Alergia ao frio? Aprenda como identificar, conviver e prevenir

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Acredita que existe alergia ao frio? Em menores ou maiores graus, ela atinge geralmente adultos e jovens. Também chamada de urticária ao frio, ela nada mais é do que uma reação à exposição ao frio, ao vento e temperaturas mais baixas, além do contato ou imersão em água fria, ingestão de alimentos e bebidas geladas e até quando a pele fica em contato com objetos frios.

Sintomas da alergia ao frio
Se identificou? Então dá uma olhada nos sintomas descritos pela ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e veja se você convive com a maioria deles (que costumam aparecer imediatamente após a exposição às baixas temperaturas).

Surtos agudos de vergões vermelhos ou amarelos na pele
Erupções (feridas) na pele
Coceira na pele, principalmente nas extremidades do corpo
Sensação de dor e queimação
Dedos das mãos e dos pés inchados
Descamação na pele inchada e vermelha
Em casos mais graves, pode surgir vômito, dor abdominal, febre e dor de cabeça

As mulheres são as mais afetadas pela alergia ao frio e têm como principais áreas afetadas as mãos, os pés, o nariz e a orelha.

Diagnosticando a alergia ao frio
Um dos testes muito utilizado para confirmar o diagnóstico de alergia ao frio é o teste do cubo de gelo. O procedimento é bem simples: basta colocar um pedaço de gelo no antebraço por cinco minutos e depois de 10 minutos verificar se houve, ou não, alguma reação.

Outro teste possível é fazer a imersão da mão e do antebraço em água fria por -5°C a -10°C durante cinco minutos. Quem sofre de alergia ao frio ficará com o braço vermelho e inchado em poucos minutos da remoção da água. Mas atenção, ambos os testes só podem ser feitos com o acompanhamento de um dermatologista ou alergista, ok?

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(Imagem: Shutterstock)

Como tratar os sintomas
No que se diz respeito a medicações, os anti-histamínicos são os únicos capazes de aliviar os sintomas, mas eles não impedem outros surtos de alergia ao frio em situações futuras.

Os maiores cuidados ainda devem ser feitos em casa, aquecendo a região do corpo afetada o quanto antes, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros (que parecem piorar os sintomas) e praticando exercícios físicos, já que eles estimulam a circulação sanguínea. Quem trabalha em regiões frias deve se proteger usando luvas e botas e tomando ao longo do dia bebidas quentes, que ajudam a aumentar a temperatura da pele, como chás, sopas e café.

Em casos mais extremos é preciso tomar cuidado para que não haja uma parada cardíaca ou bloqueio completo da respiração – que podem ocorrer quando a pessoa fica muito tempo embaixo de água gelada, como uma cachoeira, por exemplo – e só podem ser tratadas com uso de adrenalina.

Há quem tente curar a alergia ao frio fazendo tratamento de tolerância gradual e progressiva, se expondo a baixas temperaturas. O tratamento, entretanto, só pode ser realizado em um hospital e sob supervisão médica.

Como prevenir o surgimento das urticárias
O mais importante no tratamento da alergia ao frio é a prevenção. Preste atenção às dicas:

Evite a exposição ao ambiente frio e ventoso, se mantendo sempre em lugares aquecidos e protegidos.
Não coma nem beba alimentos frios. Prefira a temperatura ambiente ou ligeiramente frescos.
Não pratique esportes que envolvam exposição a ambientes frios e evite esportes aquáticos (natação, surfe) por longos períodos.

Como conviver com a alergia ao frio
Quem sofre com esse problema terá que aprender a conviver com ele provavelmente pelo resto da vida. O mais indicado é garantir que seu corpo esteja sempre aquecido, evitando, inclusive, viajar para lugares muito frios. Evite alimentos gelados, tome banho sempre morno e prefira sapatos fechados. É verdade, até mesmo as sandálias abertas podem levar ao desenvolvimento dos sintomas nos dedos dos pés. Melhor prevenir, né?

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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