem-sucedidas, inclusive no ambiente de trabalho. “O fracasso é visto como uma oportunidade para aprender e crescer”, diz o psicólogo americano Crystal I. Lee ao site Thrive Global. “A falha é uma oportunidade a ser abraçada, analisada e escolhida, ao invés de algo do qual fugir”, diz.

Fatores-chave por trás do sucesso
A boa notícia é que, segundo o especialista, tudo aquilo que a gente precisa para alcançar o sucesso – mentalidade de crescimento, coragem, flexibilidade e humildade para pedir ajuda – podem ser cultivados e aprendidos. Bom, né?! Abaixo, eu te dou algumas dicas:

– Mentalidade de crescimento: o modo como vemos e gerenciamos nossos fracassos pode ser uma boa forma de nos ajudar a crescer. “O importante é que a gente acredite que, através do trabalho árduo e do esforço diário podemos nos desenvolver e aprender, tanto profissional, quanto pessoalmente, mesmo depois de um momento não tão bem-sucedido”, diz Marília de Abreu. O segredo é ter sempre em mente que o domínio é possível se continuarmos tentando, mesmo correndo riscos e trabalhando sempre para melhorarmos cada dia mais. A falha não é uma condição permanente, lembra?

– Coragem para tentar de novo: no mundo da psicologia, essa combinação de paixão e perseverança é o gatilho que a gente precisa para perseguir incansavelmente nossas metas e não permitir que contratempos nos atrapalhem no meio do caminho. Mais do que talento e inteligência, essa coragem é um dos segredos para quem busca um aprendizado constante, mesmo que através de muito esforço.

– Flexibilidade psicológica: “Ter flexibilidade psicológica permite que as pessoas pensem fora da caixa e sejam criativas quando confrontadas com um obstáculo“, diz Lee. “Também permite que uma pessoa altere o curso, se necessário, se o que [ele] estiver fazendo não tenha funcionado”. A flexibilidade psicológica nada mais é do que a capacidade de se adaptar nosso comportamento a um mundo em constante mudança, mesmo que seja aos poucos.

– Não fique sozinha: é preciso reconhecermos nossa necessidade de buscar ajuda de vez em quando. O suporte e o ombro amigo, principalmente nos nossos piores dias, é o que nos dá força para continuarmos mesmo quando a vontade é desistir. “As pessoas que são bem-sucedidas também aprendem a aceitar a ajuda dos outros; eles não tentam fazer tudo sozinhos “, diz Lee. “Eles têm uma visão de suas próprias limitações e estão confortáveis em pedir ajuda a quem pode agregar outros pontos fortes em suas áreas de crescimento”.

Por isso, não tem porque ter medo do fracasso. Na verdade, ele é uma peça fundamental até alcançarmos o sucesso em si e talvez, o principal motivo pelo qual continuamos crescendo, aprendendo, prosperando e, finalmente, conseguindo.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: www.thriveglobal.com

7 maneiras de melhorar sua autoconfiança todos os dias

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Sair da sua zona de conforto pode ser algo complicado e normalmente, até ter certeza de que é possível encarar mais esse desafio, você se vê procurando maneiras de aumentar sua confiança e provar que é capaz. Saiba que isso já aconteceu comigo e com várias pessoas a seu redor. Ao se sentir inexperiente e insegura diante de algo novo, o desconforto diante de uma nova situação pode levá-la, inclusive, a uma crise existencial.

Mas calma! Não é só porque viu sua autoconfiança se abalar um pouquinho que você vai deixar de acreditar no seu potencial. Ainda bem que existem alguns truques capazes de te lembrar que essas inseguranças não devem dominar a pessoa poderosa que você é. Anote já essas sete maneiras para você dar um up na sua autoconfiança todos os dias e não deixar que seus medos fiquem entre você o seu sucesso.

1. Extravasa, libera e joga tudo pro ar!
A raiva é um grande motivador para mudanças, por isso, minha sugestão é que você coloque para fora toda a sua ira! Mas nada de destruir seu escritório ou arremessar vasos e pratos janela abaixo (além prejuízo vai ter que limpar tudo depois) e , mas sim extravasar seus sentimentos negativos a ponto de não deixar que suas inseguranças fiquem no caminho de qualquer boa oportunidade. De acordo com Travis Bradberry, autor do livro Inteligência Emocional 2.0, ao estar estagnada na sua zona de conforto, você raramente vai conseguir se expandir por conta própria. É por isso que pessoas pouco confiantes ficam presas em empregos e relacionamentos sem futuro por anos e deixam passar oportunidades valiosas.

2. Faça uma festa para suas pequenas vitórias
Um dos caminhos para construir e melhorar sua confiança é celebrar todas as coisas que você conquistou até agora, não importa quão pequenas elas sejam. Uma vitória é uma vitória, e uma vez que você começar a fazer progressos, você vai aprender a confiar nas suas próprias habilidades e deixar suas inseguranças de lado. Para Bradberry, as pessoas confiantes tendem a se desafiarem e competirem, mesmo quando seus esforços levam apenas à pequenas vitórias. Seja entregando seu relatório antes do prazo, ou comprando um vestido um pouco mais ousado… tudo é uma vitória se você ultrapassar sua própria insegurança. Por isso, dê parabéns a si mesma, se presenteie, escreva um bilhete se parabenizando por mais essa conquista. Você merece saborear o gostinho dessa vitória, mesmo que seja comemorando mentalmente.

3. Transforme sua insegurança em curiosidade
Normalmente, o que abala nossa autoconfiança é o medo de não sermos boas o suficiente. Uma forma de encarar esses novos desafios é transformando seu medo em curiosidade. Ao se sentir curiosa, você se vê mais animada a descobrir novos caminhos e fazer perguntas. E vai ser esse entusiasmo que vai motivar você a aprender coisas novas e superar seus temores. Ruth Zive, coaching de carreira americana, sugere sempre encarar desafios que te assustem um pouquinho, como liderar uma reunião ou pedir aquele gato em namoro. Independentemente do resultado, a atitude fará você se sentir confiante e capaz de ir atrás daquilo que tanto deseja.

4. Ao infinito e além
Uma ótima maneira de melhorar sua autoconfiança é tentar superar suas expectativas dia após dia. Seu chefe pediu um relatório até o fim do expediente. Tente impressioná-lo entregando tudo antes do almoço e mostre, ainda, aquela apresentação em Power Point que você montou enquanto ele estava em reunião. Essa é uma forma excelente e supere ficar de conseguir um feedback positivo e ver crescer, não só sua confiança, mas também a admiração do seu gestor pela profissional maravilhosa que você é.

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(Imagem: Shutterstock)

5. Você merece estar onde está
Nossa autoconfiança leva uma surra quando sentimos não pertencer a algum lugar e, na maioria dos casos, só o tempo é capaz de nos mostrar porque nossa presença era tão importante, seja dentro do ambiente corporativo ou entre um círculo de amigas. Por isso, quando aquele medo bater à porta, lembre-se que não foi à toa que você conseguiu o emprego naquele cargo que tanto sonhou, por exemplo. Você foi selecionada entre dezena de candidatos e se mostrou ser a melhor para suprir as necessidades daquela empresa. Tenha fé em você e trabalhe até mostrar todo seu potencial e alcançar o sucesso. E nada de ter medo de pedir ajuda se você se sentir um pouco deslocada no começo. Seu chefe acredita no seu potencial e não precisar de apoio até se estabilizar não deve nunca ser motivo de vergonha.

6. Transforme o “novo” em algo normal
Novos desafios, apesar de assustadores, não devem ser um bicho de sete cabeças. Portanto, você precisa deixar de se sentir intimidada sempre que uma nova responsabilidade bate à porta. Receba esse medo de braços abertos, reconheça que está nervosa, mas abrace o fato de que sua ansiedade e nervosismo vão passar assim que você começar a encarar esse novo desafio. Não deixe que isso te atrapalhe, mas sim espere que a tensão do primeiro impacto vá diminuindo aos poucos. O medo não significa que você é incompetente, mas sim que está diante de uma situação completamente nova. E se essa nova responsabilidade chegou até você, seja no trabalho, ou na vida pessoal, é porque você é totalmente capaz de resolve-la sem crise.

7. E se nada der certo… finja!
Sério! Se todas as dicas anteriores falharem, basta fingir. Ninguém precisa saber que você está se sentindo insegura e tendo um ataque de nervos por dentro. Quanto mais confiante você agir, mais confiante você vai se sentir. Finja até que você se torne a própria imagem que inventou para você. Escolha quais virtudes gostaria de ter aquela que elas façam parte da sua verdadeira identidade. Viva o personagem e absorva a melhor parte da nova pessoa que você se tornou. O segredo é fingir que você sabe o que está fazendo no começo e descobrir aos poucos o resto do caminho. Com o tempo, você perceberá que a sua força e confiança estava o tempo todo dentro de você. Tudo o que você precisava era de um empurrãozinho.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Use o estresse a seu favor

Embora o termo estresse signifique “fadiga, cansaço, tensão ou um conjunto de reações físicas, frente a um estímulo nocivo”, já se sabe que este fenômeno não se processa apenas de maneira ruim. Quando, ao contrário, aumenta a eficiência do indivíduo e apresenta uma intensidade tolerável e adequada, é denominado de eustress ou de estresse positivo.

Se pararmos para pensar, não é difícil perceber que a vida seria muito monótona sem um certo estresse. Isso porque o estresse traz uma certa dose de emoção, de desafio, necessários para que as pessoas sintam-se mais estimuladas a vencer os obstáculos do cotidiano. Até a ansiedade pode ser um fator de crescimento, não só de destruição. Se você não tem angústias, desafios a serem vencidos, não tem estímulo para produzir.

É claro que os limites para o “estresse positivo” devem ser controlados. Quando um indivíduo começa a sofrer muita pressão no dia-a-dia, o resultado é exatamente o contrário: ao invés de estímulo, o estresse provoca uma queda de produção no trabalho, mal estar físico e muitos outros fatores nocivos. Por isso, é sempre bom monitorar os níveis de estresse para que não cheguem a ser prejudiciais. “Um grande desafio neste estressante mundo atual é fazer o estresse na vida trabalhar a seu favor e não contra você”, destaca o psiquiatra Gabriel Bronstein.

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Cada um tem o seu limite para o estresse

A mesma situação pode causar reações diferentes, dependendo das particularidades de cada pessoa. Por exemplo, se você for uma executiva que gosta de se manter ocupada o tempo todo,”ficar ociosa” na praia, em um lindo dia, pode fazê-la sentir-se extremamente frustrada, não-produtiva e chateada. Portanto, antes de tudo, é preciso detectar as situações que desencadeiam um alto nível de estresse, evitando-a. Reconhecer os primeiros sinais de tensão e então fazer algo a respeito, pode significar uma importante diferença na qualidade de vida.

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Aprender a lidar com situações ruins fortalece o lado emocional

Também nos torna mais resistentes para lidar com o lado negativo dos acontecimentos do dia-a-dia. E da vida. Não há como prever. Situações estressantes geralmente nos pegam de surpresa. Mas é a forma como reagimos a elas que poderá garantir um saldo positivo no final das contas.

Se alguma coisa o irritou, seu chefe não cansa de sobrecarregá-lo no trabalho, o casamento vai mal, os psicólogos dizem que é preciso deixar a emoção de lado e ser mais racional. É o que pode amenizar um pouco as coisas. Procure interpretar as situações de forma racional. Não se irrite com a sua própria irritação. Não fique com raiva de si mesmo.

Mesmo em situações ruins, que causam sofrimento e dor, é possível ver o lado positivo.

O primeiro passo é identificar o tipo de estresse, que podem ser duas ordens: internos ou externos. Os primeiros estão ligados aos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Já o estresse externo é involuntário, pois está vinculado a situações imponderáveis, como doenças na família, mortes de pessoas queridas, perda do emprego e separações, por exemplo.

Outro fator fundamental para enfrentar situações estressantes é o apoio social. Ao identificar a necessidade, pedir ajuda, recorrer aos amigos e parentes são atitudes que só trazem benefícios. “O suporte social é fundamental para lidarmos com qualquer dificuldade, pois nos ajuda a lidar com os problemas de uma forma menos sofrida. Sabemos que algumas pessoas têm dificuldades para pedir ajuda, pois temem parecer fracas. Porém, essa atitude gera mais dor e sofrimento”, diz o psicólogo Raphael Fischer. É preciso coragem.

Estresse crônico pode trazer problemas

O problema é o estresse crônico, pois quando a reação de estresse se prolonga até a exaustão, aumenta e muito a chance de contrair alguma doença relacionada ao estresse. Os sintomas físicos do estresse ruim – o distresse – são: tensão muscular, pressão sanguínea elevada, dores de cabeça, intestinos irritáveis, úlceras, diarréias, tiques, tremores e fraqueza. Há também os sintomas psicológicos, como baixa autoestima, hostilidade, raiva, irritabilidade, ressentimento, vontade de sumir do mundo, depressão e outros.

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O lado positivo

Simples ações como ter pensamentos positivos, relembrar coisas boas que aconteceram, tirar duas horas por semana para fazer algo prazeroso para si ou ouvir uma música calmante enquanto dirige, podem ser soluções para evitar que o estresse se transforme em algo mais grave.

De acordo com Bruce McEwen, autor do livro “O Fim do Estresse como Nós o Conhecemos”, o estresse pode fazer muito bem para o ser humano. Segundo ele, o estresse faz o cérebro reagir e ficar preparado para o pior, ficamos prontos para tomar decisões com mais rapidez, nossa memória fica mais ativa e parece que aumenta a nossa capacidade de guardar informações. O aumento do nível de ansiedade nos faz mais alertas e competitivos. Ou seja: pessoas estressadas potencializam suas capacidades de superação de problemas, planejamento e tomadas de decisão.

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Tudo isso para concluir que o estresse sempre estará presente em nossas vidas e nem por isso precisa levar o crédito por tudo de mal que nos acontece. E muito pelo contrário, no trabalho, por exemplo, pode ser um aliado a nos fazer produzir mais e nos superar quando o desafio parece grande demais. Experimente viver o seu estresse com menos queixas e recompensá-lo depois com momentos de relaxamento, nos quais você entenderá melhor porque precisou passar por aquilo sob tensão, para sair-se bem. Boa sorte (pra nós) nesse caminho!

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Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Carisma: a chave para o sucesso!

Fim de uma palestra divertidíssima para a Semana da Mulher - Bayer Brasil
Fim de uma palestra divertidíssima para a Semana da Mulher – Bayer Brasil

Por Joyce Moysés

Há tantas mulheres bonitas, chiques, poderosas e do bem por aí… Você mesma deve ser uma! Mas já reparou que são sempre as mesmas poucas a serem fotografadas e admiradas (ou no caso das redes sociais, seguidas)? O que elas têm que a maioria não tem? Elas são carismáticas. E esse tipo de pessoa causa um impacto por onde passa, pois inicia projetos, modismos, conceitos ou, até mesmo, impérios… Mas sempre foi e será um tema intrigante e polêmico, segundo o livro O Mito do Carisma – A Força do Magnetismo Pessoal para Atingir o Sucesso Profissional (Campus), da autora e coach de carisma Olivia Fox Cabane. Afinal, ficam as dúvidas: carisma é um dom que nasce somente em algumas pessoas privilegiadas? Ou qualquer uma pode ter também, conforme sua disposição para aprender? Vamos descobrir.

Sim, você pode aprender
Quando Olivia Fox Cabane conta que “ensina carisma” a executivos de grandes empresas, as pessoas reagem com estranhamento. Perguntam: “Mas eu pensava que era uma característica inata”. A quem deseja ter um pouco dessa magia, Olivia tem boas notícias: “É uma habilidade que você pode aprender e praticar”, anima, reforçando que passa por desenvolver poder, presença e calor humano.

Os ingredientes
“Carisma é uma palavra que todo mundo conhece, mas não sabe exatamente descrever. Isso porque visualizamos apenas seu efeito, sua consequência. Mas ele é composto de diversos ingredientes”, diz Richard House, que junto com outro expert em comportamento, David Green, chegou a uma metodologia de autoavaliação chamada Communicate Charisma, trazida ao Brasil pela empresa Nextar. Resumidamente, você melhora seu carisma com autoconhecimento, trabalhando em si mesma sete dimensões:

1. Autoconfiança;

2. Crença (na capacidade de se moldar a novas realidades);

3. Colaboração (para atingir as necessidades de um grupo);

4. “Drive” (em outras palavras, motivação, entusiasmo e assertividade);

5. Empatia (para mexer com a inteligência emocional e compreensão humana) e valores (princípios que norteiam as ações);

6. Visão (quanto você inspira futuras possibilidades).

Não mude sua personalidade
A lista mostra que você pode se tornar mais carismática sem ficar imitando as outras mulheres, e sim voltando-se para dentro, para o seu potencial de influenciar utilizando seus próprios atributos. Não é tão difícil, não. Experimente fazer sua autoavaliação. Identifique, dentre as sete dimensões acima, quais são suas fortalezas, quais são suas fraquezas e pense em como pode equilibrar as duas sempre que precisar se relacionar com as pessoas.

Não há certo nem errado
Se uma pessoa tem forte empatia e autoconfiança, e fraco “drive”, significa que é de sua natureza exercer seu carisma menos pelo convencimento e mais pela empatia, segundo Richard House. Com certeza, ela consegue motivar e mostrar novas perspectivas aos seus interlocutores, que se sentem confortáveis ao seu lado. Nesse caso, se tivesse mais “drive”, sua facilidade de obter atenção e simpatia talvez ficasse prejudicada por uma sensação de ser intolerante. Colocar-se na pele do outro é o que dá credibilidade aos seus projetos e aproxima os outros.

Agora é sua vez
Quanto mais conhecer seus pontos fortes, melhor vai poder balancear a sua energia — ou melhor, o seu carisma — para atingir seus objetivos.